Resumo: A Guatemala é um dos países latino-americanos com maiores desigualdades no acesso aos serviços de saúde, especialmente na atenção primária à saúde. Múltiplas reformas foram propostas para resolver os problemas de acessibilidade sem o sucesso esperado, por serem experiências isoladas ou devido à descontinuidade em sua implementação. Dada a ausência de uma tradição consolidada em avaliação, não é possível conhecer outros fatores associados. Assim, este trabalho teve como objetivo analisar as brechas que afetam o ambiente institucional do Ministério da Saúde Pública e Assistência Social (MSPAS). O referencial teórico de análise das capacidades institucionais foi utilizado para apontar os principais desafios a serem enfrentados pela instituição em seu ambiente macro e microinstitucional. Argumenta-se que a pouca capacidade institucional provocada pelos processos de adequação estrutural enfraquece a capacidade de resposta do MSPAS para garantir o direito à saúde, situação evidenciada durante a pandemia da COVID-19. O ambiente macroinstitucional da Guatemala limita o desenvolvimento das capacidades institucionais por não ter uma tradição democrática consolidada. Além disso, há uma baixa capacidade estatal dada a falta de um direcionamento claro quanto a seus objetivos, o desfinanciamento e a abordagem biomédico-hegemônica do modelo de atendimento que limita a ação a partir de uma abordagem de promoção da saúde. O presente artigo demonstrou a existência de limitações ao desenvolvimento de capacidades institucionais e a importância do fortalecimento do campo das políticas, planejamento e gestão em saúde.

Abstract: Guatemala is one of the Latin American countries with the greatest inequalities in access to health services, especially in primary health care. Multiple reforms have been proposed to solve accessibility problems but did not achieve the expected success, either for being isolated experiments or due to their interrupted implementation. Other associated factors are yet unknown, given the absence of a consolidated evaluation over time. Thus, this study aimed to analyze the gaps that affect the institutional environment of the Guatemalan Ministry of Public Health and Social Assistance (MSPAS, acronym in Spanish). The theoretical framework of analysis of Institutional Capabilities was used to point out the main challenges to be faced by the institution in its macro- and micro-institutional environment. It is argued that the low institutional capability caused by the structural adequacy processes weakens the response capacity of the MSPAS to guarantee the right to health, which was evidenced during the COVID-19 pandemic. Guatemala’s macro-institutional environment limits the development of institutional capabilities due to the lack of a consolidated democratic tradition. Moreover, the State holds a poor capacity given the lack of a clear direction regarding its objectives, the lack of funding, and the biomedical-hegemonic approach of the care model that limits action from a health promotion approach. This article demonstrated the existence of limitations to the development of institutional capabilities and the importance of strengthening the field of health policies, planning, and management.

Resumen: Guatemala es uno de los países de Latinoamericana con mayores inequidades en el acceso a servicios de salud, especialmente en la atención primaria de salud. Múltiples reformas han sido propuestas para solucionar los problemas de accesibilidad sin el éxito esperado, debido a ser experiencias aisladas o la discontinuidad en su implementación. Dada la ausencia de una tradición consolidada en evaluación, no es posible conocer otros factores asociados. De tal forma, el presente trabajo objetivó analizar brechas que inciden en el entorno institucional del Ministerio de Salud Pública y Asistencia Social (MSPAS). Fue utilizado el referencial teórico de análisis de capacidades institucionales para apuntar principales desafíos a ser enfrentados por la institución en su entorno macro-institucional y micro-institucional. Se argumenta que la poca capacidad institucional provocada por los procesos de ajuste estructural debilita la capacidad de respuesta del MSPAS para la garantía del derecho a la salud, situación evidenciada durante la pandemia por COVID-19. El entorno macro-institucional guatemalteco limita el desarrollo de capacidades institucionales al no contar con una tradición democrática consolidada. Sumado, existe una baja capacidad estatal dada la falta de direccionamiento claro sobre sus objetivos, el desfinanciamiento y el enfoque biomédico-hegemónico del modelo de atención que limita el actuar desde un enfoque promocional de la salud. El presente artículo demostró la existencia de limitaciones al desarrollo de capacidades institucionales y la importancia de fortalecer el campo de políticas, planificación y gestión sanitarias.

