RESUMO Introdução: A atividade muscular em jogadores de futebol pode ser medida por meio do dinamômetro isocinético, que é um instrumento confiável para avaliação do desempenho humano. Objetivos: Conduzir análises isocinéticas e discriminar quais variáveis diferenciam a categoria sub-17 (S17) da profissional (PRO). Métodos: Trinta e quatro jogadores de futebol (n=17 para cada categoria) foram avaliados. As variáveis isocinéticas utilizadas para a análise de extensão-flexão do joelho foram: pico de torque (Nm), trabalho total (J), potência média (W), ângulo de pico de torque (graus), razão agonista/antagonista (%), testadas em três velocidades (60°/s, 120°/s e 300°/s), com cada série contendo cinco repetições. Três análises discriminantes foram feitas usando o método Wilk's Lambda para identificar quais variáveis fariam uma discriminação significativa entre as duas categorias. Resultados: As variáveis discriminantes a 60°/s na categoria PRO foram: pico de torque extensores, trabalho total flexores, potência média de extensores e razão agonista/antagonista; e para os S17 foram: trabalho total de extensores, pico de torque de flexores e potência média de flexores. A 120°/s para a categoria PRO as variáveis discriminantes foram: pico de torque de flexores e potência média de extensores; para os S17 foram: trabalho total de extensores e potência média de flexores. A 300°/s, as variáveis encontradas para as categorias PRO e S17 foram, respectivamente: potência média de extensores e trabalho total de extensores. Conclusão: As variáveis isocinéticas para os músculos do joelho flexores e extensores foram capazes de fazer uma discriminação significativa entre jogadores de futebol PRO e S17.
ABSTRACT Introduction: Muscle activity in soccer players can be measured by isokinetic dynamometer, which is a reliable tool for assessing human performance. Objectives: To perform isokinetic analyses and to determine which variables differentiate the under-17 (U17) soccer category from the professional (PRO). Methods: Thirty four players were assessed (n=17 for each category). The isokinetic variables used for the knee extension-flexion analysis were: peak torque (Nm), total work (J), average power (W), angle of peak torque (deg.), agonist/ antagonist ratio (%), measured for three velocities (60°/s, 120°/s and 300°/s), with each series containing five repetitions. Three Wilks' Lambda discriminant analyses were performed, to identify which variables were more significant for the definition of each of the categories. Results: The discriminative variables at 60°/s in the PRO category were: extension peak torque, flexion total work, extension average power and agonist/antagonist ratio; and for the U17s were: extension total work, flexion peak torque and flexion average power. At 120°/s for the PRO category the discriminant variables were: flexion peak torque and extension average power; for the U17s they were: extension total work and flexion average power. Finally at 300°/s, the variables found in the PRO and U17 categories respectively were: extension average power and extension total work. Conclusion: Isokinetic variables for flexion and extension knee muscles were able to significantly discriminate between PRO and U17 soccer players.
RESUMEN Introducción: La actividad muscular en jugadores de fútbol puede ser medida por medio del dinamómetro isocinético, que es un instrumento confiable para evaluación del desempeño humano. Objetivos: Conducir análisis isocinéticos y discriminar qué variables diferencian la categoría sub-17 (S17) de la profesional (PRO). Métodos: Fueron evaluados treinta y cuatro jugadores de fútbol (n=17 para cada categoría). Las variables isocinéticas utilizadas para el análisis de extensión-flexión de la rodilla fueron: pico de torque (Nm), trabajo total (J), potencia media (W), ángulo de pico de torque (grados), razón agonista/antagonista (%), probadas en tres velocidades (60°/s, 120°/s y 300°/s), con cada serie conteniendo cinco repeticiones. Fueron realizados tres análisis discriminantes usando el método Wilk's Lambda para identificar qué variables harían una discriminación significativa entre las dos categorías. Resultados: Las variables discriminantes a 60°/s en la categoría PRO fueron: pico de torque extensores, trabajo total flexores, potencia media de extensores y razón agonista/antagonista; y para los S17 fueron: trabajo total de extensores, pico de torque de flexores y potencia media de flexores. A 120°/s para la categoría PRO las variables discriminantes fueron: pico de torque de flexores y potencia media de extensores; para los S17 fueron: trabajo total de extensores y potencia media de flexores. A 300°/s, las variables encontradas para las categorías PRO y S17 fueron, respectivamente: potencia media de extensores y trabajo total de extensores. Conclusión: Las variables isocinéticas para los músculos de la rodilla flexores y extensores fueron capaces de hacer una discriminación significativa entre jugadores de fútbol PRO y S17.