Resumo: Este artigo explora os desafios metodológicos quando políticas educacionais são comparadas em um mundo em globalização. Iniciará pelo esboço dos contornos das transformações que vêm ocorrendo na governança de sistemas educacionais como resultado de processos globais e os desafios enfrentados por nós no que se refere ao modo como estudamos e comparamos políticas educacionais. Fazemos isto por meio de quatro ‘ismos’ que problematizamos como prova definitiva da mudança educacional global. A seguir, questionamos a comparação e indicamos duas maneiras conflitantes que podem ser usadas ao estudar a política educacional. Na seção final do artigo, oferecemos três reflexões metodológicas (porém não exaustivas), cada uma contendo uma dimensão diferente para explorar os processos educacionais globais - tempo, espaço e lógica de governo em elaboração de política educacional.

Abstract: This paper explores the methodological challenges in comparing education policies in a globalizing world. It will be developed in the following ways. We begin with sketching out the contours of the changes that have taken place in the governance of education systems as a result of global processes and the challenges to presents us with regarding how we study, and compare, education policies. We do this by way of four ‘isms’ which we problematise as litmusses of global educational change. We then raise the question of comparison, and point to two conflicting ways that it can be used in studying education policy. In the final section of the paper we offer three (not exhaustive) methodological reflections - each with a different dimension through which to explore global education processes - time, space, and logics of governing in education policymaking.

Este artigo explora as implicações em justiça social de dois desenvolvimentos de governança "relacionados" que foram instrumentais para a reforma de muitos sistemas educacionais em todo o mundo: a "privatização" e a "globalização" da educação (KLEES; STROMQUIST; SAMOFF, 2012). Argumento que tais inovações em governança educacional demandam um engajamento explícito às teorias de justiça social, tanto nelas próprias como uma oportunidade para abordar questões de justiça social que vão além da re/distribuição das contribuições e dos resultados da educação, embora estes sejam importantes, e que levam em consideração questões políticas e de prestação de contas, levantadas pela globalização da atividade de governança educacional. Para tanto, resgato o conceito de "estrutura básica", de Iris Marion Young, e o seu "modelo de conexão social" de responsabilidade (YOUNG, 2006a; 2006b), para desenvolver um relato relacional da justiça em modelos de governança educacional.

This paper explores the social justice implications of two, 'linked', governance developments which have been instrumental in reshaping many education systems throughout the world: the 'privatising', and 'globalising' of education (KLEES; STROMQUIST; SAMOFF, 2012). I argue that such education governance innovations demand an explicit engagement with social justice theories, both in themselves, and as offering an opportunity to address issues of social justice that go beyond the re/distribution of education inputs and outputs, important though these are, and which take account of the political and accountability issues raised by globalising of education governance activity. To do this I draw upon Iris Marion Young's concept of 'the basic structure' and her 'social connection model' of responsibility (YOUNG, 2006a; 2006b) to develop a relational account of justice in education governance frameworks.

Cet article analyse les implications sous un regard de la justice sociale de deux développements de gouvernance qui ont été des instruments pour la réforme de beaucoup de systèmes scolaires dans le monde entier: la "privatisation" et la "Globalisation" de l'enseigement (KLEES; STROMQUIST; SAMOFF, 2012). Je soutiens que telles innovations dans la gouvernance de l'enseignement exigent un engagement explicite aux théories de justice sociale, ce qui donne l'occasion d'aborder des questions de justice sociale qui vont au-delà de la re/distribuition des contributions et des résultats de l'enseignement. Bien que ceux-ci prennent en compte des sujets politiques et de responsabilisation soulevés par la globalisation de l'activité de gouvernance. De telle façon, je reprends le concept de "structure basique", d'Iris Marion Young, et de son "modèle de connexion sociale" de responsabilité (YOUNG, 2006a; YOUNG 2006b), pour développer une histoire relationnelle de la justice dans des modèles de gouvernement scolaire.

Durante a última década, a globalização da governança educacional por meio de parcerias público-privadas (PPP) tem gerado considerável debate quanto ao seu significado, propósito, status e resultados. Este debate é particularmente aquecido no setor da educação por causa da ampla aceitação da educação como atividade complexa, social e política que deve permanecer, em grande parte, se não totalmente, no setor público, servindo a interesses públicos. O artigo analisa a rápida expansão das parcerias público-privadas em educação (PPPE) articulada à introdução de regras de mercado no setor. Neste estudo nos concentramos sobre o papel de uma rede de desenvolvimento global, fundamental na globalização de um tipo particular de PPPE, indicando que a ideia de PPP encaixa-se em um projeto mais amplo de reconstituição da educação pública no âmbito do setor de serviços, a ser governada como parte da construção de uma sociedade de mercado.

