OBJETIVO : Analisar o nível de atividade física de idosos nos domínios do transporte e lazer e fatores associados. MÉTODOS : Estudo transversal com amostra populacional de 319 idosos em Maceió, AL, em 2009. O nível de atividade física relacionada ao transporte e ao lazer foi mensurado com aplicação do Questionário Internacional de Atividade Física, versão longa. As variáveis analisadas foram: idade, escolaridade, sexo, renda per capita e saúde percebida. Foram utilizadas análise descritiva e de regressão múltipla da razão de prevalência e teste de Fisher. RESULTADOS : Foram classificados insuficientemente ativos no transporte 87,5%, significativamente maior entre idosos com idades mais avançadas, com maior escolaridade e que se consideram insatisfeitos com a saúde física comparada. A prevalência dos idosos insuficientemente ativos no lazer foi de 76,2%, mais frequente nas mulheres, nos homens com idade avançada, nos idosos com menor renda per capita, nos que relataram estarem insatisfeitos com a saúde física comparada e a autopercepção da saúde mental. CONCLUSÕES : A prevalência de insuficientemente ativos foi elevada nos domínios transporte e lazer. Os fatores idade, sexo e renda devem ser considerados particularmente no lazer, a fim de garantir equidade no desenvolvimento de políticas de promoção da saúde e atividade física nessa população.
OBJECTIVE : To evaluate the level of physical activity of older adults by commuting and leisure time and associated factors. METHODS : This was a cross-sectional study carried out with a population-based sample of 319 older individuals in Maceió, AL, Northeastern Brazil, in 2009. The level of physical activity in leisure and commuting was measured by applying the International Physical Activity Questionnaire, long version. The variables analyzed were: age, schooling, sex, per capita income and perceived health. We used descriptive analysis, Fisher’s exact test and multiple regression analysis of prevalence rates. RESULTS : We classified 87.5% as insufficiently active in commuting, being significantly higher among those individuals with older ages, with more education and who feel dissatisfied with their physical health. The prevalence of older people who are insufficiently active in leisure time activity was 76.2%, being more frequent in women, in men with advanced age; older adults with lower per capita income, and dissatisfaction with comparative physical health and self-perceived mental health. CONCLUSIONS : The prevalence of insufficiently active was high in commuting and leisure time activities. Factors such as age, gender and income should be considered, especially with regards leisure, in order to ensure fairness in the development of policies to promote health and physical activity in this population.
OBJETIVO : Analizar el nivel de actividad física de ancianos en los dominios del transporte y disfrute y factores asociados. MÉTODOS : Estudio transversal con muestra poblacional de 319 ancianos en Maceió, AL, Brasil, en 2009. El nivel de actividad física relacionada con el transporte y el disfrute, fue medido aplicando el Cuestionario Internacional de Actividad Física, versión larga. Las variables analizadas fueron: edad, escolaridad, sexo, renta per capita y salud percibida. Se utilizaron análisis descriptivo, regresión múltiple de tasa de prevalencia y prueba de Fisher. RESULTADOS : Se clasificaron como insuficientemente activos en el transporte 87,5%, significativamente mayor entre ancianos con edades más avanzadas, con mayor escolaridad y que se consideran insatisfechos con la salud física comparada. La prevalencia de los ancianos insuficientemente activos en el disfrute fue de 76,2% más frecuente en las mujeres, en los hombres con edad avanzada, en los ancianos con menor renta per capita y en los que relataron estar insatisfechos con la salud física comparada y la auto percepción de la salud mental. CONCLUSIONES : La prevalencia de insuficientemente activos fue elevada en los dominios transporte y disfrute. Los factores edad, sexo y renta deben ser considerados particularmente en el disfrute, a fin de garantizar equidad en el desarrollo de políticas de promoción de la salud y actividad física en esa población.