Resumo Objetivo: Estimar a prevalência de malformações congênitas e identificar os fatores associados em nascidos vivos. Métodos: Estudo transversal, de base populacional, com dados do Sistema de Informações sobre nascidos vivos. Procedeu-se a uma análise estatística bivariada (teste Qui-quadrado) e multivariada (regressão logística múltipla) para avaliar a associação entre as variáveis e o desfecho (nascidos vivos que possuem ou não malformações congênitas). Resultados: Registraram-se 346.874 nascidos vivos, desses 3.473 apresentaram algum tipo de malformação congênita, com prevalência média de 1,0%. Na análise múltipla os fatores, positivamente associados à prevalência foram: duração da gestação menor que 37 semanas (OR= 1,17), idade materna entre 20 e 29 anos (OR= 0,893), tipo de gravidez única (OR= 1,775), tipo de parto (OR= 0,827) e consultas de pré-natal inferior a seis (OR= 1,214). Conclusão: As variáveis apontadas no estudo integraram um modelo preditivo que pode auxiliar no planejamento dos serviços de saúde, sugerir hipóteses sobre os fatores etiológicos, e subsidiar as ações do pré-natal com atenção para os fatores identificados.
Abstract Objective: To estimate the prevalence of congenital malformations and to identify associated factors in live births. Methods: Cross-sectional study, population-based, with data from the Live Births Information System. A bivariate statistical analysis (Chi-square test) and a multivariate statistical analysis (multiple logistic regression) were performed to evaluate the association between the variables and the outcome (live-births with or without congenital malformations). Results: A total of 346,874 live births were registered, of which 3,473 presented some type of congenital malformation, with an average prevalence of 1.0%. In the multiple analysis, the factors positively associated with prevalence were: duration of pregnancy less than 37 weeks (OR = 1.17), maternal age between 20 and 29 years (OR = 0.893), singleton pregnancy (OR = 1.775), type of delivery (OR – 0.827), and number of prenatal consultations inferior to six (OR = 1.214). Conclusion: The variables pointed out in the study integrated a predictive model that can help in the planning of health services, suggest hypotheses regarding etiological factors, and finance prenatal care actions with attention to the identified factors.
Resumen Objetivo: Estimar la prevalencia de malformaciones congénitas e identificar los factores asociados en nacidos vivos. Métodos: Estudio transversal, de base poblacional, con datos del Sistema de Información sobre nacidos vivos. Se procedió a un análisis estadístico bivariado (prueba χ2 de Pearson) y multivariado (regresión logística múltiple) para evaluar la relación entre las variables y el resultado (nacidos vivos que tienen o no tienen malformaciones congénitas). Resultados: Se registraron 346.874 nacidos vivos, de los cuales 3.473 presentaron algún tipo de malformación congénita, con prevalencia promedio de 1,0 %. En el análisis múltiple, los factores asociados de forma positiva a la prevalencia fueron: duración de la gestación menor a 37 semanas (OR= 1,17), edad materna entre 20 y 29 años (OR= 0,893), tipo de gestación única (OR= 1,775), tipo de parto (OR= 0,827) y consultas de atención prenatal inferiores a seis (OR= 1,214). Conclusión: Las variables observadas en el estudio integran un modelo predictivo que puede ayudar a la planificación de los servicios de salud, sugerir hipótesis sobre los factores etiológicos y respaldar las acciones de la atención prenatal con énfasis en los factores identificados.