Over the past decade, the globalization and governing of education through Public Private Partnerships (PPPs) have generated considerable debate as to their meaning, purpose, status and outcomes. This debate is particularly heated in the education sector because of the widely-held view that education is a complex social and political activity that should remain largely, if not wholly, in the public sector serving public interests. The article analyses the rapid expansion of Education Public Private Partnerships (EPPPs) and the associated introduction of market rules into the education sector. We focus on the role of a key global development network in globalizing a particular kind of ePPPs, and show that the EPPP idea fits into a wider project of reconstituting public education as an education services industry to be governed as part of the construction of a market society.

Durant la dernière décennie, la globalisation de la gouvernance éducactive au moyen de Partenariats Public-Privés (PPPs) a occasionné un considérable débat quant à son sens, propos , statut et résultats. Ce débat est particulièrement intense dans le secteur de l'éducation à cause de la large acceptation de l'éducation comme activité complexe, sociale et politique qui doit rester en grande partie, sinon totalement, dans le secteur public servant des intérêts publics. L'article analyse la rapide expansion des Partenariats Public-Privés en Education (PPPEs) articulée avec l'introduction de règles de marché dans le secteur de l'éducation. Dans cete étude nous nous concentrons sur le rôle d'un réseau de développement global, fondamental dans la globalisation d'un type particulier de PPPEs, en indiquant que l'idée de PPP s'inscrit dans un projet plus ample de reconstitution de l'éducation publique dans l'environnement du secteur de services et vouée à être gouvernée comme partie de la construction d'une société de Marché.

O artigo trata da estranha "não morte do neoliberalismo" (Crouch, 2011), referencial ideológico que permanece entre as prioridades das políticas do setor educacional do Banco Mundial (BM). Analisam-se, para exemplificar esse fenômeno, dois relatórios da estratégia do setor educacional, Education Sector Strategy 1999 (Banco Mundial, 1999) e Education Strategy 2020 (Banco Mundial, 2011), usados para orientar as operações do BM na área da educação. Focam-se particularmente as maneiras como um setor privado expandido, juntamente com a Corporação Financeira Internacional (International Finance Corporation - IFC) (o braço investidor do setor privado do BM), é promovido como detentor do conhecimento e da capacidade para atuar num papel mais central na educação enquanto um "mercado emergente". Dessa forma, o artigo centra sua crítica na questão das parcerias público-privadas (PPPs), refletindo sobre o neoliberalismo enquanto projeto político e sobre o paradoxo de seus visíveis fracassos, ao menos por ora, parecerem inspirar rodadas mais avançadas de engenhosidade neoliberal no setor educacional.

This paper discusses the strange "non-death of neo-liberalism" (Crouch, 2011) in the Bank's education sector policy priorities. A key point of entry will be the two education sector strategy reports, Education Sector Strategy 1999 (World Bank, 1999) and the Education Strategy 2020 (World Bank, 2011), to guide the Bank's education operations. The article focuses particularly on the ways in which an expanded private sector, together with the International Finance Corporation (the Bank's private sector investment arm) are promoted as having the knowledge, and capacity, to play a more central role in education as "an emerging market".Thus, the paper criticizes public private partnerships (PPPs), reflecting on neo-liberalism as a political project, and on the apparent paradox that, for the moment at least, its manifest failures seem to animate further rounds of neoliberal ingenuity in the education sector.

Este artículo hace referencia a la extraña "no-muerte del neoliberalismo" (Crouch, 2011), marco ideológico que se encuentra entre las prioridades de las políticas del sector de educación del Banco Mundial. Se analizan, para ejemplificar este fenómeno, dos informes de la estrategia del sector de educación: Education Sector Strategy 1999 (Banco Mundial, 1999) y Education Strategy 2020 (Banco Mundial, 2011), usados para orientar las operaciones del Banco Mundial en el área de la educación. Se focalizan particularmente las maneras como un sector privado expandido, juntamente con la Corporación Financiera Internacional (el brazo inversionista del sector privado del Banco), se promueve como el que detiene el conocimiento y la capacidad para actuar en un papel más central en la educación, en cuanto "mercado emergente". De esta forma, el artículo centraliza su crítica en la cuestión de las Sociedades Público-Privadas (SPPs), reflexionando sobre el neoliberalismo, en calidad de proyecto político, y sobre la paradoja de sus fracasos visibles que, al menos por ahora, parecen inspirar acciones más avanzadas de ingeniosidad neoliberal en el sector de la educación.

O artigo examina a interligação progressiva dos espaços da política de educação superior no mundo, focalizando em particular a Europa e o seu projeto de globalização da educação superior, assim como as implicações do mesmo para outras economias nacionais e regionais. O trabalho começa com o Espaço Europeu de Educação Superior, esboçando as principais características do competitivo projeto europeu na educação superior. Apresenta-se como o Processo Multilateral de Bolonha, projetado para criar uma arquitetura unificada de educação superior na Europa, foi remodelado e dirigido pela estratégia Lisboa 2000 da União Europeia para a competitividade e pelo relançamento da Agenda Lisboa 2005. Essa agenda tem permitido a utilização da educação superior como uma plataforma para amplas estratégias de regionalização e globalização da União Europeia para criar tanto "mentes" quanto "mercados" para a economia europeia de conhecimento, levando à emergência de um sistema global mais integrado e relacional de educação superior. As ações da Europa também são moldadas por seu próprio projeto de construção do Estado, que tende a favorecer a colaboração com as regiões e promover o inter-regionalismo como uma plataforma para a negociação global.

