OBJETIVO: Analisar a prevalência de quedas em idosos frágeis, suas consequências e fatores demográficos associados. MÉTODOS: Estudo epidemiológico e transversal com amostra probabilística de 240 idosos em Ribeirão Preto, SP. A coleta de dados foi realizada no período de novembro de 2010 a fevereiro de 2011. Foi aplicado questionário que incluiu dados sociodemográficos, avaliação de quedas e a Escala de Fragilidade de Edmonton. Foram realizadas análises uni e bivariada. RESULTADOS: A média de idade foi de 73,5 (dp=:8,4) anos, maior no sexo feminino; 25% dos entrevistados tinham idade ≥ 80 anos; 11,3% apresentaram fragilidade moderada e 9,6% fragilidade severa. A prevalência de quedas no idoso frágil foi de 38,6%, maior no sexo feminino e nos idosos mais jovens (60 a 79 anos); 26,8% sofreram de uma a duas quedas, 27,1% ocorreram no dormitório, 84,7% caíram da própria altura, 55,9% apresentaram alteração do equilíbrio, 54,2% sofreram escoriações e 78% apresentaram medo de sofrer nova queda; houve maior chance de queda no idoso frágil 1,973 (1,094;3,556) quando comparado ao não frágil. CONCLUSÕES: É necessária a abordagem da saúde do idoso frágil, principalmente quanto ao risco de quedas, maior investimento nas estratégias de prevenção dessas síndromes e na formação de recursos humanos preparados para melhor atender essa população.
OBJECTIVE To measure the prevalence in frail elderly people, their consequences and associated demographic factors. METHODS This was an epidemiological and cross-sectional study with a probabilistic sample composed of 240 elderly people (≥ 60 years) living in Ribeirão Preto, Sao Paulo state. Data were collected between November 2010 and February 2011, through a questionnaire that included socio-demographic data, fall assessment and the Edmonton Frailty Scale. Uni-variate and bivariate analyses were carried out. RESULTS The mean age was 73.5 (± 8.4), with higher ages among women; 25% of the interviewees were aged 80 or older; 11.3% presented moderate frailty and 9.6% severe frailty. The prevalence of falls in frail elderly participants corresponded to 38.6%; higher levels were found among women and younger subjects (60 to 79 years old); 26.8% were victims of 1 to 2 falls, 27.1% of which occurred in the bedroom, 84.7% fell from their own height, 55.9% lost their balance, 54.2% suffered scratches and 78% were afraid of suffering a new fall. Higher fall prevalence levels were found in frail elderly 1,973 (1,094-3,556) compared to non-frail. CONCLUSIONS We highlight the importance of addressing the health of frail elderly people, especially regarding the risk of falls, as well as of increasing investment in prevention strategies of these syndromes and in the formation of train like a virgin ed human resources to better care for this population.
OBJETIVO: Analizar la prevalencia de caídas en ancianos frágiles, sus consecuencias y factores demográficos asociados. MÉTODOS: Estudio epidemiológico y transversal con muestra probabilística de 240 ancianos en Ribeirao Preto, SP, Brasil. La colección de datos se realizó en el período de noviembre de 2010 a febrero de 2011. Se aplicó cuestionario que incluyó datos sociodemográficos, evaluación de caídas y la escala de fragilidad de Edmonton. Se realizaron análisis uni y bivariado. RESULTADOS: El promedio de edad fue de 73,5 (ds =8,4) años, mayor en el sexo femenino; 25% de los entrevistados tenían edad ≥ 80 años; 11,3% presentaron fragilidad moderada y 9,6% fragilidad severa. La prevalencia de caídas en el anciano frágil fue de 38,6%, mayor en el sexo femenino y en ancianos más jóvenes (60 a 79 años); 26,8% sufrieron de una a dos caídas, 27,1% ocurrieron en el dormitorio, 84,7% cayeron de su propia altura, 55,9% presentaron alteración del equilibrio, 54,2% sufrieron escoriaciones y 78% presentaron miedo de sufrir nueva caída; hubo mayor chance de caída en el anciano frágil, 1,973 (1,094; 3,556) con respecto con el no frágil. CONCLUSIONES: Es necesario el abordaje de la salud del anciano frágil, principalmente frente al riesgo de caídas, mayor inversión en las estrategias de prevención de tales síndromes y en la formación de recursos humanos preparados para mejor atender dicha población.