INTRODUÇÃO: O Staphylococcus aureus é conhecido por ser um colonizador em humanos sendo implicado em infecções comunitárias dos tecidos moles. Contudo, a resistência à meticilina e emergência de S. aureus meticilina resistentes (MRSA) têm despertado preocupação em todo o mundo. O presente estudo visa encontrar a prevalência de MRSA na comunidade de Bangalore, sul da Índia. MÉTODOS: Suabes foram coletados de narinas anteriores, antebraço e dorso da palma de 1.000 indivíduos saudáveis, residentes em Bangalore e nas proximidades, pertencentes a diferentes estratos socioeconômicos e faixas etárias. RESULTADOS: Observou-se que 22,5% e 16,6% dos indivíduos foram abrigar Staphylococcus aureus e MRSA, respectivamente, em qualquer um dos três locais. Dos S. aureus isolados, 1,4% também foram resistentes à vancomicina, o que foi confirmado pela detecção do gene vanA. Foi interessante notar que 58,8% das crianças na faixa etária de 1-5 anos foram abrigar MRSA, o mais elevado em comparação com outros grupos etários de < 1 (44,4%) ano, 50-20 (21,7%) anos, > 40 (11%) anos e 20-40 (9,9%) anos. Entre a população de diferentes estratos socioeconômicos, a colonização de MRSA máxima foi observada entre os médicos (22,2%), seguida pela classe econômica superior (18,8%), classe baixa (17,7%), pacientes aparentemente saudáveis (16,5%), enfermeiros (16%) e classe econômica média (12,5%). A maioria dos MRSA isolados eram do tipo polissacarídeo capsular antígeno 8 (57,1%). CONCLUSÕES: Há uma necessidade de vigilância e monitorização contínua da presença de MRSA na comunidade, bem como uma melhor compreensão da dinâmica de propagação de MRSA pode ajudar no controle da disseminação.
INTRODUCTION: Staphylococcus aureus is a known colonizer in humans and has been implicated in community acquired soft tissue infections. However emergence of methicillin resistant S. aureus (MRSA) has aroused great concern worldwide. This study aimed to determine the prevalence of MRSA in the community of Bangalore, southern India. METHODS: Swabs were collected from anterior nares, forearm, dorsum and palm of the hands of 1,000 healthy individuals residing in and around Bangalore, belonging to different socioeconomic strata and age groups. RESULTS: Analysis verified that 22.5% and 16.6% of the individuals presented Staphylococcus aureus and MRSA, respectively, at any of the three sites. Vancomycin resistance was observed in 1.4% of the S. aureus isolates, which was confirmed by detection of the vanA gene. It was interesting to note that 58.8% of the children in the age group 1-5 years-old presented MRSA, the highest percentage compared to other age groups of < 1 (44.4%) year-old, 5-20 (21.7%) years-old, > 40 (11%) years-old and 20-40 (9.9%) years-old. Among the population of various socioeconomic strata, maximum MRSA colonization was observed among doctors (22.2%), followed by upper economic class (18.8%), lower economic class (17.7%), apparently healthy hospital in-patients (16.5%), nurses (16%) and middle economic class (12.5%). Most of the MRSA isolates were capsular polysaccharide antigen type 8 (57.1%). CONCLUSIONS: There is a need for continuous surveillance and monitoring of the presence of MRSA in the community and a clearer understanding of the dynamics of the spread of MRSA will assist in controlling its dissemination.