This article examines the progressive interlinking of higher education policy spaces around the globe with a particular focus on Europe and its project for globalizing higher education, and the implications of this for other national and regional economies. The text begins with the European Higher Education Area, outlining the key features of the competitive European project in higher education. It traces how the multilateral Bologna Process to create a unified higher education architecture in Europe has been re-shaped and re-directed by the EU's Lisbon 2000 strategy for competitiveness and the re-launching of the Lisbon 2005 agenda. This agenda has allowed higher education to be co-opted as a platform for the European Union's broader strategies of regionalization and globalization to create both "minds" and "markets" for the European knowledge-economy, leading to the emergence of a more integrated and relational global system of higher education. Europe's actions are also shaped by its own state building project which tends to favour engaging with regions and promoting inter-regionalism as a platform for negotiating globally.

El artículo examina la interconexión progresiva de los espacios de la política de educación superior, enfocando particularmente a Europa y a su proyecto de globalización de la educación superior, así como las implicaciones del mismo para otras economías nacionales y regionales. El trabajo comienza con el Espacio Europeo de Educación Superior, delineando las principales características del competitivo proyecto europeo en la educación superior. Presentándose como el Proyecto Multilateral de Bolonia, proyectado para crear una arquitectura unificada de educación superior en Europa, fue remodelado y dirigido por la estrategia Lisboa 2000 de la Unión Europea para la competitividad y por el relanzamiento de la Agenda Lisboa 2005. Esta agenda ha permitido la utilización de la educación superior como una plataforma para amplias estrategias de regionalización y globalización de la Unión Europea, para crear tanto "mentes" cuanto "mercados" para la economía europea de conocimiento, llevando a la emergencia de un sistema global más integrado y relacional de educación superior. Las acciones de Europa también son moldeadas por su propio proyecto de construcción del Estado, que tiende a favorecer a la colaboración con las regiones y promover el inter regionalismo como una plataforma para la negociación global.

O presente artigo pretende apresentar o caminho através do qual o neoliberalismo transformou o modo como pensamos e o que fazemos como professores e aprendentes. O argumento principal desenvolvido neste artigo é o de que a mobilização das ideias neoliberais implicadas na reorganização das sociedades e dos sectores educativos é um projecto de classe norteado por três objectivos: (i) a redistribuição da riqueza pelas elites dirigentes através de novas formas de governação; ii) a transformação dos sistemas educativos de modo a que a produção de trabalhadores para a economia seja o seu mandato primeiro; iii) o colapso da educação como monopólio do sector público, permitindo a abertura do investimento estratégico às empresas lucrativas. A realização destes objectivos exige a ruptura dos interesses institucionalizados dos professores, dos sindicatos dos professores e dos sectores da sociedade civil que defendem a educação como um bem público. Contudo, este projecto apresenta-se de forma altamente desigual, em grande parte, por causa da resistência considerável dos professores e dos seus sindicatos.

This paper sets out to outline the way in which neo-liberalism has transformed how we think and what we do as teachers and learners. A core argument of the paper is that the mobilisation of neo-liberal ideas for reorganising societies and their education sectors is a class project with three key aims: the (i) redistribution of wealth upward to the ruling elites through new structures of governance; (ii) transformation of education systems so that the production of workers for the economy is the primary mandate; and (iii) breaking down of education as a public sector monopoly, opening it up to strategic investment by for-profit firms. Realising these aims requires breaking down the institutionalised interests of teachers, teacher unions, and fractions of civil society who have supported the idea of education as a public good. However, this project has been highly uneven, in large part because of the considerable resistance of teachers and their unions.

OBJECTIVE: Rubella vaccine is not included in the immunization schedule in Myanmar. Although surveillance for outbreaks of measles and rubella is conducted nationwide, there is no routine surveillance for congenital rubella syndrome (CRS). Therefore, we organized a study to assess the burden of CRS. METHODS: From 1 December 2000 to 31 December 2002 active surveillance for CRS was conducted among children aged 0-17 months at 13 hospitals and 2 private clinics in Yangon, the capital city. Children with suspected CRS had a standard examination and a blood sample was obtained. All serum samples were tested for rubella-specific IgM; selected samples were tested for rubella-specific IgG and for rubella RNA by reverse transcriptase-polymerase chain reaction (RT-PCR). FINDINGS: A total of 81 children aged 0-17 months were suspected of having CRS. Of these, 18 children had laboratory-confirmed CRS (7 were IgM positive; 7 were RT-PCR positive; and 10 were IgG positive at > 6 months of age). One additional child who tested positive by RT-PCR and whose mother had had rubella during pregnancy but who had a normal clinical examination was classified as having congenital rubella infection. During 2001-02 no rubella outbreaks were detected in Yangon Division. In the 31 urban townships of Yangon Division, the annual incidence was 0.1 laboratory-confirmed cases of CRS per 1000 live births. CONCLUSION: This is the first population-based study of CRS incidence from a developing country during a rubella-endemic period; the incidence of CRS is similar to endemic rates found in industrialized countries during the pre-vaccine era. Rubella-specific IgG tests proved practical for diagnosing CRS in children aged > 6 months. This is one of the first studies to report on the use of rubella-specific RT-PCR directly on serum samples; further studies are warranted to confirm the utility of this method as an additional means of diagnosing CRS.

