Resumo O estudo objetiva examinar como a perda de renda induzida pela pandemia moldou as intenções de fecundidade no início da pandemia, examinando as diferenças nessa associação entre mães e não mães, e se os efeitos são semelhantes para as intenções de adiar versus renunciar à gravidez. A pesquisa emprega uma abordagem mista, combinando dados de pesquisa probabilística em nível populacional de 1.524 mulheres férteis com parceiros, com idades entre 18 e 34 anos, com observações qualitativas obtidas a partir de 56 entrevistas semiestruturadas com mulheres com idades entre 18 e 39 anos em Pernambuco, Brasil. Modelos de regressão multinomial foram utilizados para distinguir entre intenções de adiar, renunciar e engravidar dentro de seis meses, explorando associações com a perda de renda induzida pela pandemia antes da entrevista, maternidade e parturição. Observamos que a maioria das mulheres pretendia evitar a gravidez no início da pandemia, com diferenças importantes entre as intenções de adiar versus renunciar entre mães e não mães. Além disso, a perda de renda induzida pela pandemia e a maternidade/parturição interagiram para definir as intenções de fecundidade. Enquanto as não mães não foram afetadas pela perda de renda, as mães tinham intenções diferentes dependendo da perda de renda, com aquelas que a experimentaram mais propensas a adiar ou renunciar a uma gravidez, e as mães de dois ou mais filhos mais propensas a renunciar completamente a uma gravidez. A análise qualitativa corroborou esses padrões e forneceu uma sensibilidade mais sutil das intenções de fecundidade aos choques de renda induzidos pela pandemia. mista 1524 1 524 1.52 parceiros 3 5 Pernambuco Brasil meses entrevista parturição disso maternidadeparturição 152 52 1.5 15 1.
Abstract The study aims to examine how pandemic-induced income loss shaped fertility intentions at the pandemic’s onset, examining differences in this association between mothers and non-mothers, and whether effects are similar for intentions to postpone versus forgo childbearing. The research employs a mixed-method approach, combining population-level probabilistic survey data from 1,524 fecund partnered women aged 18-34 with qualitative insights gathered from 56 semi-structured interviews with women aged 18-39 in Pernambuco, Brazil. Multinomial regression models were utilized to distinguish between intentions to postpone, forgo, and get pregnant within six months, exploring associations with pandemic-induced income loss prior to the interview, motherhood status, and parity. We find that most women intended to avoid pregnancy at the onset of the pandemic, with key differences between intentions to postpone versus forgo between mothers versus non-mothers. Further, pandemic-induced income loss and motherhood/parity interacted to define fertility intentions. Whereas income loss did not affect non-mothers, mothers had different intentions depending on income loss, with those experiencing it more likely to postpone or forgo a pregnancy, and mothers of two or more children more likely to forgo a pregnancy altogether. Qualitative analysis corroborated these patterns and provided further nuanced sensitivity of fertility intentions to pandemic-induced income shocks. pandemicinduced pandemic induced pandemics s nonmothers, nonmothers non mothers, non-mothers childbearing mixedmethod mixed method approach populationlevel population level 1524 1 524 1,52 1834 18 34 18-3 5 semistructured semi structured 1839 39 Pernambuco Brazil months interview status parity nonmothers. mothers. Further motherhoodparity altogether shocks 152 52 1,5 183 3 18- 15 1,
Resumen El estudio tiene como objetivo examinar cómo la pérdida de ingresos inducida por la pandemia moldeó las intenciones de fecundidad al comienzo de la pandemia de COVID-19, examinando las diferencias en esta asociación entre madres y no madres, y si los efectos son similares para las intenciones de posponer versus renunciar al embarazo. La investigación emplea un enfoque mixto que combina datos de encuestas probabilísticas a nivel poblacional de 1524 mujeres fértiles con parejas, de entre 18 y 34 años, con observaciones cualitativas obtenidas de 56 entrevistas semiestructuradas con mujeres de entre 18 y 39 años en Pernambuco, Brasil. Se utilizaron modelos de regresión multinomial para distinguir entre intenciones de posponer, renunciar y quedar embarazadas en seis meses, explorando asociaciones con la pérdida de ingresos inducida por la pandemia antes de la entrevista, maternidad y paridad. Encontramos que la mayoría de las mujeres tenían la intención de evitar el embarazo al inicio de la pandemia, con diferencias importantes entre las intenciones de posponer versus las de renunciar entre madres y no madres. Además, la pérdida de ingresos consecuencia de la pandemia y la maternidad/paridad interactuaron para definir las intenciones de fecundidad. Mientras que la pérdida de ingresos no afectó a las no madres, las madres tenían intenciones diferentes según la pérdida de ingresos, siendo aquellas que la experimentaron más propensas a posponer o renunciar a un embarazo, y las madres de dos o más hijos más propensas a renunciar por completo a un embarazo. El análisis cualitativo corroboró estos patrones y proporcionó una sensibilidad más sutil de las intenciones de fecundidad a los impactos de ingresos inducidos por la pandemia. COVID19, COVID19 COVID 19, 19 COVID-19 152 parejas 1 3 5 Pernambuco Brasil meses entrevista paridad Además maternidadparidad COVID1 COVID-1 15 COVID-