RESUMO Objetivo. Descrever a relação entre o consumo de antimicrobianos e a resistência bacteriana no nível subnacional na Argentina em 2018, considerando o grupo dos betalactâmicos no estudo de caso. Métodos. O consumo de antimicrobianos foi representado por doses diárias definidas (DDD) por 1.000 habitantes. Foi registrada a resistência de Escherichia coli, Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Staphylococcus aureus aos betalactâmicos. A relação entre consumo e resistência foi calculada com base no “R” para cada região do país e os dados da Argentina foram comparados aos de outros países. Resultados. Os betalactâmicos de maior consumo na Argentina foram amoxicilina (3,64) no grupo das penicilinas, cefalexina (0,786) no grupo das cefalosporinas de primeira geração, cefuroxima (0.022) no grupo das cefalosporinas de segunda geração, cefixima (0.043) no grupo das cefalosporinas de terceira geração e cefepima (0.0001) no grupo das cefalosporinas de quarta geração. Ao se comparar o consumo de betalactâmicos e a resistência bacteriana, observou-se grande disparidade entre as seis regiões do país. Conclusões. O estudo de caso revela diferenças no consumo de antimicrobianos e na resistência dos patógenos mais comuns entre as regiões da Argentina, refletindo realidades distintas dentro do mesmo país. Como esta mesma situação pode estar ocorrendo em outros países, estes achados devem servir para direcionar os esforços locais a uma melhor utilização dos antimicrobianos, aperfeiçoar os programas de gestão do uso destes medicamentos e propor estratégias de venda mais apropriadas, visando a prevenir e controlar a resistência aos antimicrobianos.
ABSTRACT Objective. To describe bacterial resistance and antimicrobial consumption ratio at the subnational level in Argentina during 2018, considering beta-lactams group as a case-study. Methods. Antimicrobial consumption was expressed as defined daily doses (DDD)/1000 inhabitants. Resistance of Escherichia coli, Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae and Staphylococcus aureus to beta-lactams was recorded. Resistance/consumption ratio was estimated calculating “R” for each region of Argentina, and this data was compared with other countries. Results. The most widely consumed beta-lactams in Argentina were amoxicillin (3.64) for the penicillin sub-group, cephalexin (0.786) for first generation cephalosporins, cefuroxime (0.022) for second generation; cefixime (0.043) for third generation and cefepime (0.0001) for the fourth generation group. Comparison between beta-lactams consumption and bacterial resistance demonstrated great disparities between the six regions of the country. Conclusions. The case-study of Argentina shows that antimicrobial consumption and resistance of the most common pathogens differed among regions, reflecting different realities within the same country. Because this situation might also be occurring in other countries, this data should be taken into account to target local efforts towards better antimicrobial use, to improve antimicrobial stewardship programs and to propose more suitable sales strategies in order to prevent and control antimicrobial resistance.
RESUMEN Objetivo. Determinar la razón entre la resistencia bacteriana y el consumo de antimicrobianos a nivel subnacional en Argentina en el 2018, considerando el grupo de los betalactámicos como estudio de caso. Métodos. El consumo de antimicrobianos se expresó como una dosis diaria determinada (DDD) por 1000 habitantes. Se registró la resistencia de Escherichia coli, Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae y Staphylococcus aureus a los betalactámicos. Se determinó la razón entre la resistencia y el consumo calculando “R” para cada región de Argentina, y estos datos se compararon con los de otros países. Resultados. Los betalactámicos más consumidos en Argentina fueron la amoxicilina (3,64) para el subgrupo de la penicilina; la cefalexina (0,786) para las cefalosporinas de primera generación; la cefuroxima (0.022) para las de segunda generación; la cefixima (0.043) para las de tercera generación, y la cefepima (0.0001) para el grupo de la cuarta generación. La comparación entre el consumo de betalactámicos y la resistencia bacteriana demostró que había grandes disparidades entre las seis regiones del país. Conclusiones. El estudio de caso en Argentina indica que el consumo de antimicrobianos y la resistencia a los patógenos más comunes difería entre las regiones; esto demuestra que hay distintas realidades dentro del mismo país. Como esta situación también se puede dar en otros países, estos datos se deben tener en cuenta para definir las actividades locales destinadas a fomentar un mejor uso de los antimicrobianos, para mejorar los programas de manejo de los antimicrobianos y para proponer estrategias de venta más adecuadas con el fin de prevenir y controlar la resistencia a los antimicrobianos.