OBJETIVO: La vacuna contra la rubéola no figura en el calendario de vacunación en Myanmar. Aunque la vigilancia de los brotes de sarampión y rubéola se realiza a nivel nacional, no existe un sistema de vigilancia sistemática del síndrome de rubéola congénita (SRC), lo cual nos llevó a organizar un estudio para evaluar la carga de esa enfermedad. MÉTODOS: Entre el 1 de diciembre de 2000 y el 31 de diciembre de 2002 se implantó un sistema de vigilancia activa del SRC entre los niños de 0 a 17 meses de edad en 13 hospitales y 2 consultorios privados de Yangon, capital del país. Los niños con presunto SRC fueron sometidos a una exploración ordinaria, incluida la extracción de una muestra de sangre. Todas las muestras séricas fueron analizadas para determinar las IgM específicas de la rubéola; y en algunos casos se determinaron las IgG de rubéola y el ARN de rubéola mediante la reacción en cadena de la polimerasa dirigida por ARN (transcriptasa inversa) (RT-RCP). RESULTADOS: Del total de 81 niños de 0-17 meses con presunto SRC, las pruebas de laboratorio confirmaron el diagnóstico en 18 casos (7 eran IgM-positivos; 7 RT-RCP-positivos; y 10 IgG- positivos a los 6 meses o más de edad). Otro niño que dio positivo en la prueba de RT-RCP y cuya madre había sufrido rubéola durante el embarazo, pero con resultados normales en la exploración clínica, fue clasificado como un caso de rubéola congénita. Durante 2001-2002 no se detectó ningún brote de rubéola en la división de Yangon. En los 31 municipios urbanos de esa división, la incidencia anual fue de 0,1 casos de SRC confirmados en laboratorio por 1000 nacidos vivos. CONCLUSIÓN: Éste es el primer estudio basado en la población sobre la incidencia de SRC en un país en desarrollo durante un periodo de rubéola endémica; la incidencia de SRC es similar a las tasas endémicas que presentaban los países industrializados antes del comienzo de las vacunaciones. Las pruebas de IgG específicas para la rubéola fueron útiles para diagnosticar el SRC en los niños con 6 o más meses de edad. Este estudio es asimismo uno de los primeros en que se informa del uso de la prueba RT-RCP específica para la rubéola directamente en muestras séricas; es necesario emprender nuevos estudios para confirmar la utilidad de este método como un nuevo medio de diagnóstico del SRC.

OBJECTIF: Le vaccin antirubéoleux ne fait pas partie du programme de vaccination du Myanmar. Les flambées de rougeole et de rubéole font l'objet d'une surveillance au niveau national, mais il n'y a aucune surveillance systématique du syndrome rubéoleux congénital (SRC). Une étude a donc été organisée pour évaluer la charge de SRC. MÉTHODES: Du 1er décembre 2000 au 31 décembre 2002, le SRC a fait l'objet d'une surveillance active chez les enfants de 0 à 17 mois dans 13 hôpitaux et 2 établissements privés de Yangon. Les enfants suspectés de SRC ont été soumis à un examen standard et à un prélèvement sanguin. Tous les échantillons de sérum ont été analysés à la recherche des IgM spécifiques de la rubéole ; on a recherché les IgG spécifiques de la rubéole et l'ARN du virus rubéoleux par RT-PCR dans des échantillons sélectionnés. RÉSULTATS: Au total, 81 enfants âgés de 0 à 17 mois étaient suspectés de SRC; 18 de ces cas ont été confirmés en laboratoire (7 cas de positivité des IgM, 7 de positivité de la RT-PCR et 10 de positivité des IgG touchant des enfants de 6 mois ou plus). Un autre enfant présentant un test RT-PCR positif, dont la mère avait eu la rubéole pendant sa grossesse mais dont l'examen clinique s'était révélé normal, a été classé comme atteint d'une infection rubéoleuse congénitale. Au cours de la période 2001-2002, aucune flambée de rubéole n'a été détectée dans la Division de Yangon. Dans les 31 arrondissements urbains de la Division de Yangon, l'incidence annuelle était de 0,1 cas de SRC confirmé en laboratoire pour 1000 naissances vivantes. CONCLUSION: Il s'agit de la première étude en population de l'incidence du SRC menée dans un pays en développement au cours d'une période d'endémie rubéoleuse ; l'incidence du SRC est proche des taux d'endémie rencontrés dans les pays industrialisés avant l'introduction de la vaccination systématique. Les tests reposant sur la détection des IgG spécifiques de la rubéole se sont avérés pratiques pour diagnostiquer le SRC chez les enfants de 6 mois et plus. Cette étude est l'une des premières à présenter des données sur l'utilisation de la RT-PCR spécifique du virus rubéoleux directement sur des échantillons de sérum ; d'autres études sont nécessaires pour confirmer l'utilité de cette méthode comme moyen supplémentaire pour diagnostiquer le SRC.

