El presente estudio evaluó la asociación de las condiciones de nacimiento con el trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH) en adultos utilizando datos de dos cohortes de nacimiento de la ciudad de Pelotas. En 1982 y 1993 se identificaron todos los nacimientos de la ciudad y se les ha hecho un seguimiento prospectivo. En los seguimientos a los 30 y 22 años de las cohortes de 1982 (n = 3.574) y 1993 (n = 3.780), respectivamente, los participantes fueron examinados y psicólogos capacitados aplicaron la Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aquellas personas que cumplieron con los criterios de diagnóstico del Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM-5) se definieron como positivos para TDAH. Se utilizó la regresión de Poisson con ajuste robusto de la varianza para estimar la razón de prevalencia (RP) ajustada por sexo, color de piel materna, ingreso familiar, edad materna, educación materna en la gestación, estado civil materno, paridad y tabaquismo materno en la gestación. La prevalencia del TDAH en adultos fue de 4,4% y 4,5 %, en las cohortes de 1982 y 1993, respectivamente. La prevalencia de TDAH fue mayor en aquellos que nacieron con menor peso, pero no se observó una tendencia lineal, y aquellos que nacieron con peso entre 3.000 y 3.499 gramos (RP = 1,40; IC95%: 1,05-1,86) presentaron el mayor riesgo. Para la edad gestacional, se observó una relación inversamente proporcional para la presencia de TDAH, los niños prematuros presentaron un 33 % más de riesgo (IC95 %: 0,90-1,96), de ser considerado como teniendo TDAH que los nacidos con 39 o más semanas, pero como el intervalo de confianza incluyó la nulidad, esa asociación puede haber ocurrido al azar. Tales resultados indican que el peso al nacer y la edad gestacional pueden estar asociados con el TDAH en adultos. (TDAH Pelotas 198 199 prospectivo 3 2 n 3.574 3574 574 3.780, 3780 3.780 , 780 3.780) respectivamente MiniInternational Mini International M.I.N.I.. MINI M.I.N.I. . M I N (M.I.N.I.) DSM5 DSM 5 (DSM-5 RP sexo familiar gestación 44 4 4,4 45 4, lineal 3000 000 3.00 3499 499 3.49 1,40 140 1 40 IC95% IC95 IC 1,051,86 105186 1,05 1,86 05 86 1,05-1,86 (IC9 0,901,96, 090196 0,90 1,96 0 90 96 0,90-1,96) semanas nulidad azar 19 3.57 357 57 378 3.78 78 M.I.N.I (M.I.N.I. (DSM- 300 00 3.0 349 49 3.4 1,4 14 IC9 051 1,051,8 10518 105 1,0 186 1,8 8 1,05-1,8 (IC 901 0,901,96 09019 090 0,9 196 1,9 9 0,90-1,96 3.5 35 37 3.7 7 (M.I.N.I (DSM 3. 34 1, 1,051, 1051 10 18 1,05-1, 0,901,9 0901 09 0, 0,90-1,9 1,051 1,05-1 0,901, 0,90-1, 1,05- 0,901 0,90-1 0,90-
Este artigo avaliou a associação das condições de nascimento com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adultos utilizando dados de duas coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 1982 e 1993, todos os nascimentos ocorridos na cidade foram identificados e prospectivamente acompanhados. Nos acompanhamentos aos 30 e 22 anos das coortes 1982 (n = 3.574) e 1993 (n = 3.780), respectivamente, os participantes foram examinados e psicólogos treinados aplicaram a Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aqueles indivíduos que preencheram os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) foram definidos como positivos para TDAH. A regressão de Poisson com ajuste robusto da variância foi usada para estimar a razão de prevalência (RP) ajustadas para sexo, cor da pele materna, renda familiar, idade materna, escolaridade materna durante a gestação, estado civil materno, paridade e tabagismo materno durante a gestação. A prevalência do TDAH adulto foi de 4,4% e 4,5% nas coortes de 1982 e 1993, respectivamente. A prevalência de TDAH foi maior naqueles que nasceram com menor peso, mas não foi observada tendencia linear. Além disso, aqueles que nasceram com peso