Este artigo discute o tema violências nas escolas a partir da descrição e análise de um processo de restituição de pesquisa sobre práticas violentas nas escolas envolvidas, por meio da pesquisa-intervenção. Ao mesmo tempo em que se fez a restituição, produziram-se novas informações. A pesquisa abrangeu doze escolas públicas estaduais e 408 participantes: 221 alunos, 105 professores, 63 pais, oito coordenadores pedagógicos e onze diretores. A pesquisa-intervenção tornou o processo de restituição de conhecimento um laboratório de experimentação coletiva. Compreende-se que as práticas violentas em escolas precisam ser tomadas como potência, ou seja, como conflitos que expressam forças que estão em jogo no espaço institucional e que questionam o modo hegemônico da organização escolar, ritualizado e enrijecido, e o funcionamento social, individualista e competitivo. A proposta é sair do território do indivíduo para pensar o fenômeno como expressão social, política, econômica e cultural.
In this article we discuss the issue of violence in schools, from the description and analysis of a process of restitution of research on violent practices in the involved schools. While the restitution was made, it was produced new information. The survey covered 12 public schools and 408 participants: 221 students, 105 teachers, 63 parents, 8 coordinators and 11 directors. The intervention-research became the knowledge restitution process a laboratory for collective experimentation. It is understood that the violent practices in schools need to be taken as power, in other words, as conflicts that express forces that are at play in the space and that challenge the institutional hegemonic mode of the school organization ritualized and stiff, and the social functioning individualistic and competitive. The proposal is to leave the individual territory to think the phenomenon such as an expression of social, political, economic and cultural.
Este artículo discute el tema violencias en las escuelas a partir de la descripción y análisis de un proceso de restitución de investigación sobre prácticas violentas en las escuelas arrolladas, por intermedio de la investigación-intervención. A la vez en que se hace la restitución, se produjeron nuevas informaciones. La investigación abarcó doce escuelas públicas estaduales y 408 participantes: 221 alumnos, 105 profesores, 63 padres, ocho coordinadores pedagógicos y once directores. La investigación-intervención volvió el proceso de restitución de conocimiento un laboratorio de experimentación colectiva. Se comprende que las prácticas violentas en escuelas necesitan ser tomadas como potencia, es decir, como conflictos que expresan fuerzas que están en juego en el espacio institucional y que cuestionan el modo hegemónico de la organización escolar, ritualidad y enrojeciendo, y el funcionamiento social, individualista y competitivo. La propuesta es salir del territorio del individuo para pensar el fenómeno como expresión social, política, económica y cultural.