Abstract Amazonas suffered a serious public health crisis as a result of the Covid-19 pandemic, which fatality rates above the average stipulated by the World Health Organization (WHO), resulting in the collapse of the health care system health and even the funeral system, in the so-called firsth wave. Faced with the calamitous scenario that has sattled in the state, sanitary measures to combat the coronavirus have been adopted, some restrictive and others with a relaxation of social isolation. This health slowdown, with repercussions both in the capital and in the interior of the state and the situation quickly deteriorated again, which gave rise to the second wave in mid-December 2020, being worsened in a devastating and chaotic way, on January 14, 2021, when the city of Manaus suffered from the lack of oxygen in health units, leading to the death of many patients from suffocation. Thus, this study proposed to revisit this critical period, describe of the oxygen crisis and contribute to the understainding of existing problems relating to the state’s health, using a deductive method throug research in documents and secondary data from national publications and government sources. Political and socioeconomic factors contributed to the resurgence of the pandemic in Brazil, and Amazonas, severely, did not escape this context. The unfavorable conditions of the state’s health system, highly concetrated in the capital, make access and health care difficult for the population residing other 61 municipalities and have contributed strongly to the worsening of the pandemic situation in Amazonas.
Resumo O Amazonas, sofreu uma grave crise de saúde pública em decorrência da pandemia da Covid-19, apresentando taxas de letalidade acima da média estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), resultando no colapso do sistema de saúde e, inclusive, do sistema funerário na chamada primeira onda. Ante ao cenário calamitoso que se instalou no estado, medidas sanitárias de enfrentamento ao coronavírus foram adotadas, algumas restritivas e outras com relaxamento do isolamento social. Esse abrandamento sanitário repercutiu tanto na capital quanto no interior do estado e a situação voltou a agravar rapidamente, o que ensejou a segunda onda em meados de dezembro de 2020, sendo agravada de forma devastadora e caótica, em 14 de janeiro de 2021, quando a cidade de Manaus padeceu pelo desabastecimento de oxigênio nas unidades de saúde, levando a morte de muitos pacientes por asfixia. Assim, este estudo se propôs a revisitar este período crítico, descrever a conjuntura da crise de oxigênio e contribuir para o entendimento dos problemas existentes referentes à saúde do estado, por método dedutivo através de pesquisa em documentos e dados secundários de publicações nacionais e fontes governamentais. Fatores políticos e socioeconômicos contribuíram para o recrudescimento da pandemia no Brasil, e o Amazonas, de forma severa, não escapou deste contexto. As condições desfavoráveis do sistema de saúde do estado, altamente concentrado na capital, dificultam o acesso e a assistência à saúde da população residente nos demais 61 municípios e contribuíram fortemente para o agravamento da situação pandêmica no Amazonas.