RESUMO Objetivo: Avaliar a influência da imersão em diferentes soluções desinfetantes na microdureza e rugosidade de uma resina acrílica de termoativação. Métodos: Corpos de prova de resina acrílica termopolimerizável foram imersos em água destilada, vinagre comercial de uso doméstico, hipoclorito de sódio e peróxido de hidrogênio, por períodos de 150 h ou 300 h (n=10). A microdureza Knoop e a rugosidade superficial dos corpos de prova foram avaliadas com o uso de microduro?metro e rugosímetro, respectivamente. Os dadosforam analisados com o teste análise de variância a dois critérios e Holm-Sidak, com nível de significância de 5%. Resultados: Osvalores de microdureza variaram de 16,90 ± 0,33 a 17,80 ± 0,51 e a rugosidade, de 0,05 ± 0,01a 0,08 ± 0,02. Não houve diferença nos resultados de microdureza e rugosidade entre os grupos e tempos (p>0.05). Conclusão: Dentro das limitações do estudo, é possível concluir que a utilização de vinagre ou de peróxido de hidrogênio, como alternativas para a desinfecção de resina acrílica, não provocam efeitos deletérios na dureza e no polimento da resina acrílica termoativada utilizada para confecção de próteses, nem a médio nem a longo prazo.
ABSTRACT Objective: The aim of the present study was to evaluate the influence, of immersion in different disinfectant solutions, on microhardness and surface roughness of a heat-cured acrylic resin. Methods: Specimens were immersed in distilled water, commercial vinegar for domestic use, sodium hypochlorite and hydrogen peroxide, for 150 hours or 300 hours (n=10). After periods of immersion, Knoop microhardness and surface roughness were evaluated using a microhardness tester and a roughness tester, respectively. The data were analyzed using two-way ANOVA and Holm-Sidak, at a level of significance of 5%. Results: The microhardness values ranged from 16.90 ± 0.33 to 17.80 ± 0.51 and roughness values from 0.05 ± 0.01 to 0.08 ± 0.02. There is no difference in microhardness and roughness between groups and times (p>0.05). Conclusion: Within the limitations of this study, it is possible to conclude that vinegar and hydrogen peroxide, as alternative disinfectant solutions for acrylic resin devices, did not promote deleterious effects on microhardness and polishing of a heat-cured acrylic resin used for the fabrication of prostheses, neither in the medium term nor the long term.