Resumo Contexto A diminuição da capacidade de marcha em pacientes com doença arterial periférica é frequentemente um problema clínico e limita a qualidade de vida e as atividades diárias desses indivíduos. O exercício físico é importante nesse cenário, pois melhora tanto a distância caminhada diária quanto a capacidade de suportar a claudicação intermitente relacionada às limitações da doença periférica. Objetivos Comparar os efeitos do treinamento aeróbico (TA) e do treinamento aeróbico combinado com exercícios de resistência (TC) na distância percorrida livre de dor (DPLD) e na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em pacientes com doença arterial periférica (DAP). Métodos Vinte pacientes com sintomas de claudicação foram randomizados para TA ou TC. Os treinamentos foram realizados em 24 sessões, duas vezes por semana. A DPLD foi avaliada por meio do teste de caminhada de 6 minutos, e a QVRS foi medida pelo instrumento da avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-BREF), no início e após o treinamento. Para avaliar as diferenças entre os grupos para DPLD e os domínios da QVRS, foi utilizado o modelo de equações de estimativa generalizada, testando os efeitos principais do grupo e tempo, bem como os respectivos efeitos de interação. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Dezessete pacientes (idade média: 63±9 anos; 53% do sexo masculino) completaram o estudo. Ambos os grupos apresentaram melhora na claudicação, refletida por um aumento significativo na DPLD: grupo controle aeróbico - de 149 m para 299 m (P < 0,001); grupo de treinamento combinado - de 156 m para 253 m (P < 0,001). Os domínios da QVRS também melhoraram de forma semelhante em ambos os grupos (capacidade física, aspectos psicológicos e qualidade de vida autorreferida; P = 0,001, P = 0,003 e P = 0,011, respectivamente). Conclusões Ambos os treinamentos melhoraram de forma semelhante a DPLD e a QVRS em pacientes com DAP. Não há vantagens em associar o treinamento de força ao treinamento aeróbico convencional. O estudo não permite concluir que o TC é uma boa estratégia para esses pacientes quando comparado ao treinamento clássico. indivíduos cenário (TA (TC (DPLD (QVRS DAP . (DAP) 2 sessões semana minutos WHOQOLBREF, WHOQOLBREF WHOQOL BREF , (WHOQOL-BREF) generalizada tempo interação 005 0 05 0,0 significativos idade média 639 63 9 63± anos 53 masculino 14 29 0,001 0001 001 0,001) 15 25 0,001. física autorreferida 0003 003 0,00 0011 011 0,011 respectivamente. respectivamente respectivamente) convencional clássico (DAP (WHOQOL-BREF 00 0, 5 1 000 01 0,01
Abstract Background Decreased walking ability in patients with peripheral arterial disease is often a clinical problem and limits the quality of life and daily activities of these subjects. physical exercise is important in this scenario, as it improves both the daily walking distance and the ability to withstand intermittent claudication related to the limitations of the peripheral disease. Objectives Our aim was to compare the effects of two types of exercise training (aerobic training and aerobic training combined with resistance exercises) on pain-free walking distance (PFWD) and health-related quality of life (HRQoL) in a sample composed of patients with peripheral artery disease (PAD). Methods Twenty patients with claudication symptoms were randomized to either aerobic control (AC) N= 9, or combined training (CT) N= 8, (24 sixty-minute sessions, twice a week). The total walking distance until onset of pain due to claudication was assessed using the 6-minute walk test and HRQoL was measured using the WHOQOL-bref questionnaire (general and specific domains) at baseline and after training. We used generalized estimating equations (GEE) to assess the differences between groups for the PFWD and HRQoL domains, testing the main group and time effects and their respective interaction effects. P values < 0.05 were considered statistically significant. Results Seventeen patients (mean age 63±9 years; 53% male) completed the study. Both groups experienced improvement in claudication, as reflected by a significant increase in PFWD: AC, 149 m to 299 m (P<0.001); CT, 156 m to 253 m (P<0.001). HRQoL domains also improved similarly in both groups (physical capacity, psychological aspects, and self-reported quality of life; P=0.001, P=0.003, and P=0.011 respectively). Conclusions Both aerobic and combined training similarly improved PFWD and HRQoL in PAD patients. There are no advantages in adding strength training to conventional aerobic training. This study does not support the conclusion that combined training is a good strategy for these patients when compared with classic training. subjects scenario exercises painfree free (PFWD healthrelated health (HRQoL PAD. . (PAD) AC (AC N 9 CT (CT 8 24 (2 sixtyminute sixty minute sessions week. week week) 6minute 6 WHOQOLbref WHOQOL bref general GEE (GEE 005 0 05 0.0 mean 639 63 63± years 53 male 14 29 P<0.001 P0001 001 (P<0.001) 15 25 P<0.001. capacity aspects selfreported self reported P=0.001 P0003 003 P=0.003 P0011 011 P=0.01 respectively. respectively respectively) (PAD 2 ( 00 0. 5 1 P<0.00 P000 (P<0.001 P=0.00 P001 01 P=0.0 P<0.0 P00 (P<0.00 P=0. P<0. P0 (P<0.0 P=0 P<0 (P<0. P= P< (P<0 (P< (P