entre 3.000 e 3.499 gramas (g) (RP = 1,40, IC95%: 1,05-1,86) apresentaram maior risco para o transtorno. Para a idade gestacional, observamos uma relação inversamente proporcional acerca da presença de TDAH, os pré-termos apresentaram risco 33% maior (IC95%: 0,90-1,96) de ser considerado com TDAH do que os nascidos com 39 ou mais semanas, mas como o intervalo de confiança incluiu a nulidade, essa associação pode ter ocorrido ao acaso. Tais resultados indicam que o peso ao nascer e a idade gestacional podem estar associados ao TDAH adulto. (TDAH Pelotas Sul Brasil 198 acompanhados 3 2 n 3.574 3574 574 199 3.780, 3780 3.780 , 780 3.780) respectivamente MiniInternational Mini International M.I.N.I.. MINI M.I.N.I. . M I N (M.I.N.I.) DSM5 DSM 5 (DSM-5 RP sexo familiar gestação 44 4 4,4 45 4,5 linear disso 3000 000 3.00 3499 499 3.49 g (g 140 1 40 1,40 IC95% IC95 IC 1,051,86 105186 1,05 1,86 05 86 1,05-1,86 prétermos pré termos 33 (IC95% 0,901,96 090196 0,90 1,96 0 90 96 0,90-1,96 semanas nulidade acaso 19 3.57 357 57 378 3.78 78 M.I.N.I (M.I.N.I. (DSM- 4, 300 00 3.0 349 49 3.4 14 1,4 IC9 051 1,051,8 10518 105 1,0 186 1,8 8 1,05-1,8 (IC95 901 0,901,9 09019 090 0,9 196 1,9 9 0,90-1,9 3.5 35 37 3.7 7 (M.I.N.I (DSM 3. 34 1, 1,051, 1051 10 18 1,05-1, (IC9 0,901, 0901 09 0, 0,90-1, 1,051 1,05-1 (IC 0,901 0,90-1 1,05- 0,90-
This study evaluates the association of birth conditions with attention deficit/hyperactivity disorders (ADHD) in adults using data from two birth cohorts in the city of Pelotas Rio Grande do Sul State, Brazil. In 1982 and 1993 all births in the city were identified and have been prospectively monitored. In the follow-ups at 30 and 22 years of the 1982 (n = 3,574) and 1993 (n = 3,780) cohorts, respectively, participants were examined, and trained psychologists applied the Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Those individuals who met the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) diagnostic criteria were defined as positive for ADHD. Poisson regression with robust variance adjustment was used to estimate the prevalence ratio (PR) adjusted for sex, maternal skin color, family income, maternal age, maternal schooling during pregnancy, maternal marital status, parity, and maternal smoking during pregnancy. The prevalence of adult ADHD was 4.4% and 4.5% in the 1982 and 1993 cohorts, respectively. The prevalence of ADHD was higher in those born with lower weight, but no linear trend was observed, and those born with weight between 3,000 and 3,499 grams (PR = 1.40; 95%CI: 1.05-1.86) had the highest risk. For gestational age, we observed an inversely proportional relationship for the presence of ADHD: preterm infants had a 33% higher risk (95%CI: 0.90-1.96) of being considered as having ADHD than those born at 39 or more weeks, but as the confidence interval included nullity, this association may have occurred at random. These results indicate that birth weight and gestational age may be associated with adult ADHD. deficithyperactivity deficit hyperactivity (ADHD State Brazil 198 199 monitored followups follow ups 3 2 n 3,574 3574 574 3,780 3780 780 respectively examined MiniInternational Mini International M.I.N.I.. MINI M.I.N.I. . M I N (M.I.N.I.) DSM5 DSM 5 (DSM-5 PR sex color income pregnancy status parity 44 4 4.4 45 4.5 3000 000 3,00 3499 499 3,49 1.40 140 1 40 95%CI 95CI CI 95 1.051.86 105186 1.05 1.86 05 86 1.05-1.86 33 (95%CI 0.901.96 090196 0.90 1.96 0 90 96 0.90-1.96 weeks nullity random 19 3,57 357 57 3,78 378 78 M.I.N.I (M.I.N.I. (DSM- 4. 300 00 3,0 349 49 3,4 1.4 14 9 051 1.051.8 10518 105 1.0 186 1.8 8 1.05-1.8 901 0.901.9 09019 090 0.9 196 1.9 0.90-1.9 3,5 35 3,7 37 7 (M.I.N.I (DSM 3, 34 1. 1.051. 1051 10 18 1.05-1. 0.901. 0901 09 0. 0.90-1. 1.051 1.05-1 0.901 0.90-1 1.05- 0.90-