RESUMO Objetivos: avaliar a relação entre as características sociodemográficas dos jovens associadas à subjetividade de ser feliz; avaliar a relação entre a subjetividade de ser feliz e a percepção do estado de saúde; avaliar a relação entre a subjetividade de ser feliz e o ambiente escolar, familiar e grupo de pares na escola. Métodos: estudo observacional, com amostra intencional de 1.069 jovens portugueses, entre 14 e 24 anos, maioria do sexo feminino, que frequenta o ensino secundário. Utilizou-se o questionário de autopreenchimento. Resultados: destacam-se associações estatisticamente significativas entre a subjetividade de ser feliz e a escolaridade, a percepção do estado de saúde, APGAR Familiar, o envolvimento escolar e familiar, ausência de problemas ou provocações pelos pares na escola. Conclusões: um cuidado positivo e holístico aliado ao potencial de obtenção e consolidação de padrões de vida saudáveis dos jovens permitirá aos profissionais de saúde percebê-los como agentes de mudança individual e social.
ABSTRACT Objectives: to assess the relation between sociodemographic characteristics of young people associated with the subjectivity of being happy; to evaluate the relationship between the subjectivity of being happy and the perception of health status; to evaluate the relationship between the subjectivity of being happy and the school and family environments and peer groups at school. Methods: this is an observational study, with an intentional sample of 1,069 young Portuguese people, with ages varying from 14 to 24, most of them women, attending secondary education. The self-filling questionnaire was used. Results: there are statistically significant associations between the subjectivity of being happy and schooling, perception of health status, family APGAR, school and family involvement, absence of problems or teasing by peers at school. Conclusions: a positive and holistic care coupled with the potential of obtaining and consolidating healthy lifestyles for young people will enable health professionals to perceive them as agents of individual and social change.
RESUMEN Objetivos: evaluar la relación entre las características sociodemográficas de los jóvenes asociadas con la subjetividad de ser feliz; evaluar la relación entre la subjetividad de ser feliz y la percepción del estado de salud; evaluar la relación entre la subjetividad de ser feliz y el ambiente escolar, familiar y grupo de pares en la escuela. Métodos: estudio observacional con una muestra de 1.069 jóvenes portugueses, entre los 14 y los 24 años, en su mayoría mujeres, que asiste a la escuela secundaria. Se utilizó el cuestionario de autollenado. Resultados: se destacan asociaciones estadísticamente significativas entre la subjetividad de ser feliz y la escolaridad, la percepción del estado de salud, el APGAR Familiar, la participación escolar y familiar, ausencia de problemas o provocaciones por los pares en la escuela. Conclusiones: un cuidado positivo y holístico aliado al potencial de obtención y consolidación de patrones de vida saludables de los jóvenes permitirá a los profesionales de la salud percibirlos como agentes de cambio individual y social.