Resumen: Introducción: La cirugía torácica videoasistida es hoy un procedimiento aceptado por ser seguro, factible y efectivo para el tratamiento de casi todas las enfermedades del tórax. En el 2010 se comienzan a publicar procedimientos complejos por un solo puerto, con una gran expansión a nivel mundial. Esta vía de abordaje es al menos equiparable a la multiportal en lo que concierne a resultados en el postoperatorio, o incluso mejor en lo referente a dolor, neuralgia intercostal y estadía hospitalaria. Realizamos un análisis retrospectivo de los procedimientos uniportales entre septiembre de 2018 y agosto de 2020. Resultados: 40 pacientes fueron sometidos a procedimientos por vía uniportal torácica. De estos, 18 pacientes fueron sometidos a resecciones anatómicas (45%), 19 a resecciones atípicas (no anatómicas), una timectomía y dos biopsias pleurales. Se realizaron 12 lobectomías (30%), 3 neumonectomías (7,5%) y 3 segmentectomías (7,5%). Se convirtieron a cirugía abierta 6 pacientes (15%) y falleció un paciente por sepsis respiratoria. En cuanto a las complicaciones tuvimos en las resecciones anatómicas ocho complicaciones (cinco mayores), en las no anatómicas 4 complicaciones (2 mayores). Del postoperatorio un paciente con dolor de más de un mes de evolución, uno con parestesias en el territorio intercostal y dos con disnea. Las resecciones anatómicas tuvieron una media de internación de 8 días y 5.8 días de drenaje pleural, mientras que las no anatómicas 5,5 días de internación y 3.3 días de drenaje pleural. Conclusión: la cirugía uniportal es segura y practicable en centro de bajo volumen.
Abstract: Introduction: video assisted thoracic surgery is widely accepted today as a safe, feasible and effective procedure to treat almost all thoracic conditions. In 2010, uniportal complex procedures begin to appear in scientific publications around the world, evidencing major expansion. This surgical approach is at least comparable to the multiportal approach in terms of postoperative results or even in regards to pain, intercostal neuralgia and length of hospital stay. We performed a retrospective study of uniportal procedures between September 2018 and August 2020. Results: 40 patients underwent uniportal thoracic surgeries. 18 of these were subject to anatomic resections (45%), 19 to atypical resection (non-anatomic), one thymectomy and two pleural biopsies, 12 lobectomies (30%), 3 neumomectomies (7,5%) and 3 segmentomectomies (7,5%). In 6 patients the procedure was converted to an open surgery (15%) and one patient died for respiratory sepsis. As to the occurrence of complications, 8 complications were seen in anatomic resections (5 major complications) and 4 complications in non-anatomic resections (2 major complications). One patient reported pain that lasted over one week in the postoperative stage, another one referred paresthesia and two reported dyspnea. Length of stay in the hospital was 8 days in anatomic resections and 5.8 days of pleural drainage, whereas in non-anatomic resections it was 5.5 and 3.3 respectively. Conclusion: uniportal surgery is safe and feasible in a relatively small health center.
Resumo: Introdução: a cirurgia torácica videoassistida é hoje um procedimento aceito por ser seguro, viável e eficaz para o tratamento de quase todas as doenças torácicas. Em 2010, começaram a ser publicados procedimentos complexos por porta única com grande expansão mundial. Essa abordagem é pelo menos comparável à abordagem multiporta em termos de resultados pós-operatórios ou ainda melhor em termos de dor, neuralgia intercostal e internação hospitalar. Realizamos uma análise retrospectiva dos procedimentos uniportais entre setembro de 2018 e agosto de 2020. Resultados: 40 pacientes foram submetidos a procedimentos por via torácica uniportal. Destes, 18 pacientes foram submetidos a ressecções anatômicas (45%), 19 foram submetidos a ressecções atípicas (não anatômicas), uma timectomia e duas biópsias pleurais. Foram realizadas 12 lobectomias (30%), 3 pneumectomias (7,5%) e 3 segmentectomias (7,5%). Seis pacientes (15%) foram convertidos para cirurgia aberta e um paciente morreu de sepse respiratória. Em relação às complicações, tivemos 8 complicações (5 maiores) nas ressecções anatômicas, 4 complicações (2 maiores) nas ressecções não anatômicas. No pós-operatório, um paciente com dor há mais de um mês de evolução, um com parestesia em território intercostal e dois com dispneia. As ressecções anatômicas tiveram internação média de 8 dias e 5,8 dias de drenagem pleural, enquanto as não anatômicas tiveram 5,5 dias de internação e 3,3 dias de drenagem pleural. Conclusão: a cirurgia uniportal é segura e praticável em um centro de baixo volume.