Resumo Objetivo: Avaliar o impacto da formação da Escola de Pacientes entre iguais sobre a utilização de serviços sanitários das pessoas com doenças crónicas. Método: Desenho quantitativo da avaliação pré-teste e pós-teste com uma população de 3.350 pacientes da Escola de Pacientes (Andaluzia, 2013-2015). Foi usado um questionário adaptado da Universidade de Stanford, que mediu: saúde autopercebida, visitas médicas, nível de confiança e comunicação com o pessoal sanitário. A análise estatística incluiu estudo estatístico descritivo e bivariado, estudo de correlação e análise de ganhos líquidos pré-teste/pós-teste. Resultados: Participaram 964 pacientes (28,8% da população do estudo), 18,8% homens, idade média de 56 anos. Depois da formação, a confiança no pessoal de Atenção Primária (AP) e Atenção Hospitalar (AH) aumentou (0,44 e 0,65 pontos, respectivamente), as visitas médicas decresceram em 25% e as entradas hospitalares em 51%, com diferenças estatisticamente significativas por sexo e doença. O índice de correlação entre confiança nos profissionais e utilização de serviços de saúde foi de −0,215. Conclusão: A estratégia formativa teve um impacto positivo na utilização dos serviços de saúde e na confiança no pessoal de saúde, detectando-se áreas de melhoria a partir das quais se estabelecem recomendações.
ABSTRACT Objective: To evaluate the impact of the training strategy of the Escuela de Pacientes (School of Patients) on the use of health services among people with chronic diseases. Method: Quantitative design study of pretest and posttest evaluation with a population of 3,350 chronic patients of the Escuela de Pacientes (Andalusia, 2013-2015). A questionnaire adapted from the Stanford University was used. It measured the self-perceived health, number of health visits, and level of trust and communication with health personnel. A descriptive and bivariate study, a correlation study and a pretest/posttest net gain analysis were performed. Results: Participation of 964 patients (28.8% of the population), of which 18.8% were men, mean age 56 years. Training increased trust in Primary Care (PC) and Hospital Care (HC) professionals (0.44 and 0.65 points), medical visits decreased by 25%, and hospital admissions fell by 51% with statistically significant differences by sex and disease. The correlation index between trust in professionals and use of health services was −0.215. Conclusion: The training strategy had a positive impact on the use of health services and trust in health professionals, and were identified areas of improvement from which recommendations are established.
RESUMEN Objetivo: Evaluar el impacto de la estrategia formativa de la Escuela de Pacientes en el uso de servicios sanitarios entre las personas con enfermedades crónicas. Método: Diseño cuantitativo de evaluación pretest y postest con una población de 3350 pacientes crónicos de la Escuela de Pacientes (Andalucía, 2013-2015). Se empleó un cuestionario adaptado de la Universidad de Stanford, que midió: salud autopercibida, número de visitas médicas y nivel de confianza y comunicación con el personal sanitario. Se realizó estudio descriptivo y bivariante, estudio de correlación y análisis de ganancias netas pretest/postest. Resultados: Participaron 964 pacientes (28,8% de la población): el 18,8% hombres, edad media 56 años. La formación aumentó la confianza en el personal de Atención Primaria (AP) y Atención Hospitalaria (AH) (0,44 y 0,65 puntos), descendieron las visitas médicas en un 25% y los ingresos hospitalarios en un 51%, con diferencias estadísticamente significativas por sexo y enfermedad. El índice de correlación entre confianza con profesionales y uso de servicios sanitarios fue de −0,215. Conclusión: La estrategia formativa tuvo un impacto positivo en el uso de servicios sanitarios y confianza con personal sanitario, detectándose áreas de mejora a partir de las cuales se establecen recomendaciones.