OBJECTIVE: To assess the burden of respiratory syncytial virus (RSV)-associated lower respiratory infections (LRI) in children in four developing countries. METHODS: A WHO protocol for prospective population-based surveillance of acute respiratory infections in children aged less than 5 years was used at sites in Indonesia, Mozambique, Nigeria and South Africa. RSV antigen was identified by enzyme-linked immunosorbent assay performed on nasopharyngeal specimens from children meeting clinical case definitions. FINDINGS: Among children aged < 5 years, the incidence of RSV-associated LRI per 1000 child-years was 34 in Indonesia and 94 in Nigeria. The incidence of RSV-associated severe LRI per 1000 child-years was 5 in Mozambique, 10 in Indonesia, and 9 in South Africa. At all study sites, the majority of RSV cases occurred in infants. CONCLUSION: These studies demonstrate that RSV contributes to a substantial but quite variable burden of LRI in children aged < 5 years in four developing countries. The possible explanations for this variation include social factors, such as family size and patterns of seeking health care; the proportion of children infected by human immunodeficiency syndrome (HIV); and differences in clinical definitions used for obtaining samples. The age distribution of cases indicates the need for an RSV vaccine that can protect children early in life.

OBJETIVO: Evaluar la carga de infecciones de las vías respiratorias inferiores (IRI) asociadas al virus sincitial respiratorio (VSR) entre los niños en cuatro países en desarrollo. MÉTODOS: Se utilizó un protocolo de la OMS para la vigilancia prospectiva poblacional de las infecciones respiratorias agudas entre los niños menores de 5 años en varios sitios de Indonesia, Mozambique, Nigeria y Sudáfrica. La detección del antígeno VSR se realizó mediante pruebas de inmunosorción enzimática aplicadas a muestras nasofaríngeas de los niños que cumplían la definición de caso clínico. RESULTADOS: Entre los niños menores de 5 años, la incidencia de IRI asociada a VSR por 1000 niños-año fue de 34 en Indonesia y 94 en Nigeria. La incidencia de IRI grave asociada a VSR por 1000 niños-año fue de 5 en Mozambique, 10 en Indonesia y 9 en Sudáfrica. En todos los sitios de estudio, la mayoría de los casos de VSR se dieron en lactantes. CONCLUSIÓN: Estos estudios demuestran que el VSR es responsable de una carga sustancial pero muy variable de IRI entre los menores de 5 años en cuatro países en desarrollo. Como posibles explicaciones de esas diferencias habría que citar algunos factores sociales, como el tamaño de la familia y las pautas de búsqueda de atención de salud; la proporción de niños infectados por el VIH; y las diferentes definiciones clínicas usadas para obtener las muestras analizadas. La distribución de edades de los casos muestra que es necesario conseguir una vacuna anti-VSR que proteja a los niños en sus primeros años de vida.

OBJECTIF: Évaluer la charge de morbidité due aux infections des voies respiratoires inférieures (IVRI) associées au virus respiratoire syncytial (VRS) chez les enfants de quatre pays en développement. MÉTHODES: À l'aide d'un protocole OMS, on a réalisé une surveillance prospective en population des infections respiratoires aiguës chez les enfants de moins de 5 ans sur des sites se trouvant en Indonésie, au Mozambique, au Nigeria et en Afrique du Sud. On a identifié l'antigène RSV par des tests ELISA sur des échantillons nasopharyngiens provenant d'enfants répondant aux définitions de cas cliniques. RÉSULTATS: Parmi les enfants de moins de 5 ans, l'incidence des infections des voies respiratoires inférieures associées au VRS pour 1000 enfants-années était de 34 en Indonésie et de 94 au Nigeria. L'incidence des IVRI graves associées au VRS pour 1000 enfants-années était de 5 au Mozambique, de 10 en Indonésie et de 9 en Afrique du Sud. Sur tous les sites étudiés, la majorité des cas de VRS touchaient des nourrissons. CONCLUSION: Ces études montrent que le VRS contribue de manière substantielle, quoique très variable, à la charge d'IVRI pesant sur les enfants de moins de 5 ans de quatre pays en développement. Cette variabilité s'explique notamment par : des facteurs sociaux, tels que la taille de la famille et les schémas de recours aux soins médicaux, la proportion d'enfants contaminés par le VIH et des différences entres les définitions cliniques utilisées pour obtenir les échantillons. La distribution en fonction de l'âge des cas indique qu'on a besoin d'un vaccin anti-VRS qui protège les enfants à un stade précoce de la vie.

