Resumo Este artigo analisa o uso do consentimento informado em torno de partos e nascimentos, analisando as estratégias adotadas por gestantes na cidade de Buenos Aires, a fim de reconhecer seus corpos, seus bebês, a fisiologia de seus nascimentos e respeito por suas decisões informadas. A partir de uma investigação etnográfica, são analisadas as tensões que elas experimentam em suas tentativas de reforçar suas necessidades, direitos e escolhas. Estratégias diferentes (diretrizes antecipadas, plano de parto, etc.) são adotadas pelas mulheres para desempenhar seu papel nas decisões médicas sobre seus partos. Este artigo sugere que o consentimento informado não é apenas um procedimento médico formal que os/as médicos/as usam para apoiar suas decisões e dar como certa a aceitação da paciente, mas que é uma ferramenta pela qual as mulheres se apropriam e mobilizam suas interações com o sistema de saúde.
Abstract This paper inquires about the use of informed consent in childbirths and labours, analysing the strategies employed by pregnant women in Buenos Aires Capital City in pursuit of the recognition of their bodies, their babies, the physiology of their labours and the respect of their informed choices. In the context of an ethnographic study, the tensions that women experience in their attempts to make their needs, rights and decisions respected are analyzed. Different strategies (advance healthcare directive, birth plans, etc.) are devised by women to secure their central position in the decision-making related to their labours. This study suggests that informed consent is not only a formal medical procedure that physicians use to support their decision and have a written document of the patient’s agreement, but also a tool used by women to seize control of their interactions in the health-care system.
Resumen En este artículo se analiza el uso del consentimiento informado en torno a partos y nacimientos, mediante el análisis de las estrategias que efectúan las mujeres gestantes de la Ciudad de Buenos Aires en pos del reconocimiento de sus cuerpos, sus bebés, la fisiología de sus partos y el respeto por sus decisiones informadas. A partir de una investigación etnográfica, se analizan las tensiones que experimentan en sus intentos por hacer respetar sus necesidades, derechos y elecciones. Diferentes estrategias (directivas anticipadas, plan de parto, etc.) son desplegadas por las mujeres para efectivizar su protagonismo en las decisiones médicas respecto de sus partos. Este trabajo sugiere que el consentimiento informado no solo es un procedimiento médico formal que utilizan los/as médicos/as para avalar sus decisiones y dejar por sentado la aceptación del paciente, sino que se trata de una herramienta por la cual las mujeres se apropian y movilizan en sus interacciones con el sistema de salud.