A grande procura por academia frequentemente está relacionada com o visual estético e na maioria dos casos com o aumento de massa muscular, principalmente por praticantes de musculação. Existe uma crença entre os atletas de que proteína (PTN) adicional aumenta a força e melhora o desempenho. Este estudo teve como objetivo avaliar o consumo de proteína dos praticantes de musculação que objetivam hipertrofia muscular em uma academia do interior do Estado do Rio Grande do Sul. A amostra foi composta por 23 praticantes de musculação, do sexo masculino, com idade entre 19 e 33 anos. Participaram do estudo os praticantes de musculação que realizavam treino para ganho de massa muscular com frequência mínima de três vezes por semana e que tinham experiência em treinamento resistido de no mínimo 12 semanas. Um formulário foi preenchido, sobre informações pessoais e alguns dados específicos em relação ao treino e à alimentação. Foi realizado registro alimentar de três dias. As medidas antropométricas foram retiradas do banco de dados do software de avaliação física da academia. Também foi avaliado o estado nutricional, através do cálculo do índice de massa corporal (IMC). A média de ingestão de proteína foi de 1,7g/kg. A massa magra atual (61,7kg) apresentou valores mais elevados que a massa magra inicial (59,9kg), sendo que esta mostrou-se menor para as três classificações (abaixo, recomendado e acima do recomendado) da ingestão de PTN. Foi detectada diferença estatística significativa para as classificações dentro da faixa recomendada (p < 0,001) e acima do recomendado (p < 0,05), em que, nas duas situações, a massa magra atual se mostrou significativamente mais elevada que a massa magra inicial. Os achados neste estudo sugerem que a amostra não se caracteriza por apresentar o consumo de PTN acima ou abaixo do recomendado, tendo característica de dieta hiperproteica.
The high demand for health clubs is often related to aesthetics and in most cases to increase of muscle mass, especially by practitioners of bodybuilding. There is a belief among athletes that additional protein (LWA) increases strength and improves performance. This study aimed to evaluate the protein consumption of bodybuilding practitioners aiming muscle mass increase, in a health club from Rio Grande do Sul. The sample consisted of 23 male bodybuilding practitioners, aged between 19 and 33 years. Bodybuilding practitioners who trained to gain muscle mass with minimum frequency of three times per week and had experience in endurance training for at least twelve weeks participated in the study. A form with personal information and some specific data concerning training and nutrition was filled out. Food record was held for three days. The anthropometric measurements were taken from the physical evaluation software database of the health club. Nutritional status was also assessed by the calculation of the Body Mass Index (BMI). Average protein intake was 1.7 g / kg. The current lean mass (61.7 kg) presented values higher than the initial lean mass (59.9 kg), which was lower for the three LWA intake classifications (low, recommended and above recommended).Statistically significant difference was detected for the classifications within the recommended range (p <0.001) and higher than recommendation (p <0.05), where, in both situations, the current lean mass was significantly higher than the initial lean mass. The findings in this study suggest that the sample is not characterized by the consumption of LWA above or below the recommendation, and presents hyperprotein diet feature.