ABSTRACT: Objective: To assess the quality of care during natural childbirth in hospital setting through the Bologna Index. Method This is an observational and cross-sectional study, with a quantitative design, performed in a reference service in obstetric care, located in the Northeast region/Brazil. A form based on the quality indicators of the Bologna Index and guidelines for natural childbirth and puerperal care was used. Data were analyzed through descriptive and inferential statistics. When analyzing the Bologna Index, 1 point was assigned to each variable met; and, after assessing each item, care was classified based on the following sum: “0” for lower quality, “1 to 4” for intermediate quality and “5” for higher quality of care. Results: It was found an average of 3.44 in the Bologna Index, corresponding to intermediate quality care. Among the five variables that make up the Bologna Index, the highest percentages were related to the use of partograph (85.4%), presence of a caregiver at the time of childbirth (94.5%) and skin-to-skin contact between mother and child in the first hour of life (98.1%). Nevertheless, there was a reduced percentage regarding the use of non-supine positions (9.1%) and absence of stimuli in the first clinical period of childbirth (56.3%). Conclusion: there has been progress in the quality of childbirth care in hospital setting, but it is necessary to provide information for the empowerment of women, greater adherence of professionals to good obstetric practices and insertion of nurses in the usual-risk obstetric care.
RESUMO: Objetivo: Avaliar a qualidade da assistência ao parto normal hospitalar por meio do índice de Bologna. Método: Estudo observacional, de corte transversal e delineamento quantitativo realizado em um serviço de referência na atenção obstétrica, na região Nordeste/Brasil. Utilizou-se formulário com base nos indicadores de qualidade do índice de Bologna e diretrizes de assistência ao parto normal e puerpério. Analisaram-se os dados por meio da estatística descritiva e inferencial. Para análise do Índice de Bologna atribuiu-se 1 ponto para cada variável cumprida e após avaliação de cada item, classificou-se a assistência a partir do seguinte somatório: “0” para menor qualidade, “1 a 4” qualidade intermediária e “5” a maior qualidade da assistência. Resultados: Verificou-se média de 3,44 no índice de Bologna, correpondendo a assistência de qualidade intermediária. Dentre as cinco variáveis que compõem o índice de Bologna, os percentuais mais altos foram referentes ao uso do partograma (85,4%), presença de acompanhante no momento do parto (94,5%) e contato pele a pele entre mãe e filho na primeira hora de vida (98,1%). No entanto, houve um percentual reduzido quanto ao uso de posições não supinas (9,1%) e ausência de estímulos no primeiro período clínico do parto (56,3%). Conclusão: Houve avanço na qualidade do cuidado ao parto hospitalar, mas é preciso disponibilizar informações para o empoderamento das mulheres, maior adesão dos profissionais às boas práticas obstétricas e inserção do enfermeiro na assistência obstétrica de risco habitual.
RESUMEN: Objetivo: Evaluar la calidad de la atención durante el parto hospitalario normal mediante el índice de Bologna. Método: Estudio observacional, transversal y diseño cuantitativo realizado en un servicio de referencia en atención obstétrica en la región Nordeste / Brasil. Se utilizó un formulario basado en los indicadores de calidad del índice de Bolonia y las guías de asistencia al parto normal y posparto. Los datos se analizaron mediante estadística descriptiva e inferencial. Para el análisis del Índice de Bolonia, se atribuyó 1 punto a cada variable cumplida y luego de evaluar cada ítem, se clasificó la asistencia en base a la siguiente suma: “0” para calidad inferior, “1 a 4” calidad intermedia y “5” para la más alta. calidad de atención. Resultados: Hubo una media de 3,44 en el índice de Bolonia, correspondiente a una atención de calidad intermedia. Entre las cinco variables que componen el índice de Bolonia, los mayores porcentajes se relacionaron con el uso del partograma (85,4%), la presencia de acompañante en el momento del parto (94,5%) y el contacto piel con piel entre madre y niño en la primera hora de vida (98,1%). Sin embargo, hubo un porcentaje reducido en cuanto al uso de posiciones no supinas (9,1%) y ausencia de estímulos en el primer período clínico del parto (56,3%). Conclusión: Hubo avances en la calidad de la atención durante los partos hospitalarios, pero es necesario brindar información para el empoderamiento de la mujer, mayor adherencia de los profesionales a las buenas prácticas obstétricas e inserción de enfermeras en la atención obstétrica en riesgo habitual.