Resumo: A Guatemala é um dos países latino-americanos com maiores desigualdades no acesso aos serviços de saúde, especialmente na atenção primária à saúde. Múltiplas reformas foram propostas para resolver os problemas de acessibilidade sem o sucesso esperado, por serem experiências isoladas ou devido à descontinuidade em sua implementação. Dada a ausência de uma tradição consolidada em avaliação, não é possível conhecer outros fatores associados. Assim, este trabalho teve como objetivo analisar as brechas que afetam o ambiente institucional do Ministério da Saúde Pública e Assistência Social (MSPAS). O referencial teórico de análise das capacidades institucionais foi utilizado para apontar os principais desafios a serem enfrentados pela instituição em seu ambiente macro e microinstitucional. Argumenta-se que a pouca capacidade institucional provocada pelos processos de adequação estrutural enfraquece a capacidade de resposta do MSPAS para garantir o direito à saúde, situação evidenciada durante a pandemia da COVID-19. O ambiente macroinstitucional da Guatemala limita o desenvolvimento das capacidades institucionais por não ter uma tradição democrática consolidada. Além disso, há uma baixa capacidade estatal dada a falta de um direcionamento claro quanto a seus objetivos, o desfinanciamento e a abordagem biomédico-hegemônica do modelo de atendimento que limita a ação a partir de uma abordagem de promoção da saúde. O presente artigo demonstrou a existência de limitações ao desenvolvimento de capacidades institucionais e a importância do fortalecimento do campo das políticas, planejamento e gestão em saúde. Resumo latinoamericanos latino americanos saúde esperado implementação avaliação associados Assim MSPAS. . (MSPAS) microinstitucional Argumentase Argumenta se COVID19. COVID19 COVID 19. 19 COVID-19 disso objetivos biomédicohegemônica biomédico hegemônica políticas (MSPAS COVID1 1 COVID-1 COVID-

Abstract: Guatemala is one of the Latin American countries with the greatest inequalities in access to health services, especially in primary health care. Multiple reforms have been proposed to solve accessibility problems but did not achieve the expected success, either for being isolated experiments or due to their interrupted implementation. Other associated factors are yet unknown, given the absence of a consolidated evaluation over time. Thus, this study aimed to analyze the gaps that affect the institutional environment of the Guatemalan Ministry of Public Health and Social Assistance (MSPAS, acronym in Spanish). The theoretical framework of analysis of Institutional Capabilities was used to point out the main challenges to be faced by the institution in its macro- and micro-institutional environment. It is argued that the low institutional capability caused by the structural adequacy processes weakens the response capacity of the MSPAS to guarantee the right to health, which was evidenced during the COVID-19 pandemic. Guatemala’s macro-institutional environment limits the development of institutional capabilities due to the lack of a consolidated democratic tradition. Moreover, the State holds a poor capacity given the lack of a clear direction regarding its objectives, the lack of funding, and the biomedical-hegemonic approach of the care model that limits action from a health promotion approach. This article demonstrated the existence of limitations to the development of institutional capabilities and the importance of strengthening the field of health policies, planning, and management. Abstract services success implementation unknown time Thus MSPAS, (MSPAS Spanish. Spanish . Spanish) macro microinstitutional micro COVID19 COVID 19 COVID-1 pandemic Guatemalas s macroinstitutional tradition Moreover objectives funding biomedicalhegemonic biomedical hegemonic policies planning management COVID1 1 COVID-

Resumen: Guatemala es uno de los países de Latinoamericana con mayores inequidades en el acceso a servicios de salud, especialmente en la atención primaria de salud. Múltiples reformas han sido propuestas para solucionar los problemas de accesibilidad sin el éxito esperado, debido a ser experiencias aisladas o la discontinuidad en su implementación. Dada la ausencia de una tradición consolidada en evaluación, no es posible conocer otros factores asociados. De tal forma, el presente trabajo objetivó analizar brechas que inciden en el entorno institucional del Ministerio de Salud Pública y Asistencia Social (MSPAS). Fue utilizado el referencial teórico de análisis de capacidades institucionales para apuntar principales desafíos a ser enfrentados por la institución en su entorno macro-institucional y micro-institucional. Se argumenta que la poca capacidad institucional provocada por los procesos de ajuste estructural debilita la capacidad de respuesta del MSPAS para la garantía del derecho a la salud, situación evidenciada durante la pandemia por COVID-19. El entorno macro-institucional guatemalteco limita el desarrollo de capacidades institucionales al no contar con una tradición democrática consolidada. Sumado, existe una baja capacidad estatal dada la falta de direccionamiento claro sobre sus objetivos, el desfinanciamiento y el enfoque biomédico-hegemónico del modelo de atención que limita el actuar desde un enfoque promocional de la salud. El presente artículo demostró la existencia de limitaciones al desarrollo de capacidades institucionales y la importancia de fortalecer el campo de políticas, planificación y gestión sanitarias. Resumen salud esperado implementación evaluación asociados forma MSPAS. . (MSPAS) macroinstitucional macro microinstitucional. microinstitucional micro institucional. micro-institucional COVID19. COVID19 COVID 19. 19 COVID-19 Sumado objetivos biomédicohegemónico biomédico hegemónico políticas sanitarias (MSPAS COVID1 1 COVID-1 COVID-

