O estudo anatômico do encéfalo em cortes é facilitado empregando-se métodos de coloração para substância cinzenta. Os métodos mais freqüentemente empregados são os de Barnard, Robert e Brown, Mulligan e Green. O objetivo deste estudo foi determinar qual dessas técnicas apresenta melhores resultados com relação à diferenciação entre substâncias branca e cinzenta. Trinta cortes coronais de hemisfério cerebral humano foram submetidos às três técnicas, comparados entre si e analisados de acordo com três parâmetros estabelecidos: grau de diferenciação entre as substâncias branca e cinzenta; presença de linha única e contínua separando a substância branca do córtex cerebral; grau de impregnação da coloração em outros locais de substância branca. Atribuíram-se pontuações de 0 a 3 conforme a presença destes parâmetros, cada corte recebendo pontuação total que variava de 0 a 9. Após análise estatística, a técnica de Barnard, Robert e Brown apresentou média 8,33; a de Green 7,93 e a de Mulligan, 7,5, com diferença estatisticamente significativa.
Studing neuroanatomy at brain slices with gray matter staining techniques has several advantages. More often, the models described by Barnard, Robert and Brown, Mulligan, and Green are used. The aim of this study was to identify which of them achieves the best results on differentiation between the gray and the white matter. Thirty coronal slices of human brains underwent staining by the three techniques, and thus compared and analysed according this three parameters: degree of differentiation between white and gray matter, presence of a single and uninterrupted line dividing the white matter from the brain cortex; and degree of impregnation of the color staining in the white matter; scores from 0 to 3 have been given for the three parameters, with total score from 0 to 9. After statistic analysis, the Barnard, Robert and Brown model showed the best results, followed by Green's and Mulligan's.