O objetivo foi comparar o autorrelato com dois métodos derivados de acelerômetro para classificar crianças e adolescentes chilenos como fisicamente ativas ou inativas. Um total de 247 alunos usaram um acelerômetro no quadril durante sete dias consecutivos e foram classificados como fisicamente ativos com base em: (1) acúmulo diário de ≥ 60 minutos de atividade física de moderada a vigorosa intensidade (AFMV) em cada um dos sete dias e (2) AFMV média por dia de ≥ 60 minutos. Além disso, os participantes foram classificados como fisicamente ativos com base no autorrelato de ser ativo por pelo menos 60 minutos em todos os sete dias. Com o uso dos dados de acelerômetro, 0,8% foram classificados como ativos em todos os sete dias, enquanto 10,5% registravam ≥ 60 minutos de AFMV por dia em média e 7,2% eram fisicamente ativos com base no autorrelato. A concordância foi baixa entre o autorrelato e as estimativas por acelerômetro. Foram observadas diferenças importantes entre o autorrelato e os métodos baseados em dispositivos para classificar as crianças e adolescentes como fisicamente ativos. Algumas considerações são relevantes ao comparar estimativas baseadas em acelerômetro e o autorrelato de atividade física. Os achados sugerem que esses métodos não são intercambiáveis. Portanto, quando possível, devem ser usados como medidas complementares.
The aim of this study was to compare self-reported with two accelerometer-derived methods to classify Chilean children and adolescents as physically active. In total, 247 students wore an accelerometer on their hips during 7 consecutive days to classify them as physically active based on (1) daily accumulation of ≥ 60 minutes of moderate-to-vigorous physical activity (MVPA) on each of the seven days, and (2) average MVPA ≥ 60 minutes/day. Also, participants were classified as physically active if they reported being active for at least 60 minutes in all seven days. When using the accelerometer data, 0.8% were active in all seven days, while 10.5% recorded ≥ 60 minutes MVPA per day on average. Based on self-report, 7.2% were physically active. The agreement between self-reported and accelerometer estimations were poor. Important differences were observed between the self-reported and device-derived methods for classifying children and adolescents as physically active. When comparing them, some considerations should be taken. The findings suggest that these methods are not interchangeable. Therefore, if possible, they should be used as complementary measurements.
El objetivo fue comparar el autoreporte con dos métodos provenientes de acelerómetría para clasificar a niños, niñas y adolescentes chilenos como físicamente activos. Doscientos cuarenta y siete estudiantes llevaron un acelerómetro en la cintura durante siete días consecutivos y fueron clasificados como físicamente activos, basados en: (1) acumulación diaria de ≥ 60 minutos de actividad física de moderada a vigorosa (AFMV) en cada uno de los siete días, y (2) promedio de AFMV ≥ 60 minutos/día. Asimismo, los participantes fueron clasificados como físicamente activos si reportaron ser activos por al menos 60 minutos en cada uno de los siete días. Al usar los datos del acelerómetro, 0,8% fueron activos los siete días, mientras que un 10,5% registró ≥ 60 minutos AFMV por día promedio. Un 7,2% fue físicamente activos según el autoreporte. El acuerdo entre las estimaciones autoreportadas y el acelerómetro fue pobre. Se observaron importantes diferencias entre los autoreportes y los métodos derivados del dispositivo para clasificar niños, niñas y adolescentes como físicamente activos. Cuando se comparen datos derivados de los acelerómetros y autoreportes esto se debería considerar. Los resultados sugieren que estos métodos no son intercambiables. Por ello, en la medida de lo posible, se deberían usar como medidas complementarias.