Resumo O estudo analisa a elaboração de respostas para o enfrentamento da pandemia da COVID-19 na América Latina. Trata-se de um estudo descritivo com base em análise de documentos, dados e medidas políticas adotadas ou anunciadas entre março e dezembro de 2020 em 14 países latino-americanos. A análise compreendeu a apreciação de teor, conteúdo e abrangência das medidas políticas para contenção e mitigação sanitárias e para a reorganização dos serviços de saúde identificadas nos sites governamentais. Complementarmente, incluiu-se indicadores quantitativos demográficos e relativos à situação epidemiológica e resultado do Sringency index. No geral, as respostas dos países latino-americanos foram heterogêneas, apesar de multisetoriais, caracterizando a complexidade e diversidade decisória frente à pandemia. Conclui-se que ainda há muito a refletir sobre as consequências das fragilidades normativas para a consecução das necessidades multidimensionais durante crises sanitárias. COVID19 COVID 19 COVID-1 Latina Tratase Trata se documentos 202 1 latinoamericanos. latinoamericanos latino americanos. americanos teor governamentais Complementarmente incluiuse incluiu index geral heterogêneas multisetoriais Concluise Conclui COVID1 COVID- 20 2

Abstract The study analyzes the development of responses to address the COVID-19 pandemic in Latin America. It is a descriptive study based on an analysis of documents, data, and policy measures adopted or announced between March and December 2020 in 14 Latin American countries. The analysis included assessment of the content, tenor, and scope of policy measures for containment and mitigation, health care, and reorganization of health services identified on government websites. In addition, quantitative demographic indicators were included, as well as those related to the epidemiological situation and the result of the Stringency index. In general, the responses of Latin American countries were heterogeneous, albeit multisectoral, characterizing the complexity and diversity of decision making when confronting a pandemic. The conclusion drawn is that there is still a great deal to reflect upon with respect to the consequences of regulatory weaknesses for the achievement of multidimensional demands during health crises. COVID19 COVID 19 COVID-1 America documents data 202 1 content tenor mitigation care websites addition index general heterogeneous multisectoral crises COVID1 COVID- 20 2

Resumo O estudo analisa a elaboração de respostas para o enfrentamento da pandemia da COVID-19 na América Latina. Trata-se de um estudo descritivo com base em análise de documentos, dados e medidas políticas adotadas ou anunciadas entre março e dezembro de 2020 em 14 países latino-americanos. A análise compreendeu a apreciação de teor, conteúdo e abrangência das medidas políticas para contenção e mitigação sanitárias e para a reorganização dos serviços de saúde identificadas nos sites governamentais. Complementarmente, incluiu-se indicadores quantitativos demográficos e relativos à situação epidemiológica e resultado do Sringency index. No geral, as respostas dos países latino-americanos foram heterogêneas, apesar de multisetoriais, caracterizando a complexidade e diversidade decisória frente à pandemia. Conclui-se que ainda há muito a refletir sobre as consequências das fragilidades normativas para a consecução das necessidades multidimensionais durante crises sanitárias.

Abstract The study analyzes the development of responses to address the COVID-19 pandemic in Latin America. It is a descriptive study based on an analysis of documents, data, and policy measures adopted or announced between March and December 2020 in 14 Latin American countries. The analysis included assessment of the content, tenor, and scope of policy measures for containment and mitigation, health care, and reorganization of health services identified on government websites. In addition, quantitative demographic indicators were included, as well as those related to the epidemiological situation and the result of the Stringency index. In general, the responses of Latin American countries were heterogeneous, albeit multisectoral, characterizing the complexity and diversity of decision making when confronting a pandemic. The conclusion drawn is that there is still a great deal to reflect upon with respect to the consequences of regulatory weaknesses for the achievement of multidimensional demands during health crises.

