Neste ensaio rizomático, evocamos cenas, imagens e afetos acionados com a participação das mulheres trabalhadoras rurais da V Marcha das Margaridas. A experiência e a narração articulam ferramentas potentes na transmissão de histórias em sua singularidade, diferença e multiplicidade. A escrita demarca um registro possível, uma abertura para estar junto na produção de uma escuta implicada e sensível dos efeitos da experiência de um “devir Margarida”. O caminho percorrido irrompe entre fragmentos, recortes descontínuos, impregnado por experienciafetos em sua dimensão ética, estética e política. Com alegria e colorido, as mulheres vêm à público performatizar um ato-manifesto na luta contra os retrocessos e pela garantia de direitos. Em marcha, as margaridas protagonizam ações políticas em prol do bem viver de suas comunidades e questionam os estereótipos tradicionais de gênero.
In this rhizomatic essay, we evoke scenes, images and affections triggered by our participation, with rural women workers, in the 5 th Marcha das Margaridas . Experience and narrative are powerful tools in the transmission of stories, in their uniqueness, difference and multiplicity. Writing demarcates a possible record, an aperture to be together in the production of an implicated and sensitive hearing of the effects produced by the experience of “becoming Margarida ”. The traveled path bursts among fragments, discontinuous cuts, marked by experienceaffections in their ethical, aesthetical and political dimensions. With joy and multiple colors, women perform, in public, an act-manifesto in the fight against retrocessions and for the guarantee of rights. In their march, the Margaridas play a leading role in political actions for their communities’ welfare and question traditional gender stereotypes.
En este ensayo rizomático evocamos escenas, imágenes y afectos accionados con la participación junto a mujeres trabajadoras rurales de la V Marcha das Margaridas . La experiencia y la narración constituyen herramientas potentes en la transmisión de historias en su singularidad, diferencia y multiplicidad. La escritura demarca un registro posible, una apertura para estar juntos en la producción de una escucha implicada y sensible de los efectos de la experiencia de un “devenir Margarida ”. El camino recorrido irrumpe entre fragmentos, recortes discontinuos, impregnado por experienciafectos en su dimensión ética, estética y política. Con alegría y colorido, las mujeres vienen a público a performatizar un acto-manifiesto en la lucha contra retrocesos y por la garantía de derechos. En marcha, las margaridas protagonizan acciones políticas para el bien vivir de sus comunidades y cuestionan los estereotipos tradicionales de género.