Resumo Objetivos: avaliar a evolução dos prematuros extremos e muito prematuros internados em unidades de terapia intensiva neonatais, quanto ao uso de suporte ventilatório e de medicamentos, óbito, sobrevida e viabilidade. Métodos: estudo de coorte não concorrente, com 163 recém-nascidos muito prematuros e extremos internados em três unidades de terapia intensiva neonatais, durante 2016 e 2017. Realizou-se análise descritiva dos dados obtidos dos prontuários. Os desfechos estudados foram o uso de suporte ventilatório, morbidades, uso de medicamentos, óbito e causas de óbito. Foi construída curva de sobrevivência e delimitado um limite de viabilidade. Resultados: no estudo, 28,2% eram extremos e 71,8% muito prematuros. Nessa ordem de subgrupos, a necessidade de ventilação mecânica foi maior para os extremos (65,2% e 41,0%) e o principal diagnóstico foi sepse precoce (78,6% e 82,6).Medicamentos off-label (60,5% e 47,9%) e sem-licença (25,3% e 29,0%) foramutilizados. A maioria dos óbitos (57,8%) ocorreu entre os extremos, principalmente por choque séptico. A sobrevivência foi menor para as menores idades gestacionais e o limite de viabilidade ficou entre 26 e 27 semanas. Conclusões: as principais morbidades foram do sistema respiratório, com alto uso de medicamentos off-label e sem licença. Extremos tiveram maior demanda de cuidados intensivos além de necessitarem de mais medicamentos e evoluírem mais ao óbito. Objetivos neonatais Métodos concorrente 16 recémnascidos recém nascidos 201 2017 Realizouse Realizou se prontuários Resultados 282 28 2 28,2 718 71 8 71,8 subgrupos 65,2% 652 65 (65,2 41,0% 410 41 0 78,6% 786 78 6 (78,6 82,6.Medicamentos 826Medicamentos Medicamentos 82,6 .Medicamentos 82 offlabel off label 60,5% 605 60 5 (60,5 47,9% 479 47 9 semlicença licença 25,3% 253 25 3 (25,3 29,0% 290 29 foramutilizados 57,8% 578 57 (57,8% séptico semanas Conclusões respiratório 1 20 28, 7 71, 65,2 (65, 41,0 4 78,6 (78, 826 82, 60,5 (60, 47,9 25,3 (25, 29,0 57,8 (57,8 65, (65 41, 78, (78 60, (60 47, 25, (25 29, 57, (57, (6 (7 (2 (57 ( (5
Abstract Objectives: to evaluate the evolution of extremely preterm and very preterm infants admitted to neonatal intensive care units, regarding the use of ventilatory support, morbidities, medication use, death, survival and viability. Methods: a non-concurrent cohort study, with 163 very premature and extreme newborns hospitalized in three neonatal intensive care units, during 2016 and 2017. A descriptive analysis of the data obtained from the medical records was performed. The outcomes studied were the use of ventilatory support, morbidities, medication use, death and causes of death. A survival curve was constructed and a viability limit was defined. Results: in the study, 28.2% were extreme and 71.8% were very premature. In this order of subgroups, the need for mechanical ventilation was higher for the extremes (65.2% and 41.0%) and the main diagnosis was early sepsis (78.6% and 82.6). Off-label (60.5% and 47.9%) and off-license (25.3% and 29.0%) medications were used. Most deaths (57.8%) occurred between the extremes, mainly due to septic shock. Survival was lower for the lowest gestational ages and the limit of viability was between 26 and 27 weeks. Conclusions: the main morbidities were from the respiratory system, with high use of off-label and unlicensed medications. Extremes had a greater demand for intensive care in addition to needing more drugs and progressing more to death. Objectives units support Methods nonconcurrent non concurrent study 16 201 2017 performed defined Results 282 28 2 28.2 718 71 8 71.8 subgroups 65.2% 652 65 (65.2 41.0% 410 41 0 78.6% 786 78 6 (78.6 82.6. 826 82.6 . 82 82.6) Offlabel Off label 60.5% 605 60 5 (60.5 47.9% 479 47 9 offlicense off license 25.3% 253 25 3 (25.3 29.0% 290 29 used 57.8% 578 57 (57.8% shock weeks Conclusions system offlabel 1 20 28. 7 71. 65.2 (65. 41.0 4 78.6 (78. 82. 60.5 (60. 47.9 25.3 (25. 29.0 57.8 (57.8 65. (65 41. 78. (78 60. (60 47. 25. (25 29. 57. (57. (6 (7 (2 (57 ( (5