OBJECTIVE: To determine the susceptibility of female eye hospital staff to rubella infection and the potential risk for hospital-based rubella outbreaks. METHODS: A prospective cohort study on the seroprevalence of rubella IgG antibodies was conducted at three large eye hospitals in Coimbatore, Madurai and Tirunelveli, Tamil Nadu, India, where young children with eye abnormalities attributable to congenital rubella are treated. A total of 1000 female hospital employees aged 18-40 years agreed to participate and gave written informed consent. FINDINGS: The proportions of rubella-seronegative women were: 11.7% at Coimbatore, with a 95% confidence interval (CI) of 8.1-16.5; 15% at Madurai (95% CI = 12.3-18.1), and 20.8 at Tirunelveli (95% CI = 14.7-28.6). For the entire cohort the proportion seronegative was significantly higher among married women (21.5%) than among single women (14.0%) (P = 0.02). Rates of seronegativity were highest among physicians and lowest among housekeepers. All 150 seronegative women in the study sample accepted a dose of rubella vaccine. CONCLUSION: These are the first rubella serosurveys to have been reported from eye hospitals in any country. The relatively high rate of susceptibility indicated a risk of a rubella outbreak, and this was reduced by vaccinating all seronegative women. A policy has been established at all three hospitals for the provision of rubella vaccine to new employees. Other hospitals, especially eye hospitals and hospitals in countries without routine rubella immunization, should consider the rubella susceptibility of staff and the risk of hospital-based rubella outbreaks.

OBJETIVO: Determinar la vulnerabilidad del personal femenino de hospitales oftalmológicos a la infección rubeólica, así como el riesgo potencial de brotes de rubéola en los hospitales. MÉTODOS: Se llevó a cabo un estudio de cohortes prospectivo sobre la seroprevalencia de anticuerpos IgG contra la rubéola en tres grandes hospitales oftalmológicos de Coimbatore, Madurai y Tirunelveli, en el Estado de Tamil Nadu, India, donde reciben tratamiento los niños pequeños que sufren anomalías oculares causadas por la rubéola congénita. Un total de 1000 empleadas de hospital de 18-40 años respondieron positivamente a la invitación de participar y dieron por escrito su consentimiento informado. RESULTADOS: Las proporciones de mujeres seronegativas para la rubéola fueron las siguientes: 11,7% en Coimbatore, con un intervalo de confianza (IC) del 95% de 8,1%-16,5%; 15% en Madurai (IC95% = 12,3%-18,1%), y 20,8% en Tirunelveli (IC95% = 14,7%-28,6%). En el conjunto de la cohorte la proporción seronegativa fue significativamente mayor entre las mujeres casadas (21,5%) que entre las solteras (14,0%) (P = 0,02). Las tasas de seronegatividad fueron máximas entre las médicas y mínimas entre las trabajadoras de los servicios de limpieza. Las 150 mujeres seronegativas aceptaron una dosis de la vacuna antirrubeólica. CONCLUSIÓN: Estas son las primeras encuestas serológicas de que se informa sobre la rubéola en los hospitales oftalmológicos en país alguno. La tasa relativamente alta de vulnerabilidad mostró que existía el riesgo de que se produjera un brote de rubéola, riesgo que se redujo vacunando a todas las mujeres seronegativas. Se ha instaurado en los tres hospitales una política destinada a suministrar la vacuna antirrubéolica a las nuevas empleadas. Otros hospitales, especialmente los hospitales oftalmológicos y los hospitales de los países sin inmunización sistemática contra la rubéola, deberían estudiar la vulnerabilidad del personal a esta enfermedad y el riesgo de brotes de rubéola en los hospitales.

