ABSTRACT Objective To describe, based on the perceptions of adolescents and health service staff, the ways in which adolescent boys interact with sexual and reproductive health services, the changes perceived in this area over time, and the Espacios Amigables strategy (‘Friendly Spaces’ for adolescent health) to reach out to boys. Methods An ethnographic, qualitative study was conducted in Friendly Spaces for adolescent and young adult health in five municipalities belonging to Chile's Metropolitan Region. The research methods used were semi-structured interviews (N = 38), discussion groups (N = 5), and participant observation. Results A masculinities perspective was [TN: “un enfoque de masculinidades”. Or simply: “Masculine perspectives were…”] felt to be missing in adolescent sexual and reproductive health care, which is perceived to be an area geared primarily toward females. Most adolescent boys perceive health services as distant and visit them only in case of emergency. Male attendance is low at sexual and reproductive health services in Friendly Spaces within primary health care centers. However, services outside these centers attract boys in larger numbers, for example, one that is exclusively devoted to providing adolescent health care and integrated services in schools. Conclusions Greater provision of adolescent sexual and reproductive health services does not necessarily translate into increased male access. For such an increase to occur, it is important to engage boys in addressing issues that capture their interest, bring health services closer to them, strengthen intersectoral work, and incorporate a masculinities perspectives in their care.
RESUMEN Objetivo Describir, a partir de las percepciones de adolescentes y personal de atención de salud, las formas en que los adolescentes varones se relacionan con la atención de salud sexual y reproductiva, las transformaciones percibidas en este ámbito y las estrategias desplegadas por Espacios Amigables para la atención de salud adolescente para acercarse a ellos. Métodos Estudio cualitativo etnográfico en Espacios Amigables para la atención de adolescentes y jóvenes de cinco municipios de la Región Metropolitana de Chile. Se utilizaron las técnicas de entrevistas semiestructuradas (N = 38), grupos de discusión (N = 5) y observación participante. Resultados Se identifica una falta de perspectiva de masculinidades en la atención de salud sexual y reproductiva en adolescentes, que se percibe como un ámbito enfocado principalmente para el género femenino. La mayoría de los adolescentes varones percibe a los servicios de salud como distantes y acuden principalmente en casos de emergencia. Se identifica una baja asistencia de hombres a servicios de salud sexual y reproductiva en Espacios Amigables ubicados en centros de atención primaria de salud. Sin embargo, aquellos ubicados fuera de estos como, por ejemplo, un centro exclusivo de atención de salud adolescente y servicios integrados en las escuelas, convocan a mayor número de varones. Conclusiones Una mayor oferta de servicios de salud sexual y reproductiva para adolescentes no necesariamente implica un aumento en el acceso de hombres. Para que esto suceda, es importante invitarlos desde temáticas que les resulten de interés, acercar los servicios de salud hacia donde ellos están, potenciar el trabajo intersectorial, e incorporar un enfoque de masculinidades para su atención.
RESUMO Objetivo Descrever, a partir das percepções dos jovens e do pessoal de saúde, as formas como os adolescentes do sexo masculino se relacionam com a atenção de saúde sexual e reprodutiva, as transformações percebidas neste âmbito e as estratégias para atenção de saúde do adolescente por espaços amigáveis para o alcance deste grupo. Métodos Foi realizado um estudo qualitativo etnográfico em espaços amigáveis para atenção de saúde de adolescentes e jovens em cinco municípios da região metropolitana do Chile. Foram empregados os métodos de entrevistas semiestruturadas (N = 38) e grupos de discussão (N = 5) e a técnica de observação participante. Resultados Foi verificada a falta de uma perspectiva de masculinidades na atenção de saúde sexual e reprodutiva para adolescentes, que se percebe como sendo voltada principalmente ao sexo feminino. A maioria dos adolescentes e jovens percebe os serviços de saúde como distantes e recorrem a eles sobretudo em situações de emergência. Foi observada pouca assistência ao sexo masculino nos serviços de saúde sexual e reprodutiva em espaços amigáveis situados em unidades de atenção primária à saúde. No entanto, a frequência dos jovens é maior nos espaços localizados fora destas unidades, como em um centro exclusivo de atenção de saúde do adolescente e serviços integrados em escolas. Conclusões Uma maior oferta de serviços de saúde sexual e reprodutiva para adolescentes não implica necessariamente maior acesso do sexo masculino. Para isso, é importante atrair os jovens com assuntos do interesse deles, acercar os serviços de saúde de onde eles estão, reforçar o trabalho intersetorial e incorporar um enfoque de masculinidades à atenção.