RESUMO: A verminose em pequenos ruminantes é uma doença que pode inviabilizar a atividade rural. Embora o sucesso no controle dos nematóides gastrointestinais de pequenos ruminantes dependa da adoção associada de diferentes estratégias e tecnologias, ainda é possível notar a escolha, por parte de alguns ovinocaprinocultores, pelo tratamento exclusivamente baseado na administração de anti-helmínticos aos animais. Contudo, é no ambiente que encontramos um elevado número de formas imaturas de nematóides gastrointestinais. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar quatro resíduos agroindustriais como adubo no controle dos nematóides gastrointestinais de pequenos ruminantes, em estádio de vida livre. Casca de caranguejo, manipueira, biochar e organomineral foram os resíduos empregados nos vasos com capacidade média de 5,0 kg de solo, onde foi cultivado o capim Massai (Megathyrsus maximus cv. Massai). Após corte de uniformização do capim, os vasos foram contaminados utilizando-se fezes de ovinos portadores de infecção natural multiespecífica por nematóides gastrointestinais. E, na sequência, os resíduos foram aplicados individualmente no solo, na quantidade de 50 mL/vaso para o resíduo líquido e 50 g/vaso para os sólidos. O tratamento com a manipueira foi o que apresentou o menor número de larvas infectantes de terceiro estádio (L3) recuperado do capim (202,44 L3.kg MS-1) quando comparado com os tratamentos utilizando organomineral (823,89 L3.kg MS-1) e biochar (689,34 L3.kg MS-1). Contudo, não houve diferença estatística significativa (P < 0,05) entre os quatro tratamentos testados quando comparado ao grupo controle. Os resíduos agroindustriais podem ser utilizados como adubos orgânicos, mas não vão auxiliar no controle dos nematóides gastrintestinais dos ovinos. RESUMO rural tecnologias escolha ovinocaprinocultores antihelmínticos anti helmínticos animais Contudo Objetivouse Objetivou se livre caranguejo 5 0 5, solo Megathyrsus cv Massai. . Massai) utilizandose E sequência mLvaso mL vaso gvaso g sólidos L3 L (L3 202,44 20244 202 44 (202,4 L3kg Lkg MS1 MS 1 MS-1 823,89 82389 823 89 (823,8 689,34 68934 689 34 (689,3 MS1. P 0,05 005 05 orgânicos (L 202,4 2024 20 4 (202, MS- 823,8 8238 82 8 (823, 689,3 6893 68 3 (689, 0,0 00 202, 2 (202 823, (823 689, 6 (689 0, (20 (82 (68 (2 (8 (6 (
ABSTRACT: Verminosis in small ruminants can render rural activity impractical, which is still controlled through the administration of anthelmintics. The present study evaluated four agro-industrial residues as fertilizer in the control of GIN of small ruminants in the free-living stage. Crab shell, manipueira, biochar, and organomineral residues were used in pots (5.0 kg of soil) and cultivated with Massai grass (Megathyrsus maximum cv. Massai). Further, the pots were contaminated with feces from sheep carrying a natural multispecific infection by GIN. Next, the residues were applied individually to the soil, with 50 mL/pot for liquid and 50 g/pot for solid residues. Treatment with manipueira showed the lowest number of L3.kg MS-1 recovered from the grass (202.44), when compared with treatments using organomineral (823.89) and biochar (689.34). However, there was no statistically significant difference (P < 0.05) between the four treatments as compared to the control group. These agro-industrial residues can be used as organic fertilizers; however, these will not help in the control of GIN in sheep. ABSTRACT impractical anthelmintics agroindustrial agro industrial freeliving free living stage shell 5.0 5 0 (5. soil Megathyrsus cv Massai. . Massai) Further Next mLpot mL pot gpot g L3kg Lkg L3 L MS1 MS 1 MS- 202.44, 20244 202.44 , 202 44 (202.44) 823.89 82389 823 89 (823.89 689.34. 68934 689.34 689 34 (689.34) However P 0.05 005 05 group fertilizers however 5. (5 2024 202.4 20 4 (202.44 823.8 8238 82 8 (823.8 6893 689.3 68 3 (689.34 0.0 00 ( 202. 2 (202.4 823. (823. 689. 6 (689.3 0. (202. (823 (689. (202 (82 (689 (20 (8 (68 (2 (6