Resumo Este trabalho explora o papel da linguagem na (des)construção de desigualdades, identificando a comunicação inclusiva enquanto estratégia para a promoção da diversidade e de combate aos estereótipos. Através da revisão bibliográfica sugerem-se boas-práticas para a adoção de uma linguagem inclusiva e, numa abordagem interseccional, discute-se a interação entre linguagem, discriminação e desempenho em diferentes grupos de pertença social. Propõe-se uma reflexão sobre as resistências linguísticas, políticas e sociais, propondo direções futuras, capazes de favorecer a mudança de atitudes, perceções e comportamentos, contribuindo para a concretização dos princípios da igualdade e da não-discriminação.
Abstract This article explores the role of language in the (de)construction of inequalities, identifying inclusive communication as a strategy for promoting diversity and defying stereotypes. Based on a review of the state of the art, it presents institutional good practices for adopting inclusive language and, in an intersectional approach, discusses the interaction between language, discrimination, and performance in different groups of people. It reflects on linguistic, political, and social resistances, proposing directions for the use of inclusive language, which favor changes in attitudes, perceptions, and behaviors, contributing to achieving the principles of equality and non-discrimination.
Resumen Este artículo explora el papel del lenguaje en la (de)construcción de las desigualdades, identificando la comunicación inclusiva como una estrategia para promover la diversidad y combatir los estereotipos. A partir de una revisión del estado del arte, presenta buenas prácticas institucionales para la adopción del lenguaje inclusivo y, en un enfoque interseccional, discute la interacción entre lenguaje, discriminación y actuación en diferentes grupos de pertenencia. Reflexiona sobre las resistencias lingüísticas, políticas y sociales, proponiendo orientaciones futuras para el uso del lenguaje inclusivo, favoreciendo cambios de actitudes, percepciones y comportamientos, contribuyendo a la realización de los principios de igualdad y no discriminación.