Our aim was to amplify the knowledge about the life experiences with urinary incontinence of Brazilian women. Were used the clinical-qualitative method with semi-directed interview. Eight women, housemaids, the 30 to 45 years, low socioeconomic status, with complain of urinary incontinence and never seek treatment, were selected by the "snowball" technique, and the size closing was by saturation criterion. The content analysis technique and psychodynamic approaches allowed the creation of two categories: one hidden problem and lonely life experience. For women, urinary incontinence is a problem that should be hidden, one obstacle in interpersonal interactions, a stigma that prevents the search for treatment. They live in fear and shame. They silenced, suffer alone, and to resist, react with the loneliness. The conclusions were that incontinent women prefer silence to having to ask for help, the insulation in was the protection form and aloneness, survival.
Nuestro objetivo fue profundizar los conocimientos acerca de las experiencias con la pierda de orina de mujeres brasileñas. Utilizamos el método clínico-cualitativo y entrevistas semi-dirigidas. Ocho mujeres incontinentes, empleadas domésticas, con edad entre 30 a 45, bajo estatus socioeconómico y que nunca trataran la incontinencia urinaria, fueran seleccionadas por la técnica de "bola de nieve" y pelo criterio de saturación. La técnica de análisis de contenido con enfoque psicodinámico permitió la creación de dos categorías: una cuestión encubierta y una experiencia solitaria. Para las mujeres, la incontinencia urinaria es un problema que debe ser ocultado, un obstáculo en las interacciones interpersonales y un estigma que impide la búsqueda de tratamiento. Viven en el miedo y vergüenza. Silencian, sufren solas y reaccionan con la soledad. Concluimos que estas mujeres prefieren el silencio a tener que pedir ayuda, encuentran en el aislamiento, la forma de protección, y en la soledad, la supervivencia.
Nosso objetivo foi aprofundar os conhecimentos sobre as vivências com a perda urinária entre mulheres brasileiras. Utilizou-se o método clínico-qualitativo com entrevistas semi-dirigidas. Oito mulheres, faxineiras, de 30 a 45 anos, de baixa situação socioeconômica, com queixa de perda urinária e que nunca realizaram tratamento, foram selecionadas pela técnica "bola de neve", com fechamento amostral pelo critério de saturação. A técnica de análise de conteúdo com abordagens psicodinâmicas possibilitou a criação de duas categorias: um assunto velado e uma vivência solitária. Para as mulheres, a perda urinária é um assunto que deve ser escondido, um obstáculo nas interações interpessoais, um estigma que impede a busca de tratamento. Elas convivem com o medo e a vergonha. Calam-se, sofrem sozinhas, e para resistir, reagem com a solidão. Concluímos que as mulheres incontinentes preferem o silêncio a ter que pedir ajuda, encontram no isolamento a forma de proteção, e na solidão, a sobrevivência.