The risk concept has been adopted to subsidize actions in the health field. Applied to adolescents, it has been masked by the adventure spirit, referred to the behaviors that raise the probability of damages or even death. Therefore, what represents a risk in the health field, for many adolescents represents "pure adrenaline". Based in the Social Representations Theory, in this descriptive exploratory study, it was aimed to analyze and compare the risk representations among Luso-Brazilian adolescents and to identify the resources used in order to prevent or minimize such situations. Were informants, eighteen adolescents from one public school of Évora in Portugal and eighteen adolescents from another public school locate in Rio Grande, Brasil. The collection of the data happened between October and November of 2006, through semi-structured recorded and transcribed interviews. Through the content analysis, it was verified that the adolescents associate risk to "danger". However, while the boys focus the assaults and accidents, the girls emphasize the non planed pregnancy. In other words, situations that, partly, differ from the ones included in the preventive programs accomplished by health professionals. Being the family the most mentioned support, it is considered that school and health services need to be allied to the family and to the adolescents, in order to delineate strategies that minimize the risks to the youth from the two countries are exposed.
El concepto de riesgo se ha adoptado para apoyar los programas en el ámbito de la salud. Aplicado a los adolescentes, está enmascarado por el espíritu de aventura, en referencia a los comportamientos que aumentan la probabilidad de lesiones o incluso la muerte. Así, lo que es el riesgo para la salud, para los(as) adolescente(s) e(s) "pura adrenalina". Basadas en la Teoría de las Representaciones Sociales, este estudio exploratorio descriptivo tuvo como objetivo analizar y comparar las representaciones de riesgo entre los(las) adolescentes luso-brasileños(as) y determinar los recursos utilizados para prevenir o disminuir tales situaciones. Fueron informantes dieciocho adolescentes de una escuela pública de Évora en Portugal y dieciocho de una otra ubicada en Río Grande en Brasil. La recogida de datos fue en octubre y noviembre de 2006, a través de entrevistas semiestructuradas, gravadas y transcritas. Por el análisis de contenido, se aprehendió que los(as) adolescentes asocian riesgo a "peligro", pero mientras los chicos se centran en los asaltos y los accidentes, las niñas hincapié en el embarazo no deseado, es decir, situaciones que, en parte, difieren de las incluidas en los programas de prevención llevada a cabo por profesionales de la salud. Siendo la familia el apoyo más citado, se considera que la escuela y los servicios de salud necesitan de aliarse con ella y con los adolescentes, intentando esbozar estrategias para minimizar los riesgos a que están expuestos(as) los(as) jóvenes de ambos países.
O conceito de risco tem sido adotado para subsidiar ações no campo da saúde. Aplicado aos adolescentes, vem mascarado pelo espírito de aventura, referindo-se a comportamentos que aumentam a probabilidade de danos ou mesmo morte. Assim, o que no campo da saúde constitui risco, para adolescentes representa "pura adrenalina". Fundamentadas na Teoria das Representações Sociais, neste estudo exploratório descritivo, objetivou-se analisar e comparar as representações de risco entre adolescentes luso-brasileiros e identificar os recursos utilizados para prevenirem ou minimizarem tais situações. Foram informantes dezoito adolescentes de uma escola pública de Évora em Portugal e dezoito de outra localizada em Rio Grande no Brasil. Colheram-se os dados, em outubro e novembro de 2006, por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas e transcritas. Pela análise de conteúdo, apreendeu-se que os(as) adolescentes associam risco a "perigo", porém, enquanto os rapazes enfocam assaltos e acidentes, as moças enfatizam a gravidez não planejada, ou seja, situações que, em parte, diferem das incluídas nos programas preventivos realizados por profissionais de saúde. Sendo a família o apoio mais citado, considera-se que a escola e os serviços de saúde precisam aliar-se a ela e aos adolescentes, buscando delinear estratégias minimizadoras de risco para os jovens dos dois países.