Our aim in this text is to analyze the effects of the reports on the dematerialization of school by Edgard Faure (1973) and by Jacques Delors (1998). This phenomenon has been accelerated by the COVID-19 pandemic. The agenda of both reports is centered around the encounter of education and Information and Communication Technologies, in close connection with audiovisual and internet resources. Our work hypothesis is that both the discourses around the learning society, one celebrating the use of new teaching techniques, and the other centered on the “demmuring” of childhood, converge as they operate the dematerialization of school, while the pandemic has created a context in which deterritorialization has become temporarily unavoidable. We highlight in our conclusion that, in the current urban context, informed by an idea of education in the sense that all artifacts are educational, learning has become the platform of the already “demmured” and dematerialized spaces-ambiances.
En este texto pretendemos analizar los efectos de los informes de Edgard Faure (1973) y Jacques Delors (1996) sobre la desmaterialización de la escuela acelerada por la pandemia del COVID-19. La agenda de estos dos informes gira en torno al encuentro entre la educación y las Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC), a través de un conjunto de recomendaciones sobre cómo hacer más eficaz la enseñanza y el aprendizaje de los alumnos mediado por el uso de pedagogías alternativas en estrecha relación con los recursos audiovisuales y de Internet. A partir de esta problemática, he aquí nuestra hipótesis de trabajo: el discurso sobre la sociedad del aprendizaje, que elogia el uso de las nuevas tecnologías en la educación, paralelamente al discurso sobre el desmantelamiento de la infancia, que defiende la educación de los niños en contacto directo con la naturaleza, están próximos en su efecto de promover la desmaterialización de la escuela, mientras que la pandemia ha creado el contexto en el que la desmaterialización se ha vuelto temporalmente inevitable. Entre las conclusiones, destacamos que, en el contexto urbano actual, permeado por una idea de educación en el sentido de que todo artefacto es educativo, el aprendizaje se ha convertido en la plataforma de los espacios-entornos ya desempoderados y desmaterializados.
Objetivamos neste texto analisar os efeitos dos relatórios de Edgard Faure (1973) e de Jacques Delors (1996) acerca da desmaterialização da escola acelerada pela pandemia de COVID-19. A agenda desses dois relatórios gira em torno do encontro entre educação e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), via um conjunto de recomendações relativo a como tornar mais eficaz o ensino e a aprendizagem dos estudantes mediados pelo uso de pedagogias alternativas em estreita conexão com recursos audiovisuais e de internet. Decorrente dessa problemática, eis nossa hipótese de trabalho: o discurso sobre a sociedade da aprendizagem, que enaltece o uso das novas tecnologias no ensino, paralelo ao discurso sobre o desemparedamento da infância, que defende a educação das crianças em contato direto com a natureza aproximam-se em seu efeito de promover a desmaterialização da escola, enquanto a pandemia criou o contexto no qual a desmaterialização se tornou temporariamente inevitável. Dentre as conclusões, destacamos que, no contexto urbano atual, perpassado por uma ideia de educação no sentido de que todos os artefatos são educativos, o aprendizado se tornou a plataforma dos espaços-ambiências já desemparedados e desmaterializados.