OBJETIVO: O objetivo do estudo foi verificar os efeitos da oferta de vitamina C através de um suplemento alimentar e dieta rica em ácido ascórbico (AA) no estresse oxidativo induzido pelo exercício. MÉTODOS: A amostra foi composta por 13 nadadores de elite (seis homens e sete mulheres) com idades entre 18 e 26 anos. Os mesmos atletas foram submetidos a sessão de exercício agudo em três fases, com diferentes tratamentos: controle (C), dieta rica em AA (D) e suplemento de AA (S), nas quais amostras de sangue foram colhidas antes, imediatamente após e 24 horas depois do exercício. Para comparação entre as fases e etapas foi utilizado o modelo de regressão linear com efeitos mistos. RESULTADOS: O consumo alimentar habitual de antioxidantes não foi diferente entre as fases, apenas a ingestão de AA foi maior na fase D e S em relação à fase C. O uso de dieta rica em AA favoreceu uma menor peroxidação lipídica, devido aos menores valores de hidroperóxidos lipídicos (FOX), diminuição da peroxidação após exercício, pela diminuição de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e aumento dos níveis de vitamina C logo após o exercício. O uso de suplemento de AA também conteve a peroxidação lipídica após exercício e aumentou o poder antioxidante, devido aos maiores níveis de glutationa reduzida (GSH). Sem adição de AA os nadadores tiveram um maior dano hepático, pois apresentaram maiores níveis de transaminase-glutâmico-oxalacética (TGO), menores níveis de antioxidantes (vitamina C e GSH) e aumento do ácido úrico. CONCLUSÃO: Assim, as mudanças observadas com a adição de AA à dieta de nadadores sugerem um importante papel deste micronutriente na defesa contra o estresse oxidativo induzido pelo exercício.
OBJECTIVE: The objective of the present study was to determine the effects of vitamin C offered through a dietary supplement and an ascorbic acid (AA)-rich diet on exercise-induced oxidative stress. METHODS: The sample consisted of 13 elite swimmers (6 men and 7 women) aged 18 to 26 years. The same athletes were submitted to an acute exercise session in 3 phases, with different treatments: control (C), AA-rich diet (D) and AA supplement (S), where blood samples were collected before, immediately after and 24 hours after exercise. A mixed effects linear regression model was used to compare phases and stages. RESULTS: The habitual consumption of antioxidants did not differ between phases, except that AA intake was higher during the D and S phases than during the C phase. The use of an AA-rich diet provided lower lipid peroxidation due to lower lipid hydroperoxide (FOX) values, a reduction of peroxidation after exercise due to reduction of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), and an increase in vitamin C levels after exercise. The use of an AA supplement also restricted lipid peroxidation after exercise and increased the antioxidant power due to higher levels of reduced glutathione (GSH). Without the addition of AA , the swimmers had greater hepatic damage as shown by higher levels of aspartate aminotransferase (AST), lower antioxidant levels (vitamin C and GSH) and increased uric acid. CONCLUSION: Thus, the changes observed after the addition of AA to the diet of swimmers suggest an important role of this micronutrient in the defense against exercise-induced oxidative stress.
OBJETIVO: El objetivo del estudio fue verificar los efectos del ofrecimiento de vitamina C mediante un suplemento alimenticio y una dieta rica en ácido ascórbico (AA) para el estrés oxidativo inducido por el ejercicio. MÉTODOS: La muestra se compuso de 13 nadadores de elite (seis hombres y siete mujeres) con edades entre 18 y 26 años. Los mismos atletas fueron sometidos a sesión de ejercicio agudo en tres fases, con tratamientos diferentes: control (C), dieta rica en AA (D) y suplemento de AA (S), en las cuales se recolectaron muestras de sangre antes, inmediatamente después, y 24 horas posteriores al ejercicio. Para comparaciones, entre las fases y etapas, se utilizó el modelo de regresión linear con efectos mixtos. RESULTADOS: El consumo alimentario habitual de antioxidantes no fue diferentes entre las fases, solamente la ingestión de AA fue mayor en las fases D y S, en relación con la fase C. El uso de dieta rica en AA favoreció una menor peroxidación lipídica, debido a los valores menores de hidroperóxidos lipídicos (FOX), disminución de la peroxidación después del ejercicio, por la reducción de sustancias reactivas al ácido tiobarbitúrico (TBARS) y aumento de los niveles de vitamina C inmediatamente después del ejercicio. El uso de suplemento de AA también contuvo la peroxidación lipídica después del ejercicio y aumentó el poder antioxidante, debido a los niveles más altos de glutationa reducida (GSH). Sin adición de AA, los nadadores tuvieron un mayor daño hepático, pues presentaron niveles mayores de transaminasa-glutámica-oxalacética (TGO), menores niveles de antioxidantes (vitamina C y GSH) y aumento del ácido úrico. CONCLUSIÓN: Así, los cambios observados con la adición de AA a la dieta de nadadores sugieren un importante papel de este micronutriente en la defensa contra el estrés oxidativo inducido por el ejercicio.