Abstract: Introduction: Delirium is a common condition in critical care patients, and is associated with multiple risk factors, poor prognosis and high mortality rate. Material and methods: An observational analytic study was conducted in a the Intensive Care Unit during 2017-2018, documenting delirium prevalence, risk factors and their association with mortality, pharmacological and non-pharmacological treatment, using IBM© SPSS© Statistics V24. Results: 563 patients were included, finding a prevalence of 14% (n = 79). The most significant risk factors were preexisting dementia (OR 9.0), sedation (OR 6.7), alcohol abuse (OR 5.0), non-invasive mechanical ventilation (OR 2.8) and age > 67 years (OR 2.7). The general mortality rate was 10.1% (13.9% in patients with delirium, 10.3% in hyperactive/mixed delirium and 23.8% in hypoactive delirium, OR 1.93, CI 95% 0.88-4.19, p = 0.12). Absence of non-pharmacological treatment was associated with higher mortality (30.8 vs 10.6%, OR 2.74, CI 95% 1.02-7.39, p = 0.05). Conclusion: There is a low prevalence of delirium in our unit, with differences in delirium types and risk factors. Hypoactive delirium and absence of non-pharmacological treatment were associated with higher mortality.
Resumo: Antecedentes: Delirium é comum em pacientes críticos e está associado a múltiplos fatores de risco, mau prognóstico e aumento da mortalidade. Material e métodos: Realizou-se um estudo observacional analítico na unidade de terapia intensiva entre 2017 e 2018. Foram documentadas a prevalência de delirium, fatores de risco e sua associação com mortalidade, tratamento farmacológico e não farmacológico. Utilizou-se o pacote estatístico IBM©SPSS©Statistics V24. Resultados: Incluíram-se 563 pacientes. A prevalência foi de 14% (n = 79). Os fatores de risco mais significativos foram demência (OR 9.0), sedação (OR 6.7), alcoolismo (OR 5.0), Euroscore > 5% (OR 4.8), má ingestão (OR 4.6), infecção hospitalar (OR 3.2), ventilação mecânica não invasiva (OR 2.8) e idade > 67 anos (OR 2.7). A mortalidade foi de 10.1% (13.9% com delirium, 10.3% com delirium hiperativo/misto e 23.8% com delirium hipoativo, OR 1.93, IC 95% 0.88-4.19, p = 0.12). A ausência de tratamento não farmacológico foi associada a maior mortalidade (30.8 vs 10.6%, OR 2.74, IC 95% 1.02-7.39, p = 0.05). Conclusão: A prevalência de delirium em nossa unidade é baixa, com proporção diferente por tipo de delirium e diferentes fatores de risco. Delirium hipoativo e omissão de tratamento não farmacológico foram associados a maior mortalidade.
Resumen: Introducción: El delirium es común en pacientes críticos, se asocia con múltiples factores de riesgo, mal pronóstico y aumento de la mortalidad. Material y métodos: Se realizó un estudio observacional analítico en la Unidad de Cuidados Intensivos entre 2017 y 2018. Se documentó la prevalencia de delirium, los factores de riesgo y su asociación con mortalidad, tratamiento farmacológico y no farmacológico. Se utilizó el paquete estadístico IBM© SPSS© Statistics V24. Resultados: Se incluyeron 563 pacientes. La prevalencia fue de 14% (n = 79). Los factores de riesgo más significativos fueron demencia (OR 9.0), sedación (OR 6.7), etilismo (OR 5.0), EuroSCORE > 5% (OR 4.8), ingesta deficiente (OR 4.6), infección nosocomial (OR 3.2), ventilación mecánica no invasiva (OR 2.8) y edad > 67 años (OR 2.7). La mortalidad fue de 10.1% (13.9% con delirium, 10.3% con delirium hiperactivo/mixto y 23.8% con delirium hipoactivo, OR 1.93, IC 95% de 0.88-4.19, p = 0.12). La ausencia de tratamiento no farmacológico se asoció a mayor mortalidad (30.8 vs 10.6%, OR 2.74, IC 95% de 1.02-7.39, p = 0.05). Conclusión: La prevalencia de delirium en nuestra unidad es baja, con diferente proporción por tipo de delirium y diferentes factores de riesgo. El delirium hipoactivo y la omisión de tratamiento no farmacológico se asociaron a mayor mortalidad.