OBJETIVOS: Descrever a fadiga e fadiga ao esforço em pessoas sem doenças crônicas e verificar associação entre fadiga ou fadiga ao esforço e sexo, idade, escolaridade, convivência marital, depressão, atividade física, tabagismo, Índice de Massa Corporal (IMC), dispnéia e depressão. MÉTODOS: Estudo descritivo abragendo 93 acompanhantes de pacientes ambulatoriais que informaram sobre tabagismo, fadiga, fadiga ao esforço, depressão, e atividade física. RESULTADOS: Dos 93 voluntários (65,6% mulheres, média de idade 33,4±10,1 anos), 52,7% tinham fadiga e 34,4% fadiga ao esforço. O escore médio de fadiga foi 16,3±6,6 (escala de 8 a 40) e de fadiga ao esforço 12,6±4,4 (escala de 9 a 45). A fadiga foi mais intensa (p=0,005) e mais freqüente (p=0,001) nas mulheres e correlacionou-se positivamente com depressão (r s=0,47; p=0,000). A fadiga ao esforço correlacionou-se positivamente com depressão (r s=0,39; p=0,000) e foi mais freqüente entre as mulheres (p=0,001). CONCLUSÃO: As características da fadiga em amostra de acompanhantes de pacientes são semelhantes às de pacientes com doenças crônicas. A interpretação de dados sobre fadiga em doenças crônicas precisaria considerar dados de fadiga na população geral.
OBJECTIVES: To describe fatigue and fatigue by efforts in people without chronic diseases and to verify the association between fatigue or fatigue by efforts with gender, age, education, marital cohabitation, depression, physical activity, smoking, body mass index (BMI), dyspnea and depression. METHODS: It is a descriptive study comprising 93 patients from outpatient attendance who reported about smoking, fatigue, fatigue by efforts, depression, and physical activity. RESULTS: Of the 93 volunteers (65.6% female - average age 33.4 ± 10.1 years), 52.7% had fatigue and 34.4% had fatigue by efforts. The average score of fatigue was 16.3 ± 6.6 (scale from 8 to 40) and fatigue by efforts12.6 ± 4.4 (scale from 9 to 45). The fatigue was more intense (p = 0.005) and more frequent (p = 0.001) in women and was positively correlated with depression (rs=0,47; p=0,000). The fatigue by efforts was positively correlated with depression (rs=0,39; p=0,000) and was more frequent among women (p = 0.001). CONCLUSION: The characteristics of fatigue in a sample of patient companions are similar to those of patients with chronic diseases. The interpretation of data on fatigue, in patients with chronic diseases, should consider the fatigue data, in the general population.
OBJETIVOS: Describir la fatiga y la fatiga por esfuerzo en personas sin enfermedades crónicas y, verificar la asociación entre fatiga o fatiga por esfuerzo con sexo, edad, escolaridad, convivencia marital, depresión, actividad física, tabaquismo, Índice de Masa Corporal (IMC), disnea y, depresión. MÉTODOS: Es un estudio descriptivo abarcando 93 acompañantes de pacientes de ambulatorios que informaron sobre tabaquismo, fatiga, fatiga por esfuerzo, depresión y, actividad física. RESULTADOS: De los 93 voluntarios (65,6% mujeres, promedio de edad 33,4±10,1 años), 52,7% tenían fatiga y 34,4% fatiga por esfuerzo. El puntaje promedio de fatiga fue 16,3±6,6 (escala de 8 a 40) y de fatiga por esfuerzo 12,6±4,4 (escala de 9 a 45). La fatiga fue más intensa (p=0,005) y más frecuente (p=0,001) en las mujeres y se correlacionó positivamente con depresión (rs=0,47; p=0,000). La fatiga por esfuerzo se correlacionó positivamente con depresión (rs=0,39; p=0,000) y fue más frecuente entre las mujeres (p=0,001). CONCLUSIÓN: Las características de la fatiga en una muestra de acompañantes de pacientes son semejantes a las de pacientes con enfermedades crónicas. La interpretación de los datos sobre fatiga en enfermedades crónicas precisaría considerar los datos de fatiga en la población general.