Resumo: A questão central que norteia este trabalho é se uma câmera de registro filmográfico, que é um objeto utilizado inicialmente com fins metodológicos, poderia ter uma função terapêutica. Objetiva-se apresentar e discutir as repercussões e possibilidades referentes à presença de uma câmera em atendimentos de casos de fechamento autístico no Programa de Intervenção Precoce, em uma perspectiva psicanalítica. É uma pesquisa clínico-qualitativa, com análise de conteúdo, a partir de vinhetas clínicas de três casos de crianças entre 2 e 3 anos. São discutidas três abordagens sobre os usos e os tipos de objetos pertencentes ao universo de um bebê, a fim de interrogar se elas poderiam auxiliar na clínica do autismo: objeto transicional, objeto tutor e objeto de mediação. Considerou-se que a câmera promoveu e sustentou encontros intersubjetivos importantes e o despertar da atenção de crianças, antes pouco interessadas por aquilo que lhes era ofertado, inaugurando um espaço de coconstrução e interludicidade. Resumo filmográfico metodológicos terapêutica Objetivase Objetiva Precoce psicanalítica clínicoqualitativa, clínicoqualitativa clínico qualitativa, qualitativa clínico-qualitativa conteúdo anos bebê autismo transicional mediação Considerouse Considerou ofertado interludicidade
Resumen: La pregunta central que guía este trabajo gira en torno de la posibilidad de una cámara cinematográfica, un objeto inicialmente utilizado con fines metodológicos, para ser utilizada en sesiones terapéuticas. El objetivo es presentar y discutir las repercusiones y posibilidades relacionadas con la presencia de una cámara en la atención a casos de cierre autista en un Programa de Intervención Temprana, desde una perspectiva psicoanalítica. Se trata de una investigación clínico cualitativa, con análisis de contenido, a partir de viñetas clínicas de tres casos de niños, con edades de entre 2 y 3 años. Se discuten tres enfoques sobre los usos y tipos de objetos pertenecientes al universo de un bebé para observar si esto podría ayudar en la clínica del autismo: el objeto transicional, el objeto tutor y el objeto mediador. Se considera que la cámara promovió y sostuvo importantes encuentros intersubjetivos y el despertar de la atención de niños previamente poco interesados en lo que se les ofrecía, inaugurando un espacio de coconstrucción e interjuego. Resumen cinematográfica metodológicos terapéuticas Temprana psicoanalítica cualitativa contenido años autismo transicional mediador ofrecía interjuego
Résumé : La question centrale guidant ce travail porte sur l’éventuelle fonction thérapeutique d’une caméra, qui est un objet initialement utilisée à des fins méthodologiques. L’objectif est de présenter et de discuter, dans une perspective psychanalytique, les répercussions et les possibilités d’une caméra dans la prise en charge d’enfants présentant un repli autistique suivis au sein du Programme d’Intervention Précoce. C’est une recherche clinique-qualitative, avec analyse de contenu, à partir de vignettes cliniques de trois enfants, âgés de 2 à 3 ans. Trois approches concernant les usages et les types d’objets appartenant à l’univers d’un bébé seront repris, afin d’interroger s’ils pourraient aider à la clinique de l’autisme : l’objet transitionnel, l’objet tuteur et l’objet de médiation. Nous considérons que la caméra a favorisé et soutenu des rencontres intersubjectives importantes et a éveillé l’attention des enfants, auparavant peu intéressés par ce qui leur était offert, en créant un espace de co-construction et d’interludicité. léventuelle l éventuelle dune d méthodologiques Lobjectif L objectif discuter psychanalytique denfants enfants dIntervention Intervention Précoce Cest C cliniquequalitative, cliniquequalitative qualitative, qualitative clinique-qualitative contenu ans dobjets objets lunivers univers dun repris dinterroger interroger sils s ils lautisme autisme lobjet transitionnel médiation lattention attention offert coconstruction co construction dinterludicité. dinterludicité interludicité. interludicité d’interludicité
Abstract: The central question that guides this work is about whether a film recording camera, which is an object initially used for methodological purposes, could have a therapeutic function. The aim is to present and discuss the repercussions and possibilities related to the presence of a camera in cases of autistic shutdown in the Early Intervention Program, from a psychoanalytic perspective. This is clinical-qualitative research, with content analysis, based on clinical vignettes of three cases of children, between 2 and 3 years old. Three approaches are discussed regarding the uses and types of objects belonging to a baby’s universe, to ask if they could assist in the autism clinic: the transitional object, the tutor object, and the mediation object. It is considered that the camera promoted and sustained important intersubjective meetings and the awakening of children’s attention, previously less interested in what was offered to them, initiating a space for co-construction and interludicity. Abstract purposes function Program perspective clinicalqualitative qualitative research analysis children old babys baby s universe clinic childrens attention them coconstruction co construction interludicity