ABSTRACT The present essay sought to describe the role of Primary Healthcare (PHC) in Guatemala, discussing its limits and potentialities at public policies implementation to contain the Covid-19 pandemic. Official government sources were compared to international experiences and scientific literature on PHC. A socio-demographic characterization and health system description were made, followed by stating the government’s measures to contain the pandemic. It proposes four lines to analyze the role of PHC: addressing social vulnerability, care coordination, epidemiological surveillance, and health promotion and intersectionality. It discusses the historical deficiencies of the Guatemalan health system affecting the pandemic’s management, characterized by a hospital-centered approach, temporary investment, flexible social distancing strategies, and the lack of dialogue with the population. International experience indicates that territorialized PHC with population assignment has an impact on reducing inequities, coordinating care for health promotion, strengthening epidemiological surveillance systems, and increasing intersectionality. Guatemala must recognize the potential of PHC to carry out structural and organizational reforms with intercultural, gender equity, social, and intersectional perspectives.

RESUMEN El presente ensayo buscó describir el rol de la Atención Primaria en Salud (APS) en Guatemala en la implementación de políticas públicas para la contención de la pandemia, y discutir sus límites y potencialidades. Fueron utilizadas fuentes oficiales de gobierno, cotejadas con experiencias internacionales y literatura científica sobre APS. Inicialmente se describieron el contexto sociodemográfico y el sistema de salud guatemalteco y las principales medidas gubernamentales para contener la Covid-19. Para analizar el papel de la APS se seleccionaron cuatro líneas de análisis: abordaje de la vulnerabilidad social, coordinación del cuidado, vigilancia epidemiológica y promoción e intersectorialidad en salud. Se discuten las dificultades históricas del sistema de salud guatemalteco, que repercuten en la gestión de la pandemia con enfoque hospitalario, inversión temporal, medidas flexibles de aislamiento social y ausencia de diálogo con la población. La experiencia internacional indica que la APS territorializada, con adscripción poblacional, tiene impacto en la disminución de las inequidades, en la coordinación del cuidado para promoción de la salud, en el fortalecimiento de los sistemas de vigilancia epidemiológica y en el incremento de la intersectorialidad. Guatemala debe reconocer las potencialidades de la APS para realizar reformas estructurales y organizacionales con perspectiva intercultural, de género, participación social e intersectorialidad.

ABSTRACT The present essay sought to describe the role of Primary Healthcare (PHC) in Guatemala, discussing its limits and potentialities at public policies implementation to contain the Covid-19 pandemic. Official government sources were compared to international experiences and scientific literature on PHC. A socio-demographic characterization and health system description were made, followed by stating the government’s measures to contain the pandemic. It proposes four lines to analyze the role of PHC: addressing social vulnerability, care coordination, epidemiological surveillance, and health promotion and intersectionality. It discusses the historical deficiencies of the Guatemalan health system affecting the pandemic’s management, characterized by a hospital-centered approach, temporary investment, flexible social distancing strategies, and the lack of dialogue with the population. International experience indicates that territorialized PHC with population assignment has an impact on reducing inequities, coordinating care for health promotion, strengthening epidemiological surveillance systems, and increasing intersectionality. Guatemala must recognize the potential of PHC to carry out structural and organizational reforms with intercultural, gender equity, social, and intersectional perspectives.

RESUMEN El presente ensayo buscó describir el rol de la Atención Primaria en Salud (APS) en Guatemala en la implementación de políticas públicas para la contención de la pandemia, y discutir sus límites y potencialidades. Fueron utilizadas fuentes oficiales de gobierno, cotejadas con experiencias internacionales y literatura científica sobre APS. Inicialmente se describieron el contexto sociodemográfico y el sistema de salud guatemalteco y las principales medidas gubernamentales para contener la Covid-19. Para analizar el papel de la APS se seleccionaron cuatro líneas de análisis: abordaje de la vulnerabilidad social, coordinación del cuidado, vigilancia epidemiológica y promoción e intersectorialidad en salud. Se discuten las dificultades históricas del sistema de salud guatemalteco, que repercuten en la gestión de la pandemia con enfoque hospitalario, inversión temporal, medidas flexibles de aislamiento social y ausencia de diálogo con la población. La experiencia internacional indica que la APS territorializada, con adscripción poblacional, tiene impacto en la disminución de las inequidades, en la coordinación del cuidado para promoción de la salud, en el fortalecimiento de los sistemas de vigilancia epidemiológica y en el incremento de la intersectorialidad. Guatemala debe reconocer las potencialidades de la APS para realizar reformas estructurales y organizacionales con perspectiva intercultural, de género, participación social e intersectorialidad.