Dois experimentos independentes, um na fase pré-inicial (1 a 7 dias) e outro na fase inicial (8 a 21 dias de idade), foram realizados com frangos de corte para avaliar níveis de cálcio e fósforo disponível (Pdisp) em rações suplementadas com 500 unidades de atividade de fitase/kg de ração. Cada experimento constou de um ensaio de desempenho e outro de metabolismo e foi conduzido em esquema fatorial (3 × 4) + 1, sendo três níveis de Pdisp (0,42; 0,37; 0,32% na fase pré-inicial e 0,39; 0,34; 0,29% na fase inicial), quatro níveis de cálcio (0,94; 0,84; 0,74; 0,64% na fase pré-inicial e 0,88; 0,78; 0,68; 0,58% na fase inicial) mais uma ração controle. O controle correspondeu à única ração sem fitase e continha 0,47% de Pdisp e 0,94% de cálcio (fase pré-inicial) ou 0,44% de Pdisp e 0,88% de cálcio (fase inicial). Nos ensaios de desempenho, aos 7 e aos 21 dias de idade, foram avaliados o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar e o teor de cinzas na tíbia. Nos ensaios de metabolismo, determinaram-se a energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn) das rações e os coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CMMS). Na fase pré-inicial, os níveis de cálcio influenciaram o consumo de ração, a EMAn e o CMMS e, na fase inicial, afetaram o conteúdo de cinzas ósseas, a EMAn e o CMMS. Os níveis de Pdisp influenciaram o teor de cinzas na tíbia, a EMAn e o CMMS na fase pré-inicial e as cinzas ósseas e o CMMS na fase inicial. Adicionando 500 unidades de atividade de fitase/kg de ração, é possível reduzir, respectivamente, os níveis de cálcio e Pdisp para 0,64% e 0,37% na fase pré-inicial e 0,58% e 0,29% na fase inicial, pois essa redução não tem efeito negativo sobre o desempenho e a mineralização óssea dos frangos de corte nessas fases.
Two independent experiments, one in pre-starter phase (1 to 7 days) and the other in the starter phase (8 to 21 days of age), were carried out with broilers to evaluate levels of calcium and available phosphorus (aP) in diets supplemented with 500 units of phytase activity/kg of diet. Each experiment consisted of a performance and a metabolic assay, and was conducted in a factorial schedule (3 × 4) + 1, with three aP levels (0.42, 0.37, 0.32% in the pre-starter phase and 0.39, 0.34, 0.29% in the starter phase), four calcium levels (0.94, 0.84, 0.74, 0.64% in the pre-starter phase and 0.88; 0.78, 0.68, 0.58% in the starter phase) plus a control diet. The control corresponded to the only diet without phytase and contained 0.47% of aP and 0.94% of calcium (pre-starter phase) or 0.44% of aP and 0.88% of calcium (starter phase). In the performance assays, at 7 and 21 days of age the feed intake, weight gain, feed conversion and the ash content in the tibia were evaluated. In the metabolic assays the apparent metabolizable energy corrected for nitrogen balance (AMEn) of the feed, and dry matter digestibility coefficients (DMDC) were determined. Calcium levels influenced the feed intake, AMEn and DMDC in the pre-starter phase, and in the starter phase they influenced bone ash, AMEn and DMDC. The aP levels influenced the content of tibia ash, AMEn and DMDC in the pre-starter phase, and bone ash and DMDC in the starter phase. By adding 500 units of phytase activity/kg of diet, it is possible to reduce, respectively, the calcium and aP levels to 0.64% and 0.37% in the pre-starter phase, and to 0.58% and 0.29% in the starter phase, since this reduction does not cause a negative effect on performance or bone mineralization of broilers in the evaluated periods.