OBJECTIF: Déterminer la sensibilité du personnel féminin des hôpitaux ophtalmologiques à l'infection rubéoleuse et le risque potentiel de flambées hospitalières de rubéole. MÉTHODES: Une étude de cohorte prospective sur la séroprévalence des anticorps antirubéoleux de la classe des IgG a été réalisée dans trois grands hôpitaux ophtalmologiques (Aravind Eye Hospitals) à Coimbatore, Madurai et Tirunelveli, dans le Tamil Nadu (Inde), où sont traités de jeunes enfants atteints d'anomalies oculaires dues à la rubéole congénitale. En tout, 1000 femmes faisant partie du personnel hospitalier et âgées de 18 à 40 ans ont accepté de participer à l'étude et ont donné par écrit leur consentement éclairé. RÉSULTATS: La proportion de femmes séronégatives pour la rubéole était de 11,7 % à Coimbatore, avec un intervalle de confiance (IC) à 95 % de 8,1-16,5 %, 15,0 % à Madurai (IC 95 % : 12,3-18,1 %) et 20,8 % à Tirunelveli (IC 95 % : 14,7-28,6 %). Au niveau de la cohorte entière, la proportion de femmes séronégatives était significativement plus élevée chez les femmes mariées (21,5 %) que chez les femmes célibataires (14,0 %) (p = 0,02). Le taux de séronégativité le plus élevé a été observé chez les médecins et le plus faible chez les intendantes. Les 150 femmes séronégatives de l'échantillon étudié ont accepté de recevoir une dose de vaccin antirubéoleux. CONCLUSION: Ces enquêtes sérologiques sur la rubéole sont les premières rapportées au niveau mondial pour des hôpitaux ophtalmologiques. Le taux de sensibilité relativement élevé observé indiquait un risque de flambée de rubéole, que l'on a réduit en vaccinant toutes les femmes séronégatives. Les trois hôpitaux ont établi une politique consistant à vacciner les nouvelles employées. D'autres hôpitaux, en particulier les ôpitaux ophtalmologiques et les hôpitaux des pays qui ne pratiquent pas la vaccination systématique contre la rubéole, devraient prendre en compte la sensibilité de leur personnel à la rubéole et le risque de flambées de rubéole en milieu hospitalier.

Worldwide, it is estimated that there are more than 100 000 infants born with congenital rubella syndrome (CRS) each year. In 1998, standard case definitions for surveillance of CRS and rubella were developed by the World Health Organization (WHO). In 2001, 123 countries/territories reported a total of 836 356 rubella cases. In the future more countries are expected to report on rubella as a global measles/rubella laboratory network is further developed under the coordination of the WHO. Operational research is being conducted to improve rubella surveillance. This includes projects on initiating CRS surveillance, comparative studies on diagnostic laboratory methods, and molecular epidemiology research to expand the global understanding of patterns of rubella virus circulation. In 1996 a WHO survey found that 78 of 214 reporting countries/territories (36%) were using rubella vaccine in their routine immunization services. By the end of 2002 a total of 124 of the 214 counties/territories (58%) were using rubella vaccine. Rubella vaccine use varies by stage of economic development: 100% for industrialized countries, 71% for countries with economies in transition, and 48% for developing countries. A safe and effective rubella vaccine is available, and there are proven vaccination strategies for preventing rubella and CRS. A WHO position paper provides guidance on programmatic aspects of rubella vaccine introduction. The introduction of rubella vaccine is cost-effective and cost-beneficial but requires ongoing strengthening of routine immunization services and surveillance systems.

Se calcula que cada año nacen en el mundo más de 100 000 niños con síndrome de rubéola congénita (SRC). La Organización Mundial de la Salud (OMS) estandarizó en 1998 las definiciones de casos para la vigilancia del SRC y de la rubéola. En 2001, 123 países o territorios notificaron 836 356 casos de rubéola y se espera que el número de países se incremente a medida que se desarrolla, bajo la coordinación de la OMS, una red mundial de laboratorios para la detección del sarampión y la rubéola. Se están realizando investigaciones para mejorar la vigilancia de esta última enfermedad, entre ellas algunos proyectos encaminados a echar a andar la vigilancia y a comparan métodos diagnósticos, así como estudios de epidemiología molecular para lograr entender más a fondo los patrones de circulación del virus de la rubéola en el mundo. En 1996 una encuesta efectuada por la OMS reveló que 78 (36%) de los 214 países o territorios que habían notificado casos de la enfermedad aplicaban la vacuna contra la rubéola como parte de su régimen de vacunación estándar. Para fines de 2002 un total de 124 de esos 214 (58%) países o territorios aplicaban la vacuna antirrubeólica cuyo uso depende del nivel de desarrollo económico: 100% en países industrializados, 71% en países con economías en transición y 48% en países en desarrollo. Se dispone de una vacuna inocua y eficaz y se ha demostrado la eficacia de algunas estrategias de vacunación para la prevención de la rubeóla y el SRC. En un trabajo de posición de la OMS se ofrece orientación acerca de lo que entraña, desde el punto de vista programático, emprender la vacunación antirrubeólica. Se trata de una medida cuya efectividad y beneficios superan su costo, pero que exige un continuo fortalecimiento de los servicios de vacunación y sistemas de vigilancia habituales.

