RESUMEN Objetivo Identificar y caracterizar los factores de riesgo de úlceras por presión (UPP) en pacientes hospitalizados en un Hospital Central Portugués. Materiales y Métodos Se realizó un estudio descriptivo transversal, con una muestra compuesta por 34 individuos, 70,6 % hombres y 29,4 % mujeres, con una edad media de 78.93 ± 6,05 años. El instrumento de recolección de datos consistió en una parrilla de análisis que contiene datos socio-demográficos, clínicos y terapéuticos. Se aplicó estadística descriptiva y análisis inferencial por medio de la prueba de Chi-cuadrado de Pearson, p≤0,05. Resultados Se encontró que los individuos con UPP ya habían presentado UPP a la entrada del servicio donde fueron hospitalizados. En su mayoría tenían un tiempo de internamiento de 6 días a 1 mes; cuanto mayor fue el tiempo de hospitalización mayor fue el número de UPP que se desarrollaron en los individuos. La mayoría estaban clasificados como de alto riesgo para el desarrollo de UPP; la UPP más grave se dio en la región sacra y calcáneo, La hipertensión, enfermedades respiratorias y Diabetes mellitus constituyeron las patologías más frecuentes. Conclusión El sombrío panorama actual con respecto a las UPP sólo se puede cambiar si hay una mayor inversión en la prevención y el tratamiento precoz. En este sentido, se deben dar, de manera sistemática, orientaciones a las familias en el hospital y en el monitoreo ambulatorio.
ABSTRACT Objective To identify and characterize the risk factors of pressure ulcers (PU) in patients admitted in a Portuguese Hospital. Materials and Methods Descriptive and cross-sectional study with a sample consisting of 34 individuals, 70.6 % male and 29.4 % female with a mean age of 78.93 ± 6.05 years. The data collection instrument consisted of an analysis grid that contains socio-demographic, clinical and therapeutic data. Descriptive statistics, and inferential analysis were estimated, the chi-square test of Pearson was used for p≤0.05. Results Data analysis found that individuals already presented with PU upon admission to the hospital, and that most of them stay between 6 days and 1 month; the longer the hospitalization period, the longer the hospitalization time, the greater the number of PU developed by individuals. Most PU patients have a strong prevalence of severe PU in the sacrum and calcaneus region, and hypertension, respiratory disease and Diabetes mellitus are the most frequent pathologies. Conclusion The current gloomy picture of PUs can only be changed if there is greater investment in prevention and accurate treatment. In this sense, guidelines should be systematized for families during hospitalization and outpatient monitoring.
RESUMO Objetivo Identificar e caracterizar os fatores de risco das úlceras de pressão (UP) em doentes portadores de UP, internados num Hospital Central Português. Materiais e Métodos Estudo descritivo de corte transversal com uma amostra constituída de 34 indivíduos, 70,6 % do sexo masculino e 29,4 % do sexo feminino com média de idade de 78,93±6,05 anos. O instrumento de colheita de dados foi constituído por uma grelha de análise que contém dados sócio-demográficos, clínicos e terapêuticos. Aplicou-se a estatística descritiva e a análise inferencial, foi utilizado o Teste do qui quadrado de Pearson, para p≤0,05. Resultados Da análise dos dados verificou-se que: os indivíduos com UP já apresentavam UP à entrada no serviço onde estavam hospitalizados; os indivíduos, na sua maioria, têm um tempo de internamento de 6 dias a 1 mês; quanto maior é o tempo de internamento mais elevado é o número de UP que se desenvolvem nos indivíduos; a maioria encontra-se classificada como sendo de alto risco para o desenvolvimento de UP; a UP mais grave predomina na região sagrada e calcâneos; a hipertensão arterial, doença respiratória e Diabetes mellitus constituem as patologias mais frequentes. Conclusão O panorama atual preocupante no que concerne às úlceras de pressão só poderá ser alterado se houver um maior investimento nas medidas de prevenção e no tratamento precoce. Neste sentido, devem ser sistematizadas orientações aos familiares na alta hospitalar e no acompanhamento ambulatório.