RESUMO Introdução: a quimioterapia triplica o risco de toxicidade miocárdica. Juntamente com as segundas neoplasias, é a causa mais frequente de mortalidade em pacientes com câncer de mama de longa sobrevida. Objetivo: identificar os fatores de risco para cardiotoxicidade precoce por quimioterapia em pacientes com câncer de mama. Métodos: foi realizado um estudo longitudinal prospectivo de coorte única, com 224 pacientes com câncer de mama em tratamento com quimioterapia acompanhadas na consulta de cardio-oncologia da policlínica de especialidades do Hospital Geral Provincial "Carlos Manuel de Céspedes", Bayamo, Granma, Cuba, no período de 15 de janeiro de 2019 a 23 de março de 2021. Os preditores independentes de cardiotoxicidade foram obtidos por meio de regressão logística multivariada. Resultados: a prevalência de cardiotoxicidade foi de 19,2% com média de idade de 60,4 anos, desvio padrão de 12,7; hipertensão arterial, dislipidemia e outros marcadores de risco para doenças cardiovasculares como diabetes mellitus (risco relativo 2,8), cardiopatia hipertensiva (risco relativo 7,8), hipertrofia ventricular esquerda (risco relativo 3,3) e gordura epicárdica maior que 6 mm, foram variáveis significativamente relacionadas ao risco de cardiotoxicidade. Conclusões: cardiopatia hipertensiva, hipertrofia ventricular esquerda, diabetes mellitus, idade ≥65 anos e dislipidemia aumentaram o risco de cardiotoxicidade e estiveram significativamente relacionados a ela, portanto, revelaram-se fatores de risco com influencia independente na cardiotoxicidade. Os resultados obtidos permitem planejar estudos para prever o desenvolvimento e a reversibilidade da cardiotoxicidade em pacientes de alto risco recebendo tratamentos cardioprotetores.
ABSTRACT Introduction: chemotherapy triples the risk of myocardial toxicity. Along with second neoplasms, it is the most frequent cause of mortality in long-surviving breast cancer patients. Objective: to identify the risk factors for early cardiotoxicity due to chemotherapy in patients with breast cancer. Methods: a prospective longitudinal study of a single cohort was carried out, with 224 patients with breast cancer undergoing chemotherapy treatment followed up in the cardio-oncology consultation of the specialties polyclinic at the General Provincial Hospital "Carlos Manuel de Céspedes." Bayamo. Granma, Cuba in the period from January 15, 2019 to March 23, 2021. Independent predictors of cardiotoxicity were obtained using multivariate logistic regression. Results: the prevalence of cardiotoxicity was 19.2% with a mean age of 60.4 years, standard deviation 12.7; arterial hypertension, dyslipidemia and other risk markers for cardiovascular diseases such as diabetes mellitus (relative risk 2.8), hypertensive heart disease (relative risk 7.8), left ventricular hypertrophy (relative risk 3.3) and epicardial fat greater than 6 mm, were variables significantly related to the risk of cardiotoxicity. Conclusions: hypertensive heart disease left ventricular hypertrophy, Diabetes Mellitus, age ≥65 years and dyslipidemia increased the risk of cardiotoxicity and were significantly related to it, therefore, they turned out to be risk factors with independent influence on cardiotoxicity. The results obtained allow us to plan studies to predict the development and reversibility of cardiotoxicity in high-risk patients receiving cardioprotective treatments.
RESUMEN Introducción: la quimioterapia triplica el riesgo de toxicidad miocárdica. Junto con las segundas neoplasias, es la causa más frecuente de mortalidad en pacientes con cáncer de mama con larga supervivencia. Objetivo: identificar los factores de riesgo de cardiotoxicidad precoz por quimioterapia en pacientes con cáncer de mama Métodos: se realizó un estudio longitudinal prospectivo de cohorte única, con 224 pacientes portadoras de cáncer de mama en tratamiento con quimioterapia seguidas en consulta de cardio-oncologíade la policlínica de especialidades del Hospital Provincial General “Carlos Manuel de Céspedes”, Bayamo, Granma, Cuba, en el periodo comprendido entre 15 de enero de 2019 a 23 marzo de 2021. Los predictores independientes de cardiotoxicidad se obtuvieron usando regresión logística multivariable. Resultados: la prevalencia de cardiotoxicidad fue de 19,2 % con edad media de 60,4 años, desviación estándar 12,7; hipertensión arterial, dislipidemia y otros marcadores de riesgo para enfermedades cardiovasculares como diabetes mellitus (riesgo relativo 2,8), cardiopatía hipertensiva (riesgo relativo 7,8), hipertrofia ventricular izquierda (riesgo relativo 3,3)y grasa epicárdica mayor de 6 mm, fueron variables relacionadas significativamente al riesgo de cardiotoxicidad. Conclusiones: cardiopatía hipertensiva, hipertrofia ventricular izquierda, diabetes mellitus, edad igual o mayor de 65 años y dislipidemia, incrementaron el riesgo de aparición de cardiotoxicidad y se relacionaron significativamente con ella, por tanto, resultaron ser factores de riesgo con influencia independiente sobre la cardiotoxicidad. Los resultados obtenidos nos permiten proyectar estudios de predicción de desarrollo y reversibilidad de cardiotoxicidad en pacientes de alto riesgo que reciban tratamientos cardioprotectores.