OBJECTIVE: To assess the incidence of meningitis caused by Haemophilus influenzae type b (Hib) among children in Bulgaria and to provide evidence for an informed decision on the use of Hib vaccines in Bulgaria. METHODS: From 1 July 1997 to 31 December 1999, active surveillance for meningitis was conducted in six regions. For children with suspected meningitis, a cerebrospinal fluid (CSF) specimen was sent for cytology, chemistry, latex agglutination testing, culture and sensitivity. FINDINGS: During the 2.5-year study period, surveillance was conducted among 138 249 children aged <5 years - a sample representing 40% of all Bulgarian children in this age group. Overall, 285 children with suspected meningitis were identified. In eight children, clinical symptoms of meningitis resolved rapidly before a CSF specimen could be obtained. Of the remaining 277 children, 121 (44%) were classified as having probable bacterial meningitis on the basis of a CSF examination. An organism was identified for 88 (73%) of the 121 cases with probable bacterial meningitis. There were 21 cases of Hib, giving a mean annual incidence of 6.1 Hib meningitis cases per 100 000 children <5 years; the case-fatality rate was 10%. Nearly 60% of Hib isolates were resistant to one or more antibiotics, but they were not resistant to third-generation cephalosporins. CONCLUSION: On the basis of these findings, Hib conjugate vaccines have been included in the list of vaccines recommended for children by the Bulgarian Ministry of Health. The recommended initial treatment for paediatric bacterial meningitis has been changed to third-generation cephalosporins.

OBJETIVO: Evaluar la incidencia de meningitis por Haemophilus influenzae tipo b (Hib) entre los niños en Bulgaria y aportar evidencia para tomar una decisión fundamentada sobre la utilización de las vacunas contra el Hib en Bulgaria. MÉTODOS: Entre el 1 de julio de 1997 y el 31 de diciembre de 1999 se llevó a cabo una vigilancia activa de la meningitis en seis regiones. En los niños con presunta meningitis se obtuvo una muestra de líquido cefalorraquídeo (LCR) para hacer análisis de citología, química, aglutinación en látex, cultivo y sensibilidad. RESULTADOS: Durante el periodo de estudio de 2,5 años, se sometió a vigilancia a 138 249 niños menores de 5 años, muestra que representaba el 40% de todos los niños búlgaros de ese grupo de edad. En conjunto se identificó a 285 niños con presunta meningitis. En ocho niños los síntomas clínicos desaparecieron rápidamente antes de que pudiera obtenerse una muestra de LCR. De los 277 niños restantes, 121 (44%) se clasificaron como víctimas probables de meningitis bacteriana sobre la base de los resultados del análisis del LCR. Se detectó algún tipo de microorganismo en 88 (73%) de los 121 casos con probable meningitis bacteriana. Los 21 casos de Hib detectados arrojan una incidencia anual media de 6,1 casos de meningitis por Hib por 100 000 niños menores de 5 años; la tasa de letalidad fue del 10%. Casi un 60% de los aislados de Hib eran resistentes a uno o más antibióticos, pero no así a las cefalosporinas de tercera generación. CONCLUSIÓN: Teniendo en cuenta estos resultados, en la lista de las vacunas recomendadas para los niños por el Ministerio de Salud de Bulgaria se han incluido las vacunas conjugadas contra el Hib. El tratamiento inicial recomendado para la meningitis bacteriana pediátrica ha sido sustituido por las cefalosporinas de tercera generación.

OBJECTIF: Evaluer l'incidence de la méningite à Haemophilus influenzae type b (Hib) chez l'enfant en Bulgarie et fournir des données en vue d'une décision informée sur l'utilisation des vaccins anti-Hib dans ce pays. MÉTHODES: Du 1er juillet 1997 au 31 décembre 1999, une surveillance active de la méningite a été réalisée dans six régions. Chez les enfants suspects de méningite, un échantillon de liquide céphalo-rachidien (LCR) a été expédié au laboratoire pour examen cytologique, chimique, test d'agglutination au latex, culture et antibiogramme. RÉSULTATS: Pendant la période d'étude de 2,5 ans, une surveillance a été réalisée sur 138 249 enfants de moins de 5 ans, ce qui représente 40 % des enfants de cette tranche d'âge en Bulgarie. Au total, 285 cas suspects de méningite ont été identifiés. Chez 8 enfants, les symptômes de méningite ont rapidement disparu avant que le prélèvement de LCR ait pu être réalisé. Chez les 277 autres, 121 (44 %) ont été classés comme cas probables de méningite bactérienne d'après l'examen du LCR. Un micro-organisme a été identifié chez 88 (73 %) des 121 cas présentant une méningite bactérienne probable. Il s'agissait de Hib dans 21 cas , ce qui donne une incidence annuelle moyenne de 6,1 cas de méningite à Hib pour 100 000 enfants de moins de 5 ans ; le taux de létalité était de 10 %. Près de 60 % des isolements de Hib étaient résistants à un ou plusieurs antibiotiques, mais non aux céphalosporines de troisième génération. CONCLUSION: Sur la base de ces résultats, les vaccins conjugués anti-Hib ont été inscrits sur la liste des vaccins recommandés chez l'enfant par le Ministère bulgare de la Santé. Le traitement initial recommandé en cas de méningite bactérienne pédiatrique a été modifié et repose désormais sur les céphalosporines de troisième génération.