O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil sociodemográfico e econômico dos sobreviventes ao câncer segundo o grau de resiliência, atendidos no Serviço de Oncologia do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, desenvolvido com 264 sobreviventes ao câncer em avaliação médica no período de março a junho de 2010. A coleta de dados ocorreu mediante entrevistas, aplicação da versão brasileira da Escala de Resiliência de Wagnild e Young e consulta nos prontuários. Os resultados indicam o predomínio do sexo feminino (67, 8%), idosos (47, 4%), casados (52, 6%), da raça branca (83, 3%), renda principal o benefício/aposentadoria (75, 4%). O alto grau de resiliência foi maior entre os homens (47, 1%), os idosos (44, 8%), os solteiros (47, 9%), os não brancos (52, 3%) e os que possuem emprego (55, 6%). Constatou-se que a caracterização desta população é relevante, pois poderá contribuir para a identificação dos fatores promotores da elevada resiliência.
The aim of this paper was to describe the economic and socio-demographic profile of cancer survivors, seen by the Oncology College Hospital Service of the Federal University of Pelotas, Rio Grande do Sul, according to their degree of resilience. It is a descriptive cross-sectional study, carried out with 264 cancer survivors under medical evaluation from March to June 2010. Data collection occurred through interviews, application of the Brazilian version of Wagnild and Young's Resilience Scale and consultation of the patients' hospital notes. The results indicate the prevalence of females (67.8%), older adults (47.4%), married persons (52.6%), whites (83.3%) and those whose main income is benefits or pension (75.4%). The high degree of resilience was greater among men (47.1%), older adults (44.8%), single people (47.9%), non-whites (52.3%) and those employed (55.6%). It was ascertained that the characterization of this population is relevant, because it will contribute to identifying factors which promote high resilience.
El objetivo del trabajo fue describir el perfil sociodemográfico y económico de los sobrevivientes de cáncer según el grado de resiliencia, atendidos en el Servicio de Oncología del Hospital Escuela de la Universidad Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul. Se trata de un estudio descriptivo, de corte transversal, hecho con 264 sobrevivientes de cáncer en evaluación médica durante el período de marzo a junio de 2010. La colecta de informaciones ocurrió mediante entrevistas, aplicación de la versión brasileña de la Escala de Resiliencia de Wagnild y Young y consulta a los prontuarios. Los resultados indicaron el predominio del sexo femenino (67, 8%), ansíanos (47, 4%), casados (52, 6%), de la raza blanca (83, 3%) y renta principal beneficio/jubilación (75, 4%). El alto grado de resiliencia fue mayor entre los hombres (47, 1%), los ansíanos (44, 8%), los solteros (47, 9%), los no blancos (52, 3%) y los que poseen empleo (55, 6%). Se constató que la caracterización de esta población es relevante, pues podrá contribuir para la identificación de los factores promotores de la elevada resiliencia.