Resumo: Introdução: Atualmente, grande importância tem sido dada ao estudo da Vitamina C na sepse. No entanto, especialmente no contexto de terapia intensiva, há evidências limitadas, mas significativas, da alta prevalência de deficiência de vitamina D em pacientes com sepse e choque séptico, correlacionando-se com a gravidade e probabilidade de disfunção orgânica. Material e métodos: Estudo retrospectivo, monocêntrico, observacional e descritivo, amostra de conveniência em hospital terciário. Foram analisados 492 pacientes, dos quais 105 tinham diagnóstico de sepse, dos quais 30 tinham dosagem de vitamina D. A média de idade foi de 56 anos, predominantemente do sexo masculino (70%), história de patologia oncológica (26.7%) e imunossupressão (30%). Na admissão na unidade de terapia intensiva, 73.3% estavam em choque, 70% em ventilação mecânica, com mortalidade média de 16 pontos no APACHE II com mortalidade de 25% de 8 pontos no SOFA com mortalidade de 15-20%. De acordo com os níveis de vitamina D, foram encontrados 2 grupos: Insuficiência (menor que 10 ng/mL) e deficiência (maior que 10 n/mL). Resultados: Nenhuma diferença significativa foi encontrada para idade (p = 0.724), tempo de internação (p = 0.755), SOFA (p = 0.241). Há significância estatística no APACHE II com escore médio de 19.5 pontos no grupo menor a 10 ng/mL (mortalidade esperada de 25%) e de 14.3 pontos no grupo maior a 10 ng/mL (mortalidade esperada de 15%). A mortalidade é estimada em 42.9% no grupo com menor a 10 e 12.5 no grupo maior, mas não é estatisticamente significativa. Conclusões: Não há correlação com valor estatisticamente significativo entre os níveis de vitamina D e os dias de internação. O percentual de óbito de pacientes com valor menor que 10 ng/mL sendo 42.9%, ao contrário de pacientes com valor maior que 10 ng/mL de 12.5%, que não atinge valor estatisticamente significativo, porém a população estudada é pequena, portanto, basta aumentar o tamanho da amostra para obter um valor estatisticamente significativo.
Abstract: Introduction: Nowadays, Vitamin C research in sepsis has been of great importance. However, and especially in the critical care setting, there’s limited but significant evidence about the high prevalence of vitamin D deficiency in sepsis and septic shock patients; correlating with the severity and the organ dysfunction risk. Material and methods: Retrospective study, monocentric, observational and descriptive, sample taken by convenience. 492 patients were analyzed, which 105 had sepsis diagnosis, and 30 of these patients had vitamin D quantification. The median age was 56 years, predominantly male (70%), the main medical history were oncologic illness, immunosuppression. At the time of intensive care unit admission 73.3% were in shock state, 70% on mechanical ventilation, with a mean mortality score of 16 points (APACHE II score, 25% mortality risk), and 8 points in the SOFA score (15-20% mortality risk. According with the vitamin D levels, 2 groups were found: Insufficiency (less than 10 ng/mL) and deficiency (more than 10 ng/mL). Results: There was no significant age difference (p = 0.724), length of stay difference (p = 0.755), SOFA (p = 0.241). There is statistically significance on the APACHE II scores, with a mean score of 19.5 points in the less than 10 ng/mL group (mortality risk 25%), and 14.5 points in the greater than 10 ng/mL group (mortality risk 15%). Mortality estimation was 42.9% in the less than 10 ng/mL group, and 12.5% in the greater than 10 ng/mL group, however, this was not statistically significant data. Conclusions: There is no statistically significant correlation between vitamin D levels and hospital length of stay. Mortality was higher in patients with vitamin D levels lesser than 10 ng/mL (42.9%), and 12.5% mortality in those with levels greater than 10 ng/mL. However the study sample is small, it will be necessary to increase the number of patients in order to obtain more statistically significant data.
Resumen: Introducción: En la actualidad se ha dado gran importancia al estudio de vitaminas C en sepsis. Sin embargo, especialmente en el contexto de cuidados intensivos, existe evidencia limitada, pero significativa de la elevada prevalencia de la deficiencia de vitamina D en los enfermos con sepsis y choque séptico correlacionándose con la gravedad y la probabilidad de disfunción orgánica. Material y métodos: Estudio retrospectivo, monocéntrico, observacional y descriptivo, muestra a conveniencia en un hospital de tercer nivel. Se analizó un total de 492 pacientes, de los cuales 105 cursaron con el diagnóstico de sepsis, de éstos, 30 contaron con medición de vitamina D. La edad media fue de 56 años, con predominio del sexo masculino (70%), antecedentes de patología oncológica (26.7%) e inmunosupresión (30%). Al ingreso a la unidad de cuidados intensivos 73.3% se encontraron en estado de choque, 70% bajo ventilación mecánica, con un promedio en las escalas de mortalidad de 16 puntos en APACHE II con 25% de mortalidad de ocho puntos en SOFA con 15-20% de mortalidad. De acuerdo con los niveles de vitamina D, se encontraron dos grupos: insuficiencia (menor de 10 ng/mL) y deficiencia (mayor de 10 ng/mL). Resultados: No se observó diferencia significativa en edad (p = 0.724), estancia intrahospitalaria (p = 0.755), SOFA (p = 0.241). Existe significancia estadística en APACHE II con un puntaje medio de 19.5 puntos en el grupo menor de 10 ng/mL (mortalidad esperada de 25%) y de 14.3 puntos en el grupo mayor de 10 ng/mL (mortalidad esperada de 15%). La mortalidad se estima en 42.9% en el grupo menor de 10 y de 12.5 en el grupo mayor de 10, pero no es significativo estadísticamente. Conclusiones: No existe correlación con un valor estadísticamente significativo entre los niveles de vitamina D y días de estancia intrahospitalaria. El porcentaje de defunción de los pacientes con valor inferior a 10 ng/mL fue de 42.9% a diferencia de los pacientes con valor superior a 10 ng/mL de 12.5%, que no alcanza un valor estadísticamente significativo; sin embargo, la población estudiada es reducida, por lo que sólo se requiere aumentar el tamaño de muestra para obtener un valor estadísticamente significativo.