OBJETIVO: Avaliar programa de promoção de atividade física e de escolhas alimentares entre adolescentes. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 911 adolescentes de 13 a 18 anos de idade, de escolas públicas de Goiânia, GO, em 2010. Os participantes foram divididos em dois grupos: intervenção (escolas participantes do Projeto Viver Saudável) e controle. Foram considerados como atividade física: deslocamento, aulas de educação física na escola, atividade física fora da escola e no lazer. Foram definidos como ativos aqueles que acumularam 300 ou mais minutos por semana. Quanto às escolhas alimentares, foi classificado como adequado o consumo de alimentos protetores em cinco ou mais dias da semana. Foram realizadas análises estatísticas com teste de Qui-quadrado de Pearson. RESULTADOS: A maioria dos adolescentes foi identificada como inativos ou insuficientemente ativos, com 65,7% no grupo intervenção e 65,2% no grupo controle, sem diferenças significativas entre os grupos e com prevalência maior entre o sexo feminino. Pouco mais da metade dos adolescentes consumiam alimentos protetores da saúde em cinco ou mais dias da semana, sendo 56,6% e 50,4%, respectivamente, nos grupos intervenção e controle (p = 0,373). CONCLUSÕES: A ausência de diferenças quanto a escolhas alimentares e prática de atividade física entre os grupos intervenção e controle indica que o projeto Viver Saudável precisa ser reavaliado visando melhorar a efetividade no cumprimento dos seus objetivos.
OBJECTIVE Evaluate a program promoting exercise and healthy eating among adolescents. METHODS This was a cross-sectional study of 911 adolescents aged 13 to 18 years old in public schools in Goiania, Midwestern Brazil, 2010. The participants were divided into two groups: intervention (schools taking part in the Healthy Living, project) and control. The following were deemed to be exercise: displacement, physical education classes in school, physical activity outside school, and leisure-time physical activity. Pupils who totaled 300 or more minutes per week were defined as active. Consuming protective foods five or more days a week was classified as adequate intake. Statistical analyses made using the Chi-square test. RESULTS Most adolescents were identified as inactive or insufficiently active, 65.7% in the Intervention Group and 65.2% Control Group, showing no significant differences between groups, and with higher prevalence among girls. Slightly more than half of adolescents consumed health protective foods 5 or more days a week, 56.6% in the Intervention Group and 50.4% in the Control Group (p = 0.373). CONCLUSIONS There were no differences between schools in the Intervention Group and Control Group with regard to food choices and physical activity. This indicates that the Healthy Living project needs to be reevaluated to improve the effectiveness in achieving its objectives.
OBJETIVO: Evaluar programa de promoción de actividad física y de escogencias alimenticias entre adolescentes. MÉTODOS: Estudio transversal realizado con 911 adolescentes de 13 a 18 años de edad, de escuelas públicas de Goiania, GO, Brasil, en 2010. Los participantes fueron divididos en dos grupos: intervención (escuelas participantes del proyecto Vivir Saludable) y control. Se consideraron como actividad física: traslado, clases de educación física en la escuela, actividad física fuera de la escuela y durante los momentos de diversión. Se definieron como activos aquellos que acumularon 300 o más minutos por semana. Con respecto a las escogencias alimenticias, se clasificó como adecuado el consumo de alimentos protectores en cinco o más días de la semana. Se realizaron análisis estadísticos con la prueba de Chi-cuadrado de Pearson. RESULTADOS: La mayoría de los adolescentes fue identificada como inactiva o insuficientemente activa, con 65,7% en el grupo de intervención y 65,2% en el grupo control, sin diferencias significativas entre los grupos y con prevalencia mayor entre el sexo femenino. Po más de la mitad de los adolescentes consumían alimentos protectores de la salud en cinco o más días de la semana, siendo 56,6% y 50,4%, respectivamente, en los grupos intervención y control (p=0,373). CONCLUSIONES: La ausencia de diferencias con respecto a las escogencias alimenticias y práctica de actividad física entre los grupos intervención y control indica que el proyecto Vivir Saludable necesita ser reevaluado buscando mejorar la efectividad en el cumplimiento de sus objetivos.