Resumo Objetivo Descrever a evolução dos decretos e indicadores relacionados à COVID-19 em Santa Catarina, Brasil, até agosto de 2020. Métodos Estudo ecológico que analisou indicadores epidemiológicos e decretos estaduais sobre o distanciamento social. Os decretos foram agrupados em medidas de restrição, manutenção ou flexibilização. Mortalidade, incidência e transmissibilidade constituíram os indicadores. Resultados Foram registrados 179.443 casos e 2.183 óbitos no período selecionado. A taxa de incidência passou de 20,4 casos a cada 100 mil habitantes no mês de março para 642,2/100 mil hab. em agosto. Foram emitidos 15 decretos estaduais. Em agosto, quando se observou a maior taxa de mortalidade (13,1/100 mil hab.), verificou-se que todas as categorias, à exceção de uma, haviam sido flexibilizadas. Conclusão Os decretos que flexibilizaram as medidas de distanciamento social foram emitidos precocemente, em desacordo com o contexto epidemiológico no estado.
Abstract Objective To describe the evolution of decrees and indicators related to COVID-19 in Santa Catarina, Brazil, up until August 2020. Methods This was an ecological study that analyzed epidemiological indicators and state decrees on social distancing. The decrees were grouped into restriction, maintenance and relaxation. The indicators were mortality, incidence and transmissibility. Results 179,443 cases and 2,183 deaths were recorded in the period. The incidence rate went from 20.4 cases per 100,000 inhabitants in March to 642.2 in August. Fifteen state decrees were issued. In August, when the highest mortality rate was observed (13.1 per 100,000 inhabitants), it was found that all decree categories, except one, had been relaxed. Conclusion The decrees that relaxed social distancing measures were issued early and in disagreement with the epidemiological context in the state.
Resumen Objetivo Describir la evolución de los decretos e indicadores relacionados con la COVID-19 en Santa Catarina, Brasil, hasta agosto de 2020. Métodos Estudio ecológico que analizó indicadores epidemiológicos y decretos estatales sobre distanciamiento social. Los decretos se agruparon en: restricción; mantenimiento y flexibilización. Mortalidad, incidencia y transmisibilidad fueron los indicadores. Resultados Se registraron 179.443 casos y 2.183 defunciones. La tasa de incidencia pasó de 20,4 casos por 100.000 habitantes en marzo a 642,2 en agosto. Se emitieron 15 decretos estatales. En agosto, cuando se observó la tasa de mortalidad más alta (13,1 por 100.000 habitantes), parecía que todas las categorías, con excepción de una, se habían flexibilizado por decretos anteriores Conclusión Los decretos que flexibilizaron las medidas de distancia social se emitieron precozmente y en desacuerdo con el momento epidemiológico en el estado.