RESUMO Objetivo O presente estudo comparou o consumo alimentar de idosos brasileiros que moram sozinhos com idosos que moram acompanhados. Métodos Estudo transversal com idosos, com 60 anos ou mais, participantes do Inquérito Nacional de Alimentação realizado em 2017-2018, com amostra representativa da população brasileira (N=8.336). Morar sozinho foi definido como viver em domicílios unipessoais. O consumo alimentar foi avaliado por meio de recordatório alimentar de 24 horas, sendo estimadas as frequências e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) do consumo dos grupos de alimentos e Razões de Prevalência (RP) - segundo condição de moradia - para a população total e estratificado por sexo. Resultados A frequência de idosos morando sozinhos foi de 15,8%, sendo maior entre as mulheres comparadas aos homens (17,4% vs. 13,9%). Na análise estratificada por sexo, homens e mulheres que moravam sozinhos apresentaram menor frequência de consumo de café (RP=0,89 e 0,93), gorduras sólidas (RP=0,77 e 0,75) e vegetais folhosos (RP=0,68 e 0,74). Os homens também apresentaram menor consumo de vegetais não folhosos (RP=0,57) e de aves e preparações (RP=0,77) e grãos integrais (RP=0,47), e maior consumo de macarrão (RP=1,32), enquanto as mulheres apresentaram menor consumo de suco de frutas (RP=0,75) e molhos (RP=0,38) em comparação aos idosos que moravam com outras pessoas. Conclusão Os idosos que moravam sozinhos consumiam menos alimentos considerados tradicionais para a população brasileira, com características distintas segundo o sexo. É importante ressaltar que a condição de morar sozinho deve ser considerada no planejamento de ações de apoio ao envelhecimento saudável. acompanhados 6 mais 20172018, 20172018 2017 2018, 2018 2017-2018 N=8.336. N8336 N N=8.336 . 8 336 (N=8.336) unipessoais 2 horas 95 IC RP (RP sexo 158 15 15,8% 17,4% 174 17 4 (17,4 vs 13,9%. 139 13,9% 13 9 13,9%) RP=0,89 RP089 0 89 (RP=0,8 0,93, 093 0,93 , 93 0,93) RP=0,77 RP077 77 (RP=0,7 0,75 075 75 RP=0,68 RP068 68 (RP=0,6 0,74. 074 0,74 74 0,74) RP=0,57 RP057 57 (RP=0,57 RP=0,47, RP047 RP=0,47 47 (RP=0,47) RP=1,32, RP132 RP=1,32 1 32 (RP=1,32) RP=0,75 RP075 (RP=0,75 RP=0,38 RP038 38 (RP=0,38 pessoas saudável 2017201 201 2017-201 N833 N=8.33 33 (N=8.336 15,8 17,4 (17, 13,9 RP=0,8 RP08 (RP=0, 09 0,9 RP=0,7 RP07 7 0,7 07 RP=0,6 RP06 RP=0,5 RP05 5 (RP=0,5 RP04 RP=0,4 (RP=0,47 RP13 RP=1,3 3 (RP=1,32 RP=0,3 RP03 (RP=0,3 201720 20 2017-20 N83 N=8.3 (N=8.33 15, 17, (17 13, RP=0, RP0 (RP=0 0, (RP=0,4 RP1 RP=1, (RP=1,3 20172 2017-2 N8 N=8. (N=8.3 (1 RP=0 (RP= RP=1 (RP=1, 2017- N=8 (N=8. ( RP= (RP=1 N= (N=8 (N= (N
ABSTRACT Objective The present study compared the food intake of Brazilian older adults living alone with older adults living with other people. Methods A cross-sectional study with older adults, aged 60 years or older, that had participated in the Brazilian National Dietary Survey conducted in 2017-2018, a representative sample of the Brazilian population (N=8,336). Living alone was defined as living in one-person households. Food intake was evaluated using a 24-hour food recall, and the frequencies and confidence intervals of 95% (95% CI) of the intake of food groups and Prevalence Ratio (PR) - according to housing condition - were estimated for the total population and sex-stratified. Results The frequency of older adults living alone was 15.8%, and higher among women compared to men (17.4% vs. 13.9%). In the sex-stratified analysis, men and women living alone had lower frequency of coffee intake (PR=0.89 and 0.93), solid fats (PR=0.77 and 0.75) and leafy vegetables (PR=0.68 and 0.74). Men also had lower intake of non-leafy vegetables (PR=0.57), poultry and poultry dishes (PR=0.77) and whole grains (PR=0.47), and higher intake of pasta (PR=1.32) while women had lower intake of fruit juice (PR=0.75) and sauces (PR=0.38) compared to those who lived with other people. Conclusion Older adults who lived alone consumed less foods considered traditional for the Brazilian population, with distinct characteristics according to sex. Importantly, the condition of living alone should be considered when planning actions to support healthy aging. people crosssectional cross sectional 6 20172018, 20172018 2017 2018, 2018 2017-2018 N=8,336. N8336 N N=8,336 . 8 336 (N=8,336) oneperson one person households 24hour hour 24 recall 95 (95 CI PR (PR sexstratified. sexstratified sex stratified. stratified 158 15 15.8% 17.4% 174 17 4 (17.4 vs 13.9%. 139 13.9% 13 9 13.9%) analysis PR=0.89 PR089 0 89 (PR=0.8 0.93, 093 0.93 , 93 0.93) PR=0.77 PR077 77 (PR=0.7 0.75 075 75 PR=0.68 PR068 68 (PR=0.6 0.74. 074 0.74 74 0.74) nonleafy non PR=0.57, PR057 PR=0.57 57 (PR=0.57) PR=0.47, PR047 PR=0.47 47 (PR=0.47) PR=1.32 PR132 1 32 (PR=1.32 PR=0.75 PR075 (PR=0.75 PR=0.38 PR038 38 (PR=0.38 Importantly aging 2017201 201 2017-201 N833 N=8,33 33 (N=8,336 2 (9 15.8 17.4 (17. 13.9 PR=0.8 PR08 (PR=0. 09 0.9 PR=0.7 PR07 7 0.7 07 PR=0.6 PR06 PR05 PR=0.5 5 (PR=0.57 PR04 PR=0.4 (PR=0.47 PR=1.3 PR13 3 (PR=1.3 PR=0.3 PR03 (PR=0.3 201720 20 2017-20 N83 N=8,3 (N=8,33 ( 15. 17. (17 13. PR=0. PR0 (PR=0 0. (PR=0.5 (PR=0.4 PR=1. PR1 (PR=1. 20172 2017-2 N8 N=8, (N=8,3 (1 PR=0 (PR= PR=1 (PR=1 2017- N=8 (N=8, PR= N= (N=8 (N= (N