Resumen: Introducción: La Enfermedad Tromboembólica Venosa (ETV) es una complicación médica grave, frecuente y prevenible en el paciente hospitalizado. Si bien se ha demostrado la eficacia de su prevención (farmacológica y/o mecánica), su adhesión es insuficiente a nivel internacional y nacional. Objetivos: Contribuir al conocimiento de la realidad nacional sobre tromboprofilaxis en el paciente hospitalizado en vistas a optimizar su adherencia. Conocer la prevalencia del riesgo de ETV en la población analizada y evaluar la adherencia a la indicación de tromboprofilaxis. Metodología. Estudio observacional, descriptivo, transversal y multicéntrico de todos los pacientes médico-quirúrgicos internados en salas de cuidado moderado del Hospital de Clínicas, Hospital Maciel y Sanatorio Americano, durante el 26 y 27 de Abril 2017. Se estudiaron variables sociodemográficas y el porcentaje de pacientes en riesgo de ETV. En los pacientes de riesgo se valoró el porcentaje que reciben tromboprofilaxis farmacológica. Resultados. Se incluyeron 427 pacientes. 63% (269) presentaban patología médica y 37% (158) patología quirúrgica. 294 (68,9%) se encontraban en riesgo de ETV, de los cuales 55,8% (164) recibían profilaxis farmacológica. No la recibían por omisión 19,4% (57), por contraindicación 18,4% (54) y por estar anticoagulados 6,4% (19). Ninguno de los pacientes con contraindicación para tromboprofilaxis farmacológica recibía medidas mecánicas. La población de pacientes en riesgo que recibían tromboprofilaxis era estadísticamente mayor en los pacientes médicos (66,7%, 110/165) que en los quirúrgicos (41,9%, 54/129) p < 0,001. De los 130 pacientes que no tenían indicación de tromboprofilaxis farmacológica 9,3% (12) la recibían. Todos estos pacientes presentaban patología médica. Conclusiones: En nuestro estudio encontramos un 68,9 % de pacientes en riesgo, lo que confirma que es un problema grave y frecuente. Con respecto a la tromboprofilaxis, si bien objetivamos una franca mejoría con respecto a estudios nacionales previos, creemos que es aún insuficiente y debemos seguir trabajando esta línea.
Abstract: Introduction: Venous Thromboembolic Disease (VTE) is a serious, frequent and preventable medical complication in hospitalized patients. Although the efficacy of its prevention (pharmacological and / or mechanical) has been demonstrated, its adherence is insufficient at the international and national level. Objectives: Contribute to the knowledge of the national reality on thromboprophylaxis in hospitalized patients in order to optimize their adherence. To know the prevalence of the risk of VTE in the analyzed population and evaluate adherence to the indication of thromboprophylaxis. Methodology: Observational, descriptive, cross-sectional and multicenter study of all medical-surgical patients admitted to moderate care wards of Hospital de Clínicas, Hospital Maciel and Sanatorio Americano, during April 26 and 27, 2017. Sociodemographic variables and the percentage of patients were studied at risk of VTE. In patients at risk, the percentage who received pharmacological thromboprophylaxis was assessed. Results: 427 patients were included. 63% (269) presented medical pathology and 37% (158) surgical pathology. 294 (68.9%) were at risk of VTE, of which 55.8% (164) were receiving pharmacological prophylaxis. They did not receive it by omission 19.4% (57), due to contraindication 18.4% (54) and because they were anticoagulated 6.4% (19). None of the patients with a contraindication for pharmacological thromboprophylaxis received mechanical measures. The population of patients at risk who received thromboprophylaxis was statistically higher in medical patients (66.7%, 110/165) than in surgical patients (41.9%, 54/129) p <0.001. Of the 130 patients who did not have an indication for drug thromboprophylaxis, 9.3% (12) received it. All these patients presented medical pathology. Conclusions: In our study we found 68.9% of patients at risk, which confirms that it is a serious and frequent problem. With regard to thromboprophylaxis, although we observed a clear improvement compared to previous national studies, we believe that it is still insufficient and we must continue working on this line.
Resumo: Introdução: A Doença Tromboembólica Venosa (TEV) é uma complicação médica grave, frequente e evitável em pacientes hospitalizados. Embora a eficácia da sua prevenção (farmacológica e / ou mecânica) tenha sido demonstrada, a sua adesão é insuficiente a nível internacional e nacional. Objetivos: Contribuir para o conhecimento da realidade nacional sobre tromboprofilaxia em pacientes hospitalizados de forma a otimizar a sua adesão. Conhecer a prevalência de risco de TEV na população analisada e avaliar a adesão à indicação de tromboprofilaxia. Metodologia: Estudo observacional, descritivo, transversal e multicêntrico de todos os pacientes médico-cirúrgicos internados em unidades de cuidados moderados do Hospital de Clínicas, Hospital Maciel e Sanatorio Americano, durante os dias 26 e 27 de abril de 2017. Foram estudadas variáveis sociodemográficas e o percentual de pacientes em risco de TEV. Em pacientes de risco, foi avaliada a porcentagem que recebeu tromboprofilaxia farmacológica. Resultados: 427 pacientes foram incluídos. 63% (269) apresentavam patologia médica e 37% (158) patologia cirúrgica. 294 (68,9%) estavam em risco de TEV, dos quais 55,8% (164) recebiam profilaxia farmacológica. Não o receberam por omissão 19,4% (57), por contra-indicação 18,4% (54) e por estarem anticoagulados 6,4% (19). Nenhum dos pacientes com contra-indicação para tromboprofilaxia farmacológica recebeu medidas mecânicas. A população de pacientes em risco que recebeu tromboprofilaxia foi estatisticamente maior em pacientes médicos (66,7%, 110/165) do que em pacientes cirúrgicos (41,9%, 54/129) p <0,001. Dos 130 pacientes que não tinham indicação de tromboprofilaxia medicamentosa, 9,3% (12) a receberam. Todos esses pacientes apresentavam patologia médica. Conclusões: Em nosso estudo encontramos 68,9% de pacientes em risco, o que confirma que se trata de um problema grave e frequente. No que se refere à tromboprofilaxia, embora tenhamos observado uma clara melhora em relação aos estudos nacionais anteriores, acreditamos que ainda é insuficiente e devemos continuar trabalhando nessa linha.