RESUMO Objetivo: Investigar a associação isolada e combinada entre distúrbios do sono (duração do sono, sintomas de insônia nas últimas 30 noites e cansaço diurno) e desempenho em testes cognitivos. Métodos: Análise transversal dos dados da visita 2 (2012–2014) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto de coorte de servidores públicos ativos e aposentados de seis capitais brasileiras. Regressão polinomial com termo quadrático e modelos de regressão linear múltipla foram realizados para avaliar associações isoladas e combinadas entre distúrbios do sono e desempenho na memória, fluência, funções executivas e cognição global. Resultados: Foram incluídos um total de 7.248 participantes, com média etária de 62,7 anos (desvio padrão [DP]=5,9), sendo 55,2% mulheres. Associações em forma de U invertido foram observadas entre duração do sono e desempenho em todas as habilidades cognitivas, sugerindo que durações menores ou maiores que sete horas estão associadas ao pior desempenho, independentemente da idade. O relato de insônia foi associado à pior função executiva (β: -0.08; IC95% -0.15 a -0.01), sendo as magnitudes das associações maiores para indivíduos com insônia em dois ou mais momentos (β: -0.12; intervalo de confiança [IC]95% -0.19 a -0.05) ou, especialmente, insônia combinada com sono curto (β: -0.18; IC95% -0.24 a -0.11). Insônia em dois ou mais períodos também foi associada à menor memória e cognição global. Não houve associação entre qualquer distúrbio do sono testado e fluência verbal. Cansaço diurno isolado não foi associado ao desempenho nos testes avaliados. Conclusão: Os resultados sugerem que a duração extrema do sono é prejudicial para quase todas as funções cognitivas investigadas, enquanto a insônia parece afetar mais fortemente a função executiva. Objetivo 3 cognitivos Métodos 2012–2014 20122014 2012 2014 (2012–2014 brasileiras global Resultados 7248 7 248 7.24 participantes 627 62 62, desvio DP=5,9, DP59 DP =5,9 , 5 9 [DP]=5,9) 552 55 55,2 mulheres idade β (β 0.08 008 0 08 -0.08 IC95 IC 0.15 015 15 -0.1 0.01, 001 0.01 01 -0.01) 0.12 012 12 -0.12 95% 95 [IC]95 0.19 019 19 0.05 005 05 -0.05 especialmente 0.18 018 18 -0.18 0.24 024 24 -0.2 0.11. 011 0.11 . 11 -0.11) verbal avaliados Conclusão investigadas 2012–201 2012201 201 (2012–201 724 7.2 6 DP=5,9 DP5 59 =5, [DP]=5,9 55, 0.0 00 -0.0 IC9 0.1 1 -0. -0.01 [IC]9 0.2 02 -0.11 2012–20 201220 20 (2012–20 72 7. DP=5, =5 [DP]=5, 0. -0 [IC] 2012–2 20122 (2012–2 DP=5 = [DP]=5 - [IC 2012– (2012– DP= [DP]= (2012 [DP] (201 [DP (20 (2 (
ABSTRACT Objective: To investigate the single and combined associations between sleep disturbances (sleep duration, insomnia symptoms in the last 30 nights, and daytime tiredness) and performance in cognitive tests. Methods: Cross-sectional analysis of data from visit 2 (2012–2014) of the Longitudinal Study of Adult Health from a cohort of active and retired civil servants from six Brazilian capitals. Polynomial regression with quadratic term and multiple linear regression models were performed to assess single and combined associations between sleep disturbances and memory performance, fluency, executive functions, and global cognition. Results: A total of 7,248 participants were included, with a mean age of 62.7 years (standard deviation [SD]=5.9), and 55.2% were women. Inverted U-shaped associations were observed between sleep duration and performance on all cognitive abilities, suggesting that durations shorter or longer than seven hours are associated with worse performance, regardless of age. Reported insomnia was associated with worse executive function (β: -0.08; 95% confidence interval [CI]: -0.15 to -0.01), and the magnitudes of associations were higher for individuals with insomnia at two or more moments (β: -0.12; 95%CI -0.19 to -0.05) or, especially, insomnia combined with short sleep (β: -0.18; 95%CI -0.24 to -0.11). Insomnia in two or more periods was also associated with lower memory and global cognition. There was no association between any sleep disturbance tested and verbal fluency. Isolated daytime tiredness was not associated with performance in the evaluated tests. Conclusion: The results suggest that extreme sleep durations are detrimental to almost all cognitive abilities investigated, whereas insomnia appears to affect more severely the executive function. Objective 3 nights tests Methods Crosssectional Cross sectional 2012–2014 20122014 2012 2014 (2012–2014 capitals fluency functions cognition Results 7248 7 248 7,24 included 627 62 62. standard SD=5.9, SD59 SD =5.9 , 5 9 [SD]=5.9) 552 55 55.2 women Ushaped U shaped β (β 0.08 008 0 08 -0.08 95 CI [CI] 0.15 015 15 -0.1 0.01, 001 0.01 01 -0.01) 0.12 012 12 -0.12 95CI 0.19 019 19 0.05 005 05 -0.05 especially 0.18 018 18 -0.18 0.24 024 24 -0.2 0.11. 011 0.11 . 11 -0.11) Conclusion investigated 2012–201 2012201 201 (2012–201 724 7,2 6 SD=5.9 SD5 59 =5. [SD]=5.9 55. 0.0 00 -0.0 [CI 0.1 1 -0. -0.01 0.2 02 -0.11 2012–20 201220 20 (2012–20 72 7, SD=5. =5 [SD]=5. 0. -0 2012–2 20122 (2012–2 SD=5 = [SD]=5 - 2012– (2012– SD= [SD]= (2012 [SD] (201 [SD (20 (2 (