Resumo Contexto A veia safena interna é a principal veia superficial do membro inferior, sendo também a mais utilizada para cirurgias de enxerto arterial para revascularização de membros inferiores. O conhecimento prévio da qualidade da veia pode orientar a mudança da estratégia terapêutica, evitando cirurgias fadadas ao insucesso. Observou- se, com frequência, a discrepância entre achados intraoperatórios e exames de imagem. Objetivos Avaliar e comparar o calibre da veia safena interna através de dois métodos de imagem [ultrassonografia (USG) dúplex e angiotomografia computadorizada (angio TC)] e do padrão-ouro (medida no intraoperatório). Métodos Tratou-se de estudo prospectivo observacional. Os dados coletados foram obtidos dos procedimentos médicos de rotina realizados pela equipe de Cirurgia Vascular. Resultados Foram avaliados 41 pacientes, seguidos clinicamente por 12 meses, sendo 27 (65,8%) do sexo masculino, com média de idade de 65,37 anos. Dezenove (46,3%) pacientes foram submetidos a enxerto fêmoro-poplíteo, e 22 (53,7%) a enxertos distais. Os diâmetros da veia safena foram em média 16,4% menores na TC e 33,8% menores na USG, quando medidos em decúbito dorsal no pré-operatório, comparados ao diâmetro externo após dilatação hidrostática no intraoperatório. Não houve diferença estatística das medidas da cirurgia quando se comparou sexo, peso e altura. Conclusões A avaliação do calibre da veia safena foi subestimada pelos exames de USG e TC pré-operatórias com o paciente em decúbito dorsal, em relação à medida intraoperatória. Em pacientes em programação de enxerto para revascularização, a escolha do conduto deve levar esse dado em consideração para que não ocorra exclusão precipitada do uso da veia safena no planejamento. inferior inferiores terapêutica insucesso Observou frequência ultrassonografia (USG angio TC) padrãoouro padrão ouro intraoperatório . intraoperatório) Tratouse Tratou observacional Vascular 4 1 meses 2 65,8% 658 65 8 (65,8% masculino 6537 37 65,3 anos 46,3% 463 46 3 (46,3% fêmoropoplíteo, fêmoropoplíteo fêmoro poplíteo, poplíteo fêmoro-poplíteo 53,7% 537 53 7 (53,7% distais 164 16 16,4 338 33 33,8 préoperatório, préoperatório pré operatório, operatório pré-operatório altura préoperatórias operatórias intraoperatória planejamento 65,8 6 (65,8 653 65, 46,3 (46,3 53,7 5 (53,7 16, 33, (65, 46, (46, 53, (53, (65 (46 (53 (6 (4 (5 (
Abstract Background The great saphenous vein is the major superficial vein of the lower limb, and also the most often used as arterial graft material for lower limb revascularization. Prior knowledge of the quality of the vein can guide choice of therapeutic strategy, avoiding surgery that is doomed to failure. Discrepancies between intraoperative findings of the quality of the great saphenous vein and imaging tests are also frequently observed. Objectives To evaluate the diameter of the great saphenous vein using two imaging methods (Duplex Ultrasound and Computed Tomography) and the gold-standard (intraoperative direct measurement of the vein), comparing the results. Methods Prospective, observational study of data obtained during routine medical procedures performed by the Vascular Surgery team. Results 41 patients were evaluated, with a 12-month follow-up. 27 (65.85%) were male and mean age was 65.37 years. 19 (46.34%) patients had femoropopliteal grafts and 22 (53.66%) had distal grafts. Preoperative saphenous vein internal diameters measured with the patient supine were on average 16.4% smaller on CT and 33.8% smaller on US than the external diameters measured after intraoperative hydrostatic dilatation. There were no statistical differences in measurements when sex, weight, and height were considered. Conclusions Saphenous vein diameters were underestimated by preoperative US and CT scans when compared to intraoperative measurements. Thus, in patients undergoing graft planning for revascularization, the choice of conduit should take this data into consideration, so that use of the saphenous vein is not ruled out unnecessarily during planning. revascularization strategy failure observed Duplex Tomography goldstandard gold standard vein, , vein) results Prospective team 4 evaluated 12month month 12 followup. followup follow up. up follow-up 2 65.85% 6585 65 85 (65.85% 6537 37 65.3 years 1 46.34% 4634 46 34 (46.34% 53.66% 5366 53 66 (53.66% 164 16 16.4 338 33 8 33.8 dilatation sex weight considered Thus consideration 65.85 658 6 (65.85 653 3 65. 46.34 463 (46.34 53.66 536 5 (53.66 16. 33. 65.8 (65.8 46.3 (46.3 53.6 (53.6 (65. 46. (46. 53. (53. (65 (46 (53 (6 (4 (5 (