Resumen El propósito de este trabajo es analizar el cambio en el estado de conocimiento a partir de la era moderna y su impacto en la educación en el siglo XXI, con referencia a la filosofía de Hans Jonas. Vamos a analizar cómo el conocimiento pierde su valor contemplativo, ontológica y políticamente hablando, para asumir una concepción de exploración del mundo, llegando a presentarse a sí mismo como una mercancía en la forma de información. Se opone, por lo tanto, el homo faber al homo sapiens, con la pérdida del segundo. A la educación resulta necessario enfrentar a la tensión entre el hacer y el saber, rechazando una visión simplista de la idea de las habilidades y asumindo una posición crítica capaz de preparar al ser humano para asumir plenamente su responsabilidad ante los nuevos poderes de la tecnología.
Abstract The purpose of this paper is to analyze the change in the status of knowledge in the modern era and its impact on education in the twenty-first century, with reference to the philosophy of Hans Jonas. We will analyze how knowledge lost its contemplative value, ontological and politically speaking, to assume a perspective of the world’s exploration, presenting itself as a commodity in the form of information. Opposes, therefore, the homo faber to homo sapiens, with the loss of the second. To education fits face the tension between doing and knowing, refusing a simplistic view of the simplistic idea of competencies and assuming a critical position able to prepare the human being to assume his responsibility in the face of the new powers of technology.
Resumo O objetivo do presente artigo é analisar a mudança no estatuto do saber a partir da era moderna e suas repercussões sobre a educação no século vinte um, tendo como referência a filosofia de Hans Jonas. Para tanto, analisaremos como o conhecimento perdeu seu valor contemplativo, ontológica e politicamente falando, para assumir uma perspectiva de exploração do mundo, chegando a apresentar-se ele mesmo como uma mercadoria, na forma da informação. Contrapõe-se, assim, o homo faber ao homo sapiens, com o prejuízo do segundo. À educação cabe enfrentar a tensão entre o fazer e o saber, recusando uma visão simplista da ideia de competências e assumindo uma posição crítica capaz de preparar o ser humano integralmente para assumir a sua responsabilidade diante dos novos poderes da tecnologia.