INTRODUÇÃO: O treinamento desportivo em diversas modalidades está associado à presença de lesões, principalmente quando apresenta grande volume e intensidade. Poucos estudos nacionais investigaram a prevalência de lesão em tenistas, porém, as informações sobre a localização, o tipo e o mecanismo das lesões que acometem esse grupo de atletas são importantes para a prevenção e o tratamento de tais lesões.OBJETIVO: Verificar a frequência de lesão relatada por tenistas amadores no município do Rio de Janeiro.MÉTODOS: A avaliação foi realizada por meio de um questionário estruturado, com informações sobre a região corporal acometida, tipo e mecanismo de lesão, além de dados sobre a característica do treinamento. Os grupos formados, lesão e não lesão, foram comparados pelo teste t de Studentou Mann-Whitney e pelo teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher, no programa SPSS (p<0,05).RESULTADOS: Dos 159 jogadores de tênis (89,3% homens; 45,3 ± 11,4 anos de idade; 8,5 ± 6,6 anos de prática esportiva) que responderam o questionário, 38,4% relataram já ter sido acometidos por alguma lesão decorrente do tênis. As regiões mais acometidas foram: cotovelo (24,5%), joelho (11,3%) e tornozelo (6,9%). Considerando todas as lesões, a tendinite foi o tipo mais relatado (24,5%), seguido por entorse (12,6%) e lesão meniscal (4,4%). Com relação ao mecanismo de lesão, os mais prevalentes foram por repetição (25,2%) e mudança de direção (15,1%). O grupo lesão apresentou maiores valores para idade (48,8 ± 10,1 vs. 43,6 ± 11,8 anos), tempo de prática da modalidade (10,5 ± 8,5 vs. 7,2 ± 4,8 anos) e massa corporal total (86,8 ± 9,8 vs. 81,0 ± 11,0 kg).CONCLUSÃO: A prevalência de lesão em tenistas amadores no Rio de Janeiro foi de 38,4%, sendo a epicondilite lateral do cotovelo a mais frequente, em virtude da repetição do gesto esportivo.
INTRODUCTION: Sports training in various modalities is associated with injuries, especially when presenting large volume and intensity. Few Brazilian studies have investigated the prevalence of injury in tennis players, however, information about the location, type and mechanisms injuries which affect this group of athletes are important for prevention and treatment of such injuries.OBJECTIVE: To determine the frequency of lesions reported by amateur tennis players in the city of Rio de Janeiro.METHODS: The evaluation was conducted through a structured questionnaire with information about the affected body region, type and mechanism of injury, as well as data on the characteristics of the training. The groups formed, injury and non injury, were compared by Student's t test or Mann-Whitney test, and the chi-squared or Fisher's exact test, using SPSS software (p<0.05).RESULTS: Of 159 tennis players (89.3% men, 45.3±11.4 years old; 8.5±6.6 years of tennis practice) which completed the questionnaire, 38.4% reported having been affected by an injury arising from tennis. The most affected regions were: elbow (24.5%), knee (11.3%), and ankle (6.9%). Considering all injuries, tendinitis was the most frequently reported (24.5%), followed by sprain (12.6%) and meniscal injuries (4.4%). Regarding the mechanism of injury, the most prevalent were repetition (25.2%) and changes of direction (15.1%). The injury group presented higher age (48.8±10.1 vs. 43.6±11.8 years), years of tennis practice (10.5±8.5 vs. 7.2± 4.8), and total body mass (86.8±9.8 vs. 81.0±11.0kg).CONCLUSION: The prevalence of injuries in amateur tennis players in Rio de Janeiro was 38.4%, being lateral epicondylitis of the elbow the most frequent, due to the repetition of the characteristic motor actions of this sport.
INTRODUCCIÓN: El entrenamiento deportivo en diversas modalidades está asociado a la presencia de lesiones, principalmente cuando presenta gran volumen e intensidad. Pocos estudios nacionales investigaron la prevalencia de lesión en tenistas, no obstante, las informaciones sobre la localización, el tipo y el mecanismo de las lesiones que acometen a ese grupo de atletas son importantes para la prevención y el tratamiento de tales lesiones.OBJETIVO: Verificar la frecuencia de lesión relatada por tenistas amateurs en el municipio de Rio de Janeiro.MÉTODOS: La evaluación fue realizada por medio de un cuestionario estructurado, con informaciones sobre la región corporal acometida, tipo y mecanismo de lesión, además de datos sobre la característica del entrenamiento. Los grupos formados, lesión y no lesión, fueron comparados por el test t de Student o Mann-Whitney y por el test del Chi-cuadrado o Exacto de Fisher, en el programa SPSS (p < 0,05).RESULTADOS: De los 159 practicantes de tenis (89,3% hombres; 45,3 ± 11,4 años de edad; 8,5 ± 6,6 años de práctica deportiva) que respondieron el cuestionario, 38,4% relataron ya haber sido acometidos por alguna lesión proveniente del tenis. Las regiones más acometidas fueron: codo (24,5%), rodilla (11,3%) y tobillo (6,9%). Considerando todas las lesiones, la tendinitis fue el tipo más relatado (24,5%), seguido por entorsis (12,6%) y lesión meniscal (4,4%). Con relación al mecanismo de lesión, los más prevalentes fueron por repetición (25,2%) y cambio de dirección (15,1%). El grupo lesión presentó mayores valores para edad (48,8 ± 10,1 vs. 43,6 ± 11,8 años), tiempo de práctica de la modalidad (10,5 ± 8,5 vs. 7,2 ± 4,8 años) y masa corporal total (86,8 ± 9,8 vs. 81,0 ± 11,0 kg).CONCLUSIÓN: La prevalencia de lesión en tenistas amateurs en Rio de Janeiro fue de 38,4%, siendo la epicondilitis lateral del codo la más frecuente, en virtud de la repetición del gesto deportivo.