OBJETIVO: A consolidação viciosa do rádio distal, por sequela de fratura, pode causar incapacidade funcional, levando o paciente a apresentar dor, perda de força e diminuição da mobilidade. Baseando-se nos excelentes resultados obtidos com o tratamento cirúrgico das fraturas instáveis do rádio distal com a utilização de abordagem volar e o uso de fixação rígida com a placa volar de ângulo fixo, começamos a utilizar o mesmo método para as osteotomias do rádio distal. MÉTODO: Foi realizada uma revisão retrospectiva e encontrou-se 20 pacientes, no período de fevereiro de 2002 a outubro 2009. O tempo de acompanhamento médio foi de 43,9 meses (variando de 12-96 meses). A indicação cirúrgica foi de dor persistente, deformidade e limitação funcional após fratura de deslocamento dorsal. RESULTADOS: A deformidade média pré-operatória foi de 27º de inclinação dorsal do rádio distal, 87º de angulação ulnar e 7,3 milímetros de encurtamento do rádio. Todas as osteotomias consolidaram e a média final de angulação volar do rádio distal foi de 6,2º, com 69,3º de angulação ulnar e um milímetro de encurtamento. A mobilidade média do punho aumentou em 19,9º na flexão e em 24º na extensão. No antebraço, a supinação média aumentou em 23,5º e em 21,7º na pronação. A força do punho aumentou de 13,4 para 34,5 libras. CONCLUSÃO: O uso da placa volar de ângulo fixo por abordagem volar para as osteotomias do rádio distal permite uma correção satisfatória das deformidades e elimina a necessidade de remoção do material de síntese por complicações nos tendões.
OBJETIVE: Skewed consolidation of the distal radius, due to sequelae of fractures, may cause functional incapacity, thus leading such patients to present pain, loss of strength and diminished mobility. Based on the excellent results obtained from surgical treatment of unstable fractures of the distal radius through a volar approach and use of rigid fixation with a fixed-angle volar plate, we started to use the same method for osteotomy of the distal radius. METHODS: A retrospective review was conducted, and 20 patients treated between February 2002 and October 2009 were found. The mean length of follow-up was 43.9 months (range: 12 to 96 months). The surgical indications were persistent pain, deformity and functional limitation subsequent to a dorsally displaced fracture. RESULTS: The mean preoperative deformity was 27º of dorsal tilt of the distal radius, 87º of ulnar tilt, and 7.3 mm of shortening of the radius. All the osteotomies consolidated and the final mean volar tilt was 6.2º, with ulnar tilt of 69.3º and shortening of 1 mm. The mean mobility of the wrist increased by 19.9º (flexion) and by 24º(extension). Mean forearm supination increased by 23.5º and pronation by 21.7º. Grip strength increased from 13.4 to 34.5 pounds. CONCLUSION: Use of a fixed-angle volar plate for a volar approach towards osteotomy of the distal radius enables satisfactory correction of the deformities and eliminates the need for removal of the synthesis material caused by tendon complications