Trata-se de relato sobre uma experimentação autoetnográfica usada como recurso pedagógico no curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), RS, Brasil. Essa estratégia foi orientada pelo pensamento pós-colonial de Mary Louise Pratt, visando ao estudo crítico do cotidiano, em contraponto aos modelos teórico-metodológicos funcionalistas anglo-saxões em Terapia Ocupacional. O exercício autoetnográfico aconteceu mediante observação e registro de atividades cotidianas em dois contextos, priorizando a narrativa autobiográfica, ao longo de três semanas. As impressões colhidas em campo serviram de base para a aprendizagem ativa e contextualizada de referências teóricas, operando como vetor de decolonização à medida que questionávamos a autoridade dos discursos anglo-saxões em Terapia Ocupacional.
This paper is a report of an autoethnographic experiment used as a pedagogical resource in the Occupational Therapy course of Universidade Federal de Pelotas, state of Rio Grande do Sul, Brazil. This strategy was guided by Mary Louise Pratt’s post-colonial thought aiming at critically studying daily routine, as opposed to the functionalist-inspired Anglo-Saxon theoretical and methodological models in Occupational Therapy. The autoethnographic exercise was conducted by observing and recording daily activities in two contexts, prioritizing the autobiographical narrative for three weeks. The impressions gathered in the field based the active and contextualized learning of theoretical references, working as a decolonization vector as we questioned the power of the Anglo-Saxon discourses in Occupational Therapy.
Se trata de relato sobre un experimento autoetonográfico, usado como recurso pedagógico en el curso de Terapia Ocupacional de la Universidad Federal de Pelotas/Estado de Rio Grande do Sul, Brasil. Esta estrategia fue orientada por el pensamiento postcolonial de Mary Louise Pratt, con el objetivo del estudio crítico del cotidiano, en contrapunto a los modelos teórico-metodológicos funcionalistas anglosajones en Terapia Ocupacional. El ejercicio autoetnográfico se realizó mediante la observación y registro de actividades cotidianas en dos contextos, priorizando la narrativa autobiográfica durante tres semanas. Las impresiones recogidas en el campo sirvieron de base para el aprendizaje activo y contextualizado de referencias teóricas, operando como vector de decolonización a medida que cuestionábamos la autoridad de los discursos anglosajones en Terapia Ocupacional.