Os autores estudam a influência do café Rio em ligas com cafés brasileiros de bebida Mole. Foram ensaiadas porcentagens crescentes de Café Rio: 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 7,5; 10,0; 12,5; 15,0; 20,0; 25,0; 30,0; 35,0; 40,0; 50,0. Realizaram-se dois experimentos em blocos incompletos equilibrados, com t = 21 tratamentos (os mencionados acima), k = 3 parcelas por bloco, r = 10 repetições, b = 70 blocos, L = 1. Cada parcela era formada de 3 xícaras, de tipo padrão, sobre as quais cada degustador dava uma só opinião. Cada parcela era provada por 3 degustadores. Os dados coletados são, pois, 630 para cada ensaio (210 parcelas, 3 degustadores). Atribuia-se a cada parcela, para fins de análise estatística, a média das opiniões dos 3 degustadores. Os dois ensaios deram resultados bem concordantes, que levaram às seguintes conclusões: a) Faz-se necessária a transformação dos dados, pois as variâncias relativas aos diversos tratamentos são muito discrepantes. b) A transformação T = √ Y dá resultados satisfatórios. c) O café Rio prejudica sensivelmente a bebida do café Mole, para teores a partir de 2,0%. d) Para teores de 4,5% em diante a liga tem bebida Riada ou Rio. e) A regressão obtida não é estritamente linear, mas a linha reta da uma aproximação razoável. f) Consideradas as porcentagens de 0,0 a 10,0%,a equação de regressão para os dados transformados pela transformação T = √ Y é: T = 1,7045 - 0,127 X, onde X é a porcentagem de café Rio e T dá a bebida, na escala numérica adotada, transformada pela raíz quadrada. g) A equação de regressão para os tratamentos de 0,0 a 10,0% de cafe Rio é Y = 3,0997 - 0,3281 X, isto é, há uma queda de 0,3281 na escala numérica da bebida, para cada unidade de porcentagem de café Rio.
The authors study the influence of Rio coffee in mixture with Brasilian coffee of Soft taste. Increasing percentages of Rio coffee were tried: 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; 5,0; 7,5; 10,0; 12,5; 15,0; 20,0;25,0; 30,0; 35,0; 40,0; 50,0. Two experiments were carried out, in a balanced incomplete block design, with t = 21 treatments (those just mentioned), k = 3 plots per block; r = 10 replications; b = 70 blocks, L = 1. Each plot had 3 standard cups, and was tasted by 3 tasters, who gave only one opinion for each plot. Data thus collected were, therefore, 630 for each experiment (210 plots x 3 tasters). But each trial had indeed only 210 plots, to every plot corresponding the average of 3 opinions. The experiments gave results in good agreement, which led to the following conclusions: a) Transformation of the data is necessary, since variances corresponding to different treatments are rather different. b) The square root transformation gave satisfactory results. c) Rio coffee injures a lot Soft coffee taste, for percentages from 2,0% upwards. d) For percentages of 4,5% and over the mixture has taste Rioy or Rio. e) The regression obtained is not strictly linear, but the straight line gives a reasonable approximation. f) Taken in account only percentages 0,0 through 10,0%, the regression equation is: T = 1,7045 - 0,1278 X, where X is the percentage of Rio coffee, and T gives the square root of the score corresponding to tasting categories. g) For treatments 0,0 through 10,0% the regression equation for the original data is: Y = 3,0997 - 0,3281 X, that is, there is a decrease of 0,3281 in the score corresponding to coffee taste for every unity of